RESUMO
Neste estudo, de caráter qualitativo, foi analisada a comunicaçäo estabelecida entre mäe-criança-auxiliares de enfermagem durante as situaçöes de aplicaçöes de medicamentos injetáveis em crianças. Foi utilizada a técnica de observaçäo näo participante com anotaçöes de campo em onze situaçöes. Os dados foram categorizados segundo o Modelo Teórico de Forrest. Constatou-se o predomínio das categorias bloqueadoras Desaprovaçäo, Depreciaçäo, Tranquilizando a Mäe com "Clichês" ou Comentários Estereotipados. As categorias facilitadoras apresentaram as subcategorias Reconhecendo os sentimentos e presença da criança e esclarecendo e orientando a mäe ou responsável. Concluiu-se que houve predomínio no uso das categorias bloqueadoras, quando näo foram utilizados recursos de comunicaçäo verbal para interagir com a mäe e criança, näo estabelecendo um relacionamento de amizade e confiança e tornando o relacionamento ineficiente.
Assuntos
Humanos , Injeções/enfermagem , Relações Enfermeiro-Paciente , Relações Profissional-Família , Acompanhantes Formais em Exames Físicos , Assistentes de Enfermagem , ComunicaçãoRESUMO
O estudo descreveu os procedimentos técnicos empregados por auxiliares de enfermagem na administraçäo de medicamentos injetáveis em crianças e comparou-os com os relatos na literatura. Para tanto observou-se trinta e cinco situaçöes de aplicaçäo de medicaçöes em crianças de 1 a 7 anos que receberam injeçöes de medicamentos por via intramuscular em Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município de Ribeiräo Preto e a seguir entrevistaram-se os auxiliares de enfermagem observados. Utilizaram-se dois instrumentos de coleta de dados - um roteiro de observaçäo näo participante, que continha os seguintes itens: descriçäo da técnica de preparo do medicamento, da aplicaçäo e após a retirada da agulha, e a entrevista...