Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 5 de 5
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Trab. Educ. Saúde (Online) ; 20: e00588191, 2022. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1395173

RESUMO

Resumo O modelo de Acesso Avançado ou Aberto (Advanced/Open Access) vem sendo estimulado por gestores e valorizado pela medicina de família e comunidade brasileira como modelo de gestão da clínica na Equipe de Saúde da Família. Este artigo de revisão integrativa discute como essa tecnologia pode qualificar ou prejudicar a Atenção Primária à Saúde. Embora ajude a promover mudanças necessárias em agendas tradicionalmente voltadas para ações programáticas, o modelo tem um forte viés gerencialista. Ao desconsiderar premissas básicas, sua implantação pode resultar em sofrimento do profissional e em sua alienação perante o território e o cuidado integral em saúde, além de reforçar o modelo biomédico e a medicalização social. Apontamos caminhos para que 'avançado' não signifique 'precipitado', destacando que uma implantação com base no diálogo entre trabalhadores, gestores e usuários parece mais coerente com a própria literatura sobre Acesso Avançado e com a produção nacional sobre Acolhimento no Sistema Único de Saúde.


Abstract The Advanced/Open Access model has been encouraged by managers and valued by Brazilian family and community medicine as a model of clinical management in the Family Health Team. This integrative review article discusses how this technology can qualify or hinder Primary Health Care. Although it helps to promote necessary changes in agendas traditionally focused on programmatic actions, the model has a strong managerialist bias. By disregarding basic premises, its implementation may result in professional suffering and alienation from the territory and integral health care, besides reinforcing the biomedical model and social medicalization. We point out ways for 'advanced' not to mean 'precipitate', highlighting that an implementation based on dialogue among workers, managers, and users seems more coherent with the literature on Advanced Access and with the national production on Welcoming in the Unified Health System.


Resumen El modelo de Acceso Avanzado o Abierto (Advanced/Open Access) ha sido estimulado por los gestores y valorado por la medicina de familia y por la comunidad brasileña como modelo de gestión de la clínica en el Equipo de Salud de la Familia. Este artículo de revisión integradora analiza cómo esta tecnología puede calificar o perjudicar la Atención Primaria de Salud. Si bien ayuda a promover cambios necesarios en agendas tradicionalmente enfocadas en acciones programáticas, el modelo tiene un fuerte sesgo administrativista. Al desconocer premisas básicas, su implementación puede resultar en sufrimiento del profesional y en su alienación ante el territorio y del cuidado integral en salud, además de reforzar el modelo biomédico y la medicalización social. Señalamos caminos para que 'avanzado' no signifique 'apresurado', destacando que una implementación basada en el diálogo entre trabajadores, gestores y usuarios parece más coherente con la literatura sobre Acceso Avanzado y con la producción nacional sobre Acogida en el Sistema Único de Salud.


Assuntos
Política de Saúde , Sistema Único de Saúde
2.
Interface (Botucatu, Online) ; 23: e180580, 2019.
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1012461

RESUMO

This paper identified and analyzed some interactions on the internet in the daily of people living with HIV and AIDS (PLHA) in Brazil. As methods we made interviews with PLHA analyzed by content analysis and a virtual ethnography of a secret group of PLHA on Facebook. These are the following results: sociability produced in the internet helps to reduce suffering in relation to prejudice; there are not many welcoming zones for PLHA on the internet; PLHA linked to social networks have more encouragement to not give up the medication; negotiations about medication and symptoms take place in social networks. We conclude that there is a need to have welcoming zones to PLHA on the internet guaranteed by public policy; medical education needs to cover issues related to the internet and health.(AU)


O estudo identificou e analisou algumas interações na internet no cotidiano de pessoas vivendo com HIV/AIDS (PVHA) no Brasil. Como método, realizamos entrevistas com PVHA utilizando análise de conteúdo e uma etnografia virtual de um grupo fechado de PVHA no Facebook. Chegamos aos seguintes resultados: a sociabilidade produzida na internet ajuda a reduzir o sofrimento em relação ao preconceito; não há muitos espaços de acolhimento para PVHA na internet; PVHA vinculadas às redes sociais têm mais incentivo para não desistir da medicação; as negociações sobre medicação e sintomas ocorrem nas redes sociais. Conclui-se que há necessidade de ter espaços de acolhimento às PVHA na internet garantidas por políticas públicas; educação médica precisa abordar questões relacionadas à internet e saúde.(AU)


El estudio identificó y analizó algunas interacciones en internet en el cotidiano de personas que viven con VIH/SIDA (PVHA) en Brasil. Como método, realizamos entrevistas con PVHA utilizando análisis de contenido y una etnografía virtual de un grupo cerrado de PVHA en Facebook. Llegamos a los resultados siguientes: la sociabilidad producida en internet ayuda a reducir el sufrimiento con relación al prejuicio; no hay muchos espacios de acogida para PVHA en internet; PVHA vinculadas a las redes sociales tienen mayor incentivo para no desistir de la medicación; las negociaciones sobre medicación y síntomas ocurren en las redes sociales. Se concluye que existe la necesidad de tener espacios de acogida a PVHA en internet aseguradas por políticas públicas; la educación médica precisa abordar cuestiones relacionadas a internet y a la salud.(AU)

4.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 18(2): 527-536, Fev. 2013.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-662911

RESUMO

O campo da Comunicação e Saúde no Brasil vem se desenvolvendo e se fortalecendo a cada Conferência Nacional de Saúde (CNS). No relatório final da XII CNS, em 2003, torna-se claro o reconhecimento das rádios comunitárias como instrumento de divulgação e produção de temas relacionados ao SUS. O objetivo foi analisar as relações que se estabelecem entre profissionais de saúde, ouvintes/usuários e comunicadores envolvidos com uma rádio comunitária, de modo a entender como são constituídos os nexos entre um programa de rádio sobre saúde e os imaginários desses sujeitos. Para tal, uma abordagem metodológica qualitativa, fazendo-se uso da etnografia e do estudo de recepção. O campo se constituiu de um programa sobre saúde, o Bloco Mulher Saúde, transmitido pela rádio comunitária Rádio Comunidade FM 104,9 no município de Nova Friburgo, RJ. As discussões foram divididas em categorias analíticas. A comunicação comunitária pode contribuir como mediador político-cultural ampliando as possibilidades de expressão das demandas sobre saúde; existe a manutenção e reprodução do linguajar técnico hegemônico em saúde pelos médicos ao participarem de uma rádio comunitária; a comunicação comunitária pode auxiliar na construção de estratégias para ampliar o controle social no SUS.


The field of Communication and Health in Brazil has been developing and getting stronger after each National Health Conference (NHC). In the final report of the XII NHC, in 2003, there was clear recognition that community radio is an instrument for the dissemination and treatment of issues related to the Brazilian Unified Health System (SUS). This study seeks to analyze the relationships that are established between health professionals, listeners/users and popular communicators as a means of understanding the nexus between a radio program on health and the imaginations of the listeners. A qualitative methodological approach was used of ethnographic and media audience methodologies. The field was a radio program about health, Bloco Mulher Saúde, broadcast by the Rádio Comunidade FM 104,9 in Nova Friburgo, State of Rio de Janeiro. The discussions were divided into analytical categories. The conclusion drawn is that community communication can be a cultural and political mediator for the expression of the demands of the community on health; the predominant medical jargon is maintained and reproduced by the physicians when participating on radio; community communication can contribute to the creation of strategies that broaden the social control of SUS.


Assuntos
Humanos , Comunicação , Informação de Saúde ao Consumidor , Educação em Saúde , Rádio , Brasil
5.
Rio de Janeiro; s.n; 2010. 144 p. ilus.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-601251

RESUMO

Comunicação e saúde no Brasil, no que se refere à sua ação política, pode ser identificada, embrionariamente, quando ainda nem se configurava como campo, quando, no relatório final de 1986 da VIII Conferência Nacional de Saúde (CNS), inclui-se como garantia do direito à saúde o “direito à liberdade, à livre organização e expressão”. A partir daí, esse campo vai acumulando forças com os movimentos sociais, culminando no relatório final da XII CNS, em 2003, onde se torna claro o reconhecimento das rádios comunitárias como instrumento de divulgação e produção de temas relacionados ao SUS.Este trabalho tem como objetivo analisar as relações que se estabelecem entre profissionais de saúde, ouvintes/usuários e comunicadores populares envolvidos com uma rádio comunitária, de modo a entender como são constituídos os nexos entre um programa de rádio sobre saúde e os imaginários desses sujeitos. Para isso, utilizou-se uma abordagem metodológica qualitativa, fazendo-se uso da etnografia e do estudo de recepção. O campo empírico se constituiu de um programa de rádio sobre saúde, o Bloco Mulher Saúde, transmitido pela rádio comunitária Rádio Comunidade FM 104,9 no município de Nova Friburgo, RJ. As discussões sobre o material pesquisado foram divididas em categorias analíticas, cuja análise gerou os seguintes resultados: a comunicação comunitária pode contribuir como mediador político-cultural na vocalização das demandas sobre saúde; existe a manutenção e reprodução do linguajar técnico hegemônico em saúde pelos médicos ao participarem de uma rádio comunitária; a comunicação comunitária pode auxiliar na construção de estratégias para ampliar o controle social no SUS.


Communication and health in Brazil, as far as its political action is concerned, can be identified, in an incipient state, in the final 1986 report of the VIII of the National Health Conference (NHC). In this report, the “right to freedom, to the free expression and social organization” is included as a guarantee to the right to health, prior to the constitution of Communication and health as a field of investigation. Since then, this field has been strengthened with social movements, in a process that culminates, in the final 2003 report of the XII NHC, with the recognition of community radios as an instrument of production and divulgation of themes related to the SUS (Brazilian Unified Health System). This study aims at analyzing the relations between health professionals, listeners/users and popular communicators within a community radio, as a means of characterizing the nexus between a radio program on health and the conceptions and/or expectations of the people involved in it. It was used a qualitative methodological approach, by making use of ethnographic and media audience methodologies. The empirical field was through a radio program about health, Block Women's Health, broadcasted by the community radio Rádio Comunidade FM 104,9 in Nova Friburgo, RJ. The data was divided into analytical categories and the analysis gave rise to the following results: the community communication can be a cultural-political mediator for the expression of the community’s demands on health; the hegemonic medical jargon is maintained and reproduced by the medical doctors who participate in a community radio; the community communication can contribute to the creation of strategies that broaden the social control of the SUS.


Assuntos
Humanos , Comunicação em Saúde , Participação da Comunidade/psicologia , Participação da Comunidade/tendências , Saúde Pública/tendências , Sistema Único de Saúde/organização & administração , Sistema Único de Saúde/tendências , Sistema Único de Saúde , Relatos de Casos , Características Culturais , Política de Saúde
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA