RESUMO
Objetivo: Avaliar o metabolismo lipídico em uma população de jovens portadores de esquistossomose na forma hepatoesplênica associada a varizes sangrentas de esôfago. Métodos: Foram selecionados, aleatoriamente, 20 jovens com estas anormalidades, submetidos a esplenectomia, ligadura da veia gástrica esquerda e auto-implante de tecido esplênico no omento maior. Como controle foram selecionados 20 adolescentes saudáveis, com a mesma condição sócio-econômico ambiental do grupo estudo. Destes dois grupos, obtiveram-se plasma e eritrócitos de onde foram extraídos, separados e dosados os lipídios neutros, colesterol livre e esterificado, fosfolipídios e triglicerídios. Resultados: A concentração molar de colesterol total do grupo de pacientes foi discretamente reduzida quando comparada ao grupo de indivíduos controles. Resultados similares foram observados com as frações de colesterol esterificado e colesterol livre. Houve redução na concentração de triglicerídios plasmáticos mas não significativa. Os fosfolipídios individuais apresentarem concentração relativa similar aos do grupo controle, entretanto houve redução significativa (p < 0,01) na fração fosfatidiletanolamina dos pacientes, cuja redução não alterou significatvamente os fosfolipídios totais plasmáticos. Na membrana eritrocitária, os níveis de colesterol total e fosfolipídio total, não sofreram alterações significativas. Conclusão: Os dados sugerem haver normalização nos níveis lipídicos no plasma e na membrana eritrocitária dos pacientes submetidos ao tratamento efetuado.
Assuntos
Humanos , Criança , Adolescente , Adulto , Hepatopatias Parasitárias/cirurgia , Lipídeos/metabolismo , Esquistossomose , Esplenectomia , Colesterol , Lipídeos/sangue , Fosfolipídeos , Triglicerídeos/sangue , Varizes Esofágicas e Gástricas/cirurgiaRESUMO
A cefaléia crônica prejudica o cotidiano das crianças e adolescentes. Ao completar 15 anos, 75 por cento das crianças já apresentaram cefaléia, motivando consulta médica. Não há estatísticas específicas publicadas sobre cefaléia em crianças no Recife. O objetivo geral deste trabalho foi fornecer subsídios para implantação de ambulatório docente-assistencial e de pesquisa, de cefaléia crônica. Material: pacientes de 3 a 19 anos, do CISAM. Metodologia: coleta prospectiva, durante cinco meses, por encaminhamento pelo corpo clínico do Serviço; sensibilização dos médicos do Serviço, mantendo canal de demanda...
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Cefaleia , Doença Crônica , Ambulatório HospitalarRESUMO
A desnutrição afeta o neurodesenvolvimento, especialmente no período fetal, por sua dinâmica maturativa. Foram submetidas ao exame neurológico tradicional 110 recém-nascidos pequenos para a idade gestacional (PIG) e 110 adequados (AIG), isto é, com e sem deficit nutricional provenientes das baixas camadas socioeconômicas do Recife, Pernambuco. Os resultados mostraram 50 por cento dos PIG normais, 50 por cento com síndrome neurológica do recém-nascido, predominando a de hiperexcitabilidade (23,63 por cento). Foram mais comuns irritabilidade, hipertonia dos membros, presença de tremor, e alguns casos, com hipotonia axial. Não houve plegias, paresias, assimetrias dimidiadas. Concluiu-se que, no Recife, uma amostra de recém-nascidos...
Assuntos
Recém-Nascido , Recém-Nascido Pequeno para a Idade Gestacional , Exame NeurológicoRESUMO
A criança está em mudança constante, nos seus aspectos físicos, intelectuais e emocionais. É um dinamismo evolutivo originado e refletido pelo sistema nervoso, desde estágios muito precoces do desenvolvimento humano. Este fato torna o exame neurológico tradicional do adulto ineficiente na avaliação infantil. Sem a pretensão de esgotar tão complexo assunto, esta monografia resume dados bibliográficos, revendo fatos históricos, alguns dos tópicos relevantes do neurodesenvolvimento em si mesmo e mostrando pontos da avaliação do sistema nervoso do lactente atualmente utilizada
Assuntos
Humanos , Lactente , Desenvolvimento Infantil , Sistema Nervoso , Exame NeurológicoRESUMO
É feita uma revisão dos distúrbios comportamentais na Infância, mencionando a classificação de Z. Rocha e a do DSM III-R. Descrevem-se mais pormenorizadamente os distúrbios evolutivos do comportamento, incluídos na primeira revisão, e os distúrbios disruptivos do comportamento, incluídos na segunda