Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 1 de 1
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
REME rev. min. enferm ; 24: e1319, fev.2020. tab
Artigo em Inglês, Português | BDENF, LILACS | ID: biblio-1125486

RESUMO

RESUMO Objetivo: analisar as complicações puerperais em mulheres atendidas para o parto pelo setor público de saúde. Método: estudo transversal com 358 puérperas que tiveram parto financiado pelo Sistema Único de Saúde em município do Sul do Brasil. Para a coleta de dados foram realizadas: entrevista com a puérpera na internação hospitalar - pelo menos 12 horas após o parto; consulta ao prontuário materno para levantar informações referentes às características sociodemográficas, intervenções e complicações; e contato telefônico com a puérpera 40 dias após o parto para levantamento de possíveis complicações tardias. As complicações foram analisadas segundo dados sociodemográficos, obstétricos, dados do recém-nascido e intervenção obstétrica realizada durante o trabalho de parto ou parto. A análise de associação foi avaliada por meio do cálculo do qui-quadrado, com nível de significância p≤0,05. Resultados: das puérperas, 31,3% tiveram pelo menos uma complicação puerperal cuja necessidade de antimicrobianos foi a mais frequente (12,8%) e as complicações placentárias as menos frequente (2,5%). A cesariana esteve associada à utilização de antimicrobianos (OR=2,2; p=0,0211) e à reinternação (OR=9,9; p=0,007). Foi observado progressivo aumento de complicações puerperais quanto maior o número de intervenções realizadas, o que indica que os hospitais estudados ainda adotam o modelo medicalizado de assistência ao parto, com elevados índices de intervenções obstétricas. Conclusão: a alta taxa de complicações puerperais esteve associada ao modelo obstétrico medicalizado, o que pode ser evidenciado pela ocorrência de complicações independentes do tipo de parto.


RESUMEN Objetivo: analizar las complicaciones puerperales en mujeres atendidas en salud pública para el parto. Método: estudio transversal con 358 puérperas cuyo parto fue financiado por el Sistema Único de Salud en una ciudad del sur de Brasil. Para la recogida datos se llevaron a cabo los siguientes procedimientos: entrevista con la puérpera internada en el hospital, al menos 12 horas después del parto; consulta del registro materno para obtener información sobre las características sociodemográficas, intervenciones y complicaciones; y contacto telefónico con la puérpera 40 días después del parto para evaluar posibles complicaciones tardías. Las complicaciones se analizaron de acuerdo con los datos sociodemográficos, obstétricos, del recién nacido y de la intervención obstétrica realizada durante el trabajo de parto o el parto. El análisis de asociación se evaluó mediante el cálculo de chi-cuadrado, con un nivel de significación de p≤0.05. Resultados: el 31.3% de las mujeres tuvo al menos una complicación puerperal y necesidad de antimicrobianos como más frecuente (12.8%) y complicaciones placentarias como menos frecuente (2.5%). La cesárea se asoció con el uso de antimicrobianos (OR = 2.2; p = 0.0211) y reingreso (OR = 9.9; p = 0.007). Se observó el aumento progresivo de las complicaciones puerperales cuanto mayor era el número de intervenciones realizadas, lo cual indica que los hospitales estudiados aún adoptan el modelo medicalizado de atención al parto, con mayores tasas de intervenciones obstétricas. Conclusión: la alta tasa de complicaciones puerperales se asoció con el modelo obstétrico medicalizado, lo cual se puede constatar por la aparición de complicaciones, independientemente del tipo de parto.


ABSTRACT Objective: to analyze the puerperal complications in women assisted for childbirth by the public health sector. Method: this is a cross-sectional study with 358 women in the postpartum period who had their childbirth financed by the Unified Health System in a city in southern Brazil. The following procedure was carried out for data collection: an interview with the puerperal woman on hospital admission - at least 12 hours after delivery; consultation of the maternal record to obtain information regarding sociodemographic characteristics, interventions and complications; and telephone contact with the puerperal woman 40 days after delivery to assess possible late complications. Complications were analyzed according to sociodemographic and obstetric data, newborn data, and obstetric intervention performed during labor or delivery. The association analysis was assessed using the chi-square calculation, with a significance level of p≤0.05. Results: among the women in the postpartum period, 31.3% had at least one puerperal complication and the need for antimicrobials was the most frequent (12.8%) and placental complications the least frequent (2.5%). Cesarean section was associated with the use of antimicrobials (OR = 2.2; p = 0.0211) and readmission (OR = 9.9; p = 0.007). The greater the number of interventions performed, there was a progressive increase in puerperal complications, which indicates that the studied hospitals still adopt the medicalized model of childbirth care, with high rates of obstetric interventions. Conclusion: the high rate of puerperal complications was associated with the medicalized obstetric model, which can be evidenced by the complications independent of the type of delivery.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Trabalho de Parto , Período Pós-Parto , Saúde Materna , Sistema Único de Saúde , Saúde Pública , Parto , Serviços de Saúde Materno-Infantil
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA