Aspectos epidemiológicos da hipertensão arterial sistêmica em diabéticos / Epidemiological aspects of high blood pressures in diabetics

Os aspectos epidemiológicos relacionados à HAS foram avaliados 160 pacientes diabéticos dos Hospital Universitário Lauro Wanderley, 105 no ambulatório (A) e 55 nas enfermarias (E), ao longo do período de agosto/94 a julho/96 (2 anos). Foram adotados os critérios da Sociedade Americana de Cardiologia (SAC): PA > 140 x 90 mmHg e da Organização Mundial de Saúde (OMS): PA > 160 x 95 mmHg, para o diagnóstico de HAS. Observamos que a prevalência total de HAS no A foi 58,0 por cento segundo SAC e 37,1 por cento segundo a OMS, na E a prevalência total foi 67,3 por cento segundo a SAC e 49 por cento segundo OMS. No A havia 68 mulheres e 37 homens, na E havia 28 mulheres e 27 homens e a idade variou dos 20 aos 79 anos. Segundo os dois critérios a prevalência de HAS foi maior nas mulheres diabéticas. Não foi encontrada diferença significante nas médias das pressões entre os sexos ao nível ambulatorial, porém, nas enfermarias observou-se que a média da pressão sistólica das mulheres foi significativamente maior (P<0,01) que a dos homens, enquanto a média da PD não apresentou diferença significante

Lepra e gravidez / Leprosy and pregnancy

Os autores após algumas consideraçoes sobre a lepra de modo geral citam uma das classificações da lepra, como também o modo de fazer o diagnóstico; escrevem sobre o lepra e gravidez citando os meios de contaminaçao fetal através do canal da parturiçao pelo muco cervical, como também pelas lesoes lepromatosas do endométrio e da placenta. Em seguida relatam o caso de uma paciente grávida onde a suspeita de lepra foi confirmada pela realizaçao de exames histopatológicos da biópsia da lesao de pele cujo diagnóstico foi de hanseníase virchowiana. Na literatura científica sao raros os casos registrados de pacientes hansenianas e grávidas. Admita-se classicamente que a lepra estava associada com subfertilidade, ou com franca infertilidade, porém depois foi desfeito este conceito. Durante a gestaçao os sintomas que haviam surgido há um ano se agravaram; a gestante teve parto eutócico, nao amamentou e ficou em enfermaria reservada, sendo posteriormente encaminhada para notificaçao à Secretaria de Saúde do município onde reside e orientada para fazer tratamento em hospital credenciado para a patologia. Nos comentários falam sobre a mortalidade infantil, e sobre o papel de infecçao congênita e por fim citam o tratamento medicamentoso da patologia