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1.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 33(9): 258-263, set. 2011. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-609070

RESUMO

OBJETIVOS: Avaliar a cobertura do citopatológico em Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSF) e descrever características da não realização deste exame nos últimos três anos. MÉTODOS: Estudo transversal, realizado em Rio Grande (RS), em áreas cobertas pelas Equipes de Saúde da Família (ESF). As entrevistas foram realizadas no domicílio das mulheres, pelos alunos participantes do PET-Saúde. A análise bruta utilizou o software SPSS, onde foram calculados a razão de prevalência, intervalos de confiança de 95 por cento e valor p. A análise multivariada foi realizada por regressão de Poisson, no programa Stata 9.0, onde ingressaram as variáveis com valor p de até 0,20 na análise bruta. No primeiro nível, temos as variáveis idade, ter companheiro e saber ler e escrever. No segundo nível, ingressaram as variáveis número de consultas e oferecimento da coleta de citopatológico. RESULTADOS: A prevalência de citopatológico realizado há 36 meses ou menos foi de 66,3 por cento. Na análise ajustada, as mulheres com idade de 19 anos ou menos (p<0,001), sem companheiro (p<0,001), que não sabiam ler e escrever (p=0,01), que nunca consultaram na unidade básica (p=0,02) e que o exame não havia sido oferecido na consulta (p=0,006), apresentaram maior probabilidade não ter o seu exame de citopatológico coletado nos últimos 36 meses. CONCLUSÃO: O serviço local de saúde mostrou-se pouco efetivo e desigual. Pouco efetivo porque cobriu menor número de mulheres do que o indicado pela Organização Mundial da Saúde e desigual porque o acesso a esse exame variou conforme algumas características das usuárias.


PURPOSE: To evaluate the coverage of Pap smear cytology at Basic Family Health Units (BFHU) and to describe the characteristics of non-performance of this test in the last three years. METHODS: A cross-sectional study was conducted in Rio Grande (RS), Brazil, in areas covered by the Family Health Teams Family (FHT). The interviews were conducted by students participating in the Health-PET, at women’s home. Crude analysis was performed using SPSS software to calculate prevalence ratio, 95 percent confidence intervals and p value. Multivariate analysis was performed by Poisson regression using Stata 9.0 software, which were included the variables with p value of up to 0.20 in the crude analysis. At the first level, the variables were age, having a partner, and literacy. At the second level, the variables were number of visits and offer of a Pap smear. RESULTS: The prevalence of Pap cytology performed 36 months ago or less was 66.3 percent. In adjusted analysis, women aged 19 years or less (p<0.001), without a partner (p<0.001), illiterate (p= 0.01), who had never consulted at the basic unit (p=0.02) and who had not been offered the examination during the visit (p=0.006), were more likely not to have had a cytopathology exam in the last 36 months. CONCLUSION: The local health proved to be ineffective and inequitable. Ineffective because it covers fewer women than indicated by the World Health Organization and uneven because access to this test varied according to some characteristics of the users.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Esfregaço Vaginal/estatística & dados numéricos , Esfregaço Vaginal , Brasil , Estudos Transversais , Saúde da Família , Instalações de Saúde
2.
J. bras. pneumol ; 32(1): 48-55, jan.-fev. 2006. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-430878

RESUMO

OBJETIVO: Considerando a relevância da co-infecção vírus da imunodeficiência humana/tuberculose, este estudo foi desenvolvido para determinar a prevalência e os fatores associados à tuberculose em pacientes residentes em uma zona de alta prevalência das duas infecções. MÉTODOS: Todos os pacientes atendidos no ano de 1999 no Serviço HIV/AIDS do Hospital Universitário da Universidade Federal do Rio Grande foram avaliados retrospectivamente desde o momento do diagnóstico da presença do vírus da imunodeficiência humana, em relação à ocorrência de tuberculose e sua associação com fatores sociodemográficos, comportamentais e imunológicos. RESULTADOS: A amostra incluiu 204 pacientes e a prevalência encontrada de tuberculose foi de 27 por cento. A análise multivariada mostrou que existe uma associação significativa do desenvolvimento de tuberculose com a raça negra (razão de chance: 4,76; intervalo de confiança de 95 por cento: 1,93 -11,72) e uma relação inversa com a contagem de linfócitos TCD4+ no momento do diagnóstico do vírus da imunodeficiência humana (razão de chance: 0,995; intervalo de confiança de 95 por cento: 0,993-0,997). O sexo masculino (razão de chance: 2,49; intervalo de confiança de 95 por cento: 1,15-5,39) e o uso de drogas (razão de chance: 2,1; intervalo de confiança: 95 por cento de 1,02-4,31) podem também ser fatores de risco quando analisados separadamente. CONCLUSÃO: Os fatores responsáveis pelo desenvolvimento da tuberculose entre os pacientes soropositivos para o vírus da imunodeficiência humana incluem os aspectos imunitários e fatores socioeconômicos e demográficos. A alta taxa de tuberculose em pacientes soropositivos torna urgente implementar estratégias que combinem rápida identificação e tratamento dos casos, comunicantes e indivíduos com infecção latente.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Infecções Oportunistas Relacionadas com a AIDS/epidemiologia , Tuberculose Pulmonar/epidemiologia , Infecções Oportunistas Relacionadas com a AIDS/imunologia , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Fatores Socioeconômicos , Tuberculose Pulmonar/imunologia
3.
J. pneumol ; 28(4): 180-186, jul.-ago. 2002. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-339761

RESUMO

Introdução: O Hospital Universitário é referência na cidade de Rio Grande, no Rio Grande do Sul, para pneumopatas crônicos, sendo importante a existência de um programa para cessação do fumo. Objetivos: Analisar a utilização do Questionário de Tolerância de Fagerstrõm como instrumento de medida da magnitude da dependência nicotínica do paciente tabagista e obter subsídios para planejar a conduta terapêutica mais adequada. Material e método: Aplicação do Questionário de Tolerância de Fagerstrõm em pacientes adultos fumantes regulares, dos setores de Clínica Médica e Pneumologia do Hospital Universitário e Santa Casa de Rio Grande durante o período de 12 meses. Foram preenchidos 301 questionários válidos, sendo 40,5 por cento dos entrevistados do sexo feminino e 59,5 por cento do masculino. A média de idade dos participantes foi de 48,6 anos. Conforme a pontuação obtida com o questionário, os pacientes foram classificados segundo sua dependência nicotínica em cinco graus: muito baixa, baixa, média, elevada e muito elevada. Resultados: 54,9 por cento dos fumantes pertenciam ao Grupo de Elevada Dependência Nicotínica ( 6 pontos). Foi encontrada associação entre elevada dependência nicotínica e consumo diário de cigarros ou tempo até o fumar o primeiro cigarro do dia (p < 0,001). Conclusão: A utilização do Questionário de Tolerância de Fagerstrõm mostrou ser de aplicação simples, rápida e de baixo custo, e permitiu identificar mais de 50 por cento dos pacientes com um grau de dependência nicotínica que faz prever desconforto ao deixar de fumar e necessidade de tratamento para controle da síndrome de abstinência


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Inquéritos e Questionários , Tabagismo , Tabagismo/diagnóstico , Índice de Gravidade de Doença
4.
J. pneumol ; 28(2): 77-83, mar.-abr. 2002. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-338928

RESUMO

O tabagismo é um grave problema de saúde pública. A luta antitabágica está em grande parte alicerçada nos profissionais da área da saúde, em especial, nos médicos. O médico frente à sua comunidade é um modelo de conduta e como tal deve dar o exemplo de não fumar. Objetivo: Avaliar a magnitude e distribuição do tabagismo na população médica de Rio Grande, RS, e caracterizar o perfil do fumante. Método: Os dados foram obtidos no ano de 1999, através da aplicação e análise de questionário, elaborado segundo modelo proposto pela OMS, entre 333 médicos, sendo 213 (64 por cento) homens e 120 (36 por cento) mulheres. A média de idade da amostra foi de 43 (± 10,5) anos, com 65,1 por cento no grupo de 30 a 50 anos. Resultados: Constatou-se prevalência de tabagismo atual de 18,3 por cento (15,9 por cento fumantes regulares + 2,4 por cento fumantes ocasionais). A prevalência de tabagismo regular quanto ao gênero foi de 17,8 por cento entre homens e 12,5 por cento entre mulheres, sem diferença estatisticamente significante (p > 0,05). O consumo de cigarros foi, em média, de 24,3 maços/ano, sendo maior no sexo masculino e aumentando com a idade. Verificou-se que 86,8 por cento dos fumantes iniciaram o tabagismo antes dos 20 anos de idade, tendo por motivação, em 63,2 por cento dos casos, a vontade própria e/ou influência dos amigos. Conclusão: Embora a prevalência tabágica entre os médicos rio-grandinos seja inferior à de outros países, ainda é inaceitável, visto que esta categoria tem papel determinante na prevenção e na luta antitabágica, justificando uma campanha contra o fumo entre eles


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Médicos , Tabagismo/epidemiologia , Distribuição por Idade , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Inquéritos e Questionários , Distribuição por Sexo
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