RESUMO
Desenvolveu-se um modelo experimental de deficiências de zinco e vitamina A em ratos, no período de lactacâo. logo após o nascimento dos animais. O delineamento consistiu de um período de deplecâo de 4 semanas após o nascimento. Os animalis do grupo teste receberam racâo a base de caseína deficiente em zinco e vitamina A e os do grupo controle a racâo padrâo segundo as recomendacôes do "Committee on Laboratory Animal Diet". Foram utilizadas ratas adultas pó-parto, Rathus norvergicus, var. albinus, (Rodentia Mammalia), com 6 filhotes machos cada, provenientes do biotério da Faculdadae de Ciencias Farmacêticas, da USP. Ao final do período de deplecâo, verificou-se que o peso dos animais do grupo controle (109, 1g ñ 3,9g) foi significativamente superior aos dos grupo teste (40,8g ñ 6,7g). Da mesma forma a concentracâo de zinco nos fêmures dos animais do grupo controle (115,7 µg/g ñ 5,4 µg do osso) foi significativamente superior á dos animais do grupo teste (35,5 µg/g ñ 3,3 µg/g. A concentracâo de vitamina A no plasma dos animais do grupo controle (31,5 µg/dl ñ 2,5 µg/dL) também foi significativamente superior quando comparada ádos animais do grupo teste (8,9 µg/dL ñ 3,4 µg/dL), entretanto a concentracâo de vitamina A hepática foi semelhante para os dois grupos. Pelos resultados obtenidos podemos concluir que house interacâo de zinco e vitamina A a nivel de mobilizacâo de vitamina A do fígado e deplecâo de zinco. Embora a concentracâo plasmática de vitamina A tivesse indicado uma deplecâo, esta nâo pode ser considerada total tendo em vista as reservas hepáticas