Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 1 de 1
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
DST j. bras. doenças sex. transm ; 31(1): 14-18, mar. 31, 2019.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1119252

RESUMO

Introduction: Post-Exposure Prophylaxis (PEP) is part of a new strategy for the prevention of Human Immunodeficiency Virus transmission adopted by the Brazilian Ministry of Health. The approach involves the use of antiretroviral medication for 28 days after potential exposure to HIV in order to prevent the establishment of infection. Objective: To evaluate the epidemiological profile of patients who seek PEP after consensual sexual activity in a specialized center for infectious diseases in Cascavel, Paraná, Brazil. Methods: This study involved retrospectively evaluating a cohort based on the medical records of patients who received PEP between November 2011 and July 2016. Results: A total of 153 medical records were analyzed and it was observed that more men (77.12%) than women (22.9%) sought PEP. The average age of women and men was 30.05 years and 29.06 years, respectively. Since the implementation of PEP in 2001, the annual demand for the treatment has steadily increased. The majority of patients (96.76%) sought care within the 72-hour deadline for the start of prophylaxis. Although 85.62% of total cases received recommendations for the use of prophylaxis, it was possible to verify adherence to the medication regimen for the recommended time in only 45.90% of cases. Among the patients who adhered to treatment, no cases of seroconversion were observed. A gradual decrease in attendance of follow-up appointments was noted, with approximately 45% of patients abstaining after 30 days of initial care, increasing to nearly 80% after 12 weeks. Conclusion: Despite the apparent efficacy of prophylaxis, keeping track of patients undergoing prophylactic treatment remains difficult. Improved knowledge on the epidemiological profile of the population in question may be expected to guide public policies aimed at the prevention of Acquired Immunodeficiency Syndrome.


A profilaxia pós-exposição (PPE) faz parte das novas estratégias de prevenção da transmissão do vírus da imunodeficiência humana adotadas pelo Ministério da Saúde do Brasil. A abordagem constitui-se do uso de medicação antirretroviral por 28 dias após potencial exposição ao vírus, impedindo que o mesmo se estabeleça no organismo. Objetivo: Avaliar o perfil epidemiológico de pacientes que buscam PPE por atividade sexual consensual em um centro especializado em doenças infecciosas de Cascavel, Paraná, Brasil. Métodos: O trabalho consistiu na avaliação de uma coorte retrospectiva baseada na coleta de dados de prontuários de atendimentos para PPE sexual de novembro de 2011 a julho de 2016. Resultados: Foram analisados 153 prontuários e observou-se procura superior por PPE por indivíduos do sexo masculino (77,12%) em relação ao feminino (22,9%). A média de idade foi de 30,05 anos entre as mulheres e 29,06 entre os homens. Observou-se tendência de demanda anual ascendente de procura pelo serviço desde a implantação da PPE em 2011. A grande maioria dos pacientes (96,76%) buscou atendimento dentro do prazo limite de 72 horas para o início da profilaxia. Do total de casos, 85,62% recebeu recomendação para o uso da medicação profilática, em apenas 45,90% desses foi possível verificar a aderência à medicação pelo tempo recomendado. Entre os pacientes que aderiram à profilaxia não foram registrados casos de soroconversão. Verificou-se redução gradativa do comparecimento às consultas de acompanhamento, houve abstenção de aproximadamente 45% após 30 dias do atendimento inicial, chegando a quase 80% passadas 12 semanas. Conclusão: Apesar da aparente eficácia da profilaxia, ainda existe dificuldade em manter o acompanhamento dos pacientes para os quais o tratamento foi instituído. Espera-se que o melhor conhecimento das informações acerca do perfil da população em questão possa contribuir para o direcionamento de políticas públicas voltadas à prevenção da síndrome da imunodeficiência adquirida.


Assuntos
Humanos , Papillomaviridae , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida , Prevenção de Doenças , Sexo , Perfil de Saúde , Antirretrovirais
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA