Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 3 de 3
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
aSEPHallus ; 10(19): 16-42, nov.-abr.2015.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-778758

RESUMO

Analisamos a existência de dois modos de tratamento psíquico, dialeticamente alternativos, na Saúde Coletiva. O Tratamento Terapêutico Alienante é corolário do Paradigma Psiquiátrico Hospitalocêntrico Medicalizador hegemônico. Tentando constituir-se em suas brechas instituintes, o Tratamento Analítico Singularizante desponta no horizonte visando Outro Modo de Produção clínica, resultado do Paradigma Psicossocial definido para-além da Reforma Psiquiátrica. Partimos da psicanálise de Freud e Lacan, do Materialismo Histórico de Marx e de subsídios da Análise Institucional francesa e da Filosofia da Diferença, para trabalhar a hipótese de que se o primeiro modo de tratamento reproduz as relações opressivas típicas do Modo Capitalista de Produção, já que seu efeito ético-político é o tamponamento dos sintomas e a readaptação social, o segundo modo pode ter como efeito o equacionamento dos sintomas e a produção de subjetividade singularizada, ou seja, a possibilidade de produção de resistência às práticas opressivas típicas ao laço social capitalista...


We have analyzed the existence of two modes of psychic treatment, which we call dialectical alternatives, in public health. The Alienating Therapeutic Treatment is a corollary of the hegemonic Hospital-Centered and Medicalizing Paradigm. The Singularizing Analytical form of treatment tries to establish itself as an alternative to the mainstream technique. It appears to be aiming at obtaining another clinical production, as a result of the Psychosocial Paradigm that was defined after the Brazilian psychiatric reform. We started from the psychoanalysis of Freud and Lacan, the Historical Materialism of Marx and also from the contributions of the French Institutional Analysis and of the Philosophy of Difference, to develop the hypothesis that if the first treatment mode reproduces the typical oppressive relations of the capitalist production mode, because its ethical-political effect is to mitigate the symptoms and promote social readaptation. The second mode, may result in an evaluation of the symptoms and the production of a singularized subjectivity, therefore, the possibility of production of a resistance to the capitalist oppressive practices at play within the social bond...


Nous avons analysé l'existence de deux modalités de traitement psychique, qui sont dialectiquement alternatives dans la santé collective. Le traitement Thérapeutique Aliénant est corollaire de l’ hégémonique Paradigme Psychiatrique centré sur l’hospitalisation et la Médicalisation. Cherchant à s'établir dans les lacunes du modèle dominant, le Traitement Analytique Singularisant propose un autre mode de production clinique en raison du Paradigme Psychosocial établi aprés la Réforme Psychiatrique du Brésil. Nous partons de la psychanalyse de Freud et de Lacan, du Matérialisme Historique de Marx et des outils de l'Analyse Institutionnelle française, ainsi que de la Philosophie de la Différence, pour travailler l'hypothèse selon laquelle le premier mode de traitement reproduit les relations oppressives typiques du Mode de Production Capitaliste, puisque son effet éthique et politique est le tampon de symptômes et la réadaptation sociale, le déuxième mode peut engendrer la résolution des symptômes et la production de subjectivité singularisée, c’est-à-dire, la possibilité de produire une résistance a des pratiques oppressives typiques du lien social capitaliste...


Assuntos
Humanos , Psicanálise , Saúde Pública/tendências , Serviços de Saúde Mental
2.
Rev. Subj. (Impr.) ; 14(3): 418-432, dez. 2014.
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: lil-778968

RESUMO

Tendo a psicanálise de Freud e Lacan como referência, buscamos tecer considerações teóricas prévias a uma Intercessão-Pesquisa no contexto da Saúde Mental Coletiva. Para tal, esboçamos as teorizações de sujeito e subjetividade, bem como a visão de "ciência" e de produção de saber que se faz possível a partir destes conceitos. A psicanálise elucida um sujeito além do eu, na medida em que a fala deflagra o furo no discurso. Sujeito este que, por não se esgotar em um significante, sempre emerge do movimento simbólico ao ser representado por um significante para outros significantes. É por ser produzido a partir da cascata de significantes, como enxame de sentido, estando esta em constante movimento, que enunciamos a hipótese do processamento subjetivo. Falamos de subjetividade ativa, que não cessa de produzir novos significantes: produção de sentidos novos a partir dos efeitos-sujeito. Com a psicanálise, vemos uma revolução paradigmática no campo epistemológico, que coloca em relevo a produção subjetiva sempre pela via do sujeito. Possibilita uma práxis que se coloca em condição de tratar o Real pelo Simbólico; tratamento sempre parcial, uma vez que o Simbólico não tem o último significante capaz de dizer por completo o Real do sujeito. De tal modo, é a partir da perspectiva da castração simbólica que se pode conceber o que podemos denominar um campo "científico" psicanalítico: uma "ciência" não-toda. No Dispositivo Intercessor, a produção do saber na práxis está inevitavelmente atrelada a um saber-se por parte do sujeito, capaz de operar equacionamentos nos impasses de subjetivação vivenciados. Quanto ao saber da pesquisa, esse é produzido a posteriori e corresponde a uma reflexão de estatuto epistemológico sobre o processo de produção do saber na práxis clínica.


Taking psychoanalysis of Freud and Lacan as a reference, we seek to weave previous theoretical considerations of an Intercession-Research in the Collective Mental Health context. To this end, we outlined the theories of subject and subjectivity, as well as the vision of "science" and knowledge production that is made possible from these concepts. Psychoanalysis elucidates a subject beyond I (Ego/Moi), as the speech deflagrates the hole in the speech. A subject that is not limited to a signifier, but it emerges from the symbolic movement to be represented by a signifier to other signifiers. This is because it is produced from the cascade of signifiers, like a swarm of meaning and it is in constant motion, the reasons enunciated the hypothesis of subjective processing. We speak about active subjectivity, which continues to produce new signifiers: production of new meanings from the subject-effects. We see, with psychoanalysis, a paradigmatic revolution in the epistemological field, while laying emphasis on the subjective production always via the subject. It enables a praxis which is placed in the condition of treating the Real by the Symbolic; an only partial treatment since the Symbolic does not have the last signifier able to fully tell the Real of the subject. In this way, it is from the perspective of the symbolic castration that is conceivable what we may call a psychoanalytic "scientific" field: a no-whole "science". The production of knowledge on the praxis, in the Intercessor Device, is inevitably tied to a subject's knowledge of himself, who is capable of operating equations in the impasses of the experienced subjectivity. Regarding to the knowledge of the research, it is produced a posteriori, and corresponds to a reflection on the epistemological status about the process of production of knowledge on the clinical praxis.


A partir de la referencia del psicoanálisis de Freud y Lacan intentamos tejer consideraciones teóricas previas a una intercesión- investigación en el contexto de la Salud Mental Colectiva. Para ello, esbozamos las teorizaciones del sujeto y la subjetividad así como la visión de "ciencia" y de la producción de saber qué se hace posible a partir de estos conceptos. El psicoanálisis elucida un sujeto más allá del yo en la medida que la habla deflagra el agujero del discurso. Un sujeto que no se agota en un significante, pero emerge del movimiento simbólico al ser representado por un significante para otros significantes. Por ser producido desde la cascada de significantes como enjambre de sentido, estando la misma en constante movimiento, que enunciamos la hipótesis del procesamiento subjetivo. Hablamos de la subjetividad activa que no termina de producir nuevos significantes: producción de nuevos sentidos desde los efectos-sujeto. Con el psicoanálisis vemos una revolución paradigmática en el campo epistemológico que pone en relieve la producción subjetiva siempre por la vía del sujeto. Posibilita una praxis que se pone en condición de tratar el Real por el Simbólico; tratamiento siempre parcial ya que el Simbólico no tiene el último significante capaz de decir por completo el Real del sujeto. De tal manera, es desde la perspectiva de la castración simbólica que se puede concebir lo que podemos denominar de campo "científico" psicoanalítico: una "ciencia" no-toda. En el Dispositivo Intercesor la producción del saber en la praxis está inevitablemente unida a un saberse de parte del sujeto, capaz de administrar ecuacionamientos en los impedimentos de subjetivación vivenciados. Respecto al saber de la investigación, ese es producido a posteriori, y corresponde a una reflexión de estatuto epistemológico del proceso de producción del saber en la praxis clínica.


Ayant la psychanalyse de Freud et Lacan comme référence, on cherche produire des considérations théoriques précédentes à une Intercession-Recherche de la Santé Mentale Collective. Ainsi, on ébauche les théorisations du sujet et de la subjectivité, aussi que la vision de «science¼ et de production du savoir qui se rend possible à partir de ces concepts. La psychanalyse élucide un sujet au-delà du je, autant que la parole incite le trou dans le discours. Un sujet qui ne s'épuise pas en un signifiant, mais émerge du mouvement symbolique. C'est pour être produit à partir de la cascade de signifiants, comme essaim de sens, étant en constant mouvement, que l'on énonce l'hypothèse du processus subjective. On parle de la subjectivité active, que ne cesse pas de produire nouveaux signifiants: production de sens nouveaux à partir des effets-sujets. Comme révolution paradigmatique, la psychanalyse produit une révolution paradigmatique dans le champ épistémologique, ce qui met en relief la production subjecteve toujours à travers le sujet. Cela rendre possible une práxis que se met en condition de traiter le Réel par le Symbolique; traitement toujours partial, une fois que le Symbolique n'a pas le dernier signifiant capable de dire par complet le Réel du sujet. De tel façon, c'est à partir de la perspective de la castration symbolique que l'on peut concevoir ce que l'on appelle un champ «scientifique¼ psychanalytique: une « science¼ pas entière. Dans le Dispositif Intercesseur la production du savoir dans la práxis est inévitablement liée à un se savoir du sujet, capable d'opérer équations dans les impasses de subjectivisme vécus. Quant au savoir de la recherche, il est produit a posteriori, et correspond à une réflexion de statut épistémologique à propos du processus de production du savoir dans la práxis clinique.


Assuntos
Saúde Mental , Psicanálise
3.
Rev. mal-estar subj ; 11(1): 135-169, mar. 2011.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-693237

RESUMO

Trata-se de uma pesquisa teórico-reflexiva que pretende, à luz das teorias Psicanalítica e Freudo-Marxista, pensar o mal estar no trabalho - efeito de uma civilização repressiva -, bem como suas possibilidades sublimatórias, no contexto das discussões sobre o conflito indivíduo-civilização. O trabalho propicia ao homem o essencial para a sua representação de si e do mundo. Pesquisas atuais indicam a importância de se pensar o trabalho no entendimento do processo saúde/doença física e mental, bem como da subjetividade do homem na atualidade. Entretanto, as organizações de trabalho, usando de entendimentos reducionistas, tendo como cúmplice o Saber/Poder médico-psiquiátrico, tendem a desconsiderar sua parcela de responsabilização na "produção" das enfermidades nos trabalhadores, principalmente as que se referem ao psíquico. Freud, partindo da compreensão das neuroses, destacou que, no conflito indivíduo-civilização, o primeiro paga um alto preço: o mal estar constante (a culpa como mal estar). Ao passo que quem detém a culpa, no sentido social da palavra (a culpa do mal estar), é a cultura humana, intermediada pelas organizações, sendo estas defensoras dos interesses da minoria detentora dos meios de produção/exploração. Para Freud, o crescimento do sentimento de culpa é inevitável, dada a necessidade da repressão das pulsões para o progresso cultural por meio do trabalho desprazeroso. Entretanto, Reich e Marcuse teorizam uma saída para o pessimismo freudiano acerca do conflito entre o indivíduo e a civilização. Freud não teria ponderado devidamente a natureza sócio-histórica do Princípio de Realidade, considerando este universal. Portanto, o nível de repressão possuiria classe socioeconômica específica: mais-valia para uma minoria e mais-repressão para a grande massa. Um Princípio de Realidade menos repressivo poderia proporcionar um progresso cultural mais justo e humanizador...


The present work is a reflexive-theoretically research that intends, by the light of Psychoanalytic and Freudo-Marxim theories, to think about the work malaise - effect of a repressive civilization -, and the sublimation possibilities, in the context of the discussions about the conflict individual-civilization. The work favors the essential thing for the human race's representations. Current researches indicate the importance of thinking the work in the process physical and mental health/illness, as well as the subjectivity of the human race in the present time. However, the organizations of work, using reductionist views, with the psychiatric-medical Knowledge/power as accomplice, have a tendency to disregard their responsibilities in the "production" of the illnesses in the workers. Freud, by the neurosis's understanding, showed that in the individual-civilization conflict the first one pays a high price: the constant malaise (the guilt as malaise). While who detains the guilt, in the social sense of the word (the guilt of malaise), is the human culture, intermediated by the organizations, defenders of the minority's interests that hold the manners of production/exploration. According to Freud, the growth of the feeling of guilt is inevitable, considering the necessity of the drives repression to cultural progress through displeasure work. However, Reich and Marcuse theorize an exit for the Freudian pessimism about the conflict between the individual and the civilization. Freud didn't consider properly the nature socio-historical of the Reality Principle, understanding it like universal. Therefore, the level of repression would have a specific socio-economic class: surplus value for a minority and more repression for the great mass...


Este trabajo es una investigación teórica-reflexiva que busca, a la luz de la teoría psicoanalítica y Freud-marxista, pensar sobre el malestar en el local de trabajo - efectos de una civilización represiva -, así como sus posibilidades sublimatorias, en el contexto de los debates del conflicto individuo-civilización. El trabajo da al hombre la clave de su representación de sí y del mundo. Las investigaciones actuales demuestran la importancia de tomar en cuenta el trabajo para la comprensión del proceso salud/enfermedad tanto física como mental, así como la subjetividad del hombre de hoy. Sin embargo, las organizaciones laborales, con un entendimiento reduccionista, y teniendo como cómplice el saber/poder médico-siquiátricos, tienden a ignorar su parte de responsabilidad en la "producción" de enfermedades entre los trabajadores, especialmente las relativas al psíquico. Freud, empezando com la comprensión de las neurosis, demonstro que en el conflicto individuo-civilización el primer paga un alto precio: el malestar constante (la culpa como malestar). Mientras que los dueños de la culpa, en el sentido social de la palabra (culpa del malestar), es la cultura humana, mediada por las organizaciones, que defienden los intereses de la minoria dueña de los medios de producción/explotación. Para Freud, el crecimiento de la culpa es inevitable dada la necesidad de la represión de las pulsiones para el progreso cultural através del trabajo desplaceroso. Sin embargo, Reich y Marcuse teorizan una salida para el pesimismo freudiano acerca del conflicto entre el individuo y la civilización...


Il s'agit d'une recherche théorique réflexive qui prétend, à partir des théories Psychanalytique et Freudo-marxiste, penser au malaise dans le travail - comme l'effet d'une civilisation répressive, ainsi qu'à ses possibilités sublimatoires, dans le cadre des discussions à propos des conflits entre l'individu et la civilisation. Le travail accorde à l'homme l'essentiel pour la représentation de soi-même et du monde. Des recherches actuelles signalent l'importance de la considération du travail dans le processus santé/maladie physique et mentale, ainsi que dans la subjectivité de l'homme à l'heure...


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Classe Social , Sublimação Psicológica , Trabalho
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA