RESUMO
O uso de substâncias antioxidantes tem sido relacionado a menor formação de radicais livres e menor dano tecidual em situações de hipóxia. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de substâncias antioxidantes (vitamina C, vitamina E e Gingko biloba), intraperi-tonealmente, na viabilidade de retalho cutâneo dorsal em ratos. Foram utilizados 24 ratos da linhagem Wistar, distribuídos em 4 grupos de 6 ratos cada, correspondentes aos grupos controle, Vitamina C, Vitamina E e Gingko biloba. O retalho cutâneo foi desenhado no dorso de cada rato, medindo 10X3 cm, com pedículo caudal. No grupo controle, foi aplicado 1 ml de solução fisiológica 0,9por cento após 24 horas da confecção do retalho, intraperitonealmente, por 6 dias consecutivos. No grupo Vitamina C, foi aplicada vitamina C na dose 340 mg/kg de 12/12 horas, no grupo Vitamina E, foi aplicada vitamina E na dose 20 mg/kg lx/dia e, no grupo Gingko biloba, foi aplicado Gingko biloba na dose de 100 mg/kg lx/dia, por 6 dias consecutivos. No 14° dia de experimento, foi realizada planimetria digital, na qual foram avaliadas a área total, área viável e área denecrose dos retalhos. A avaliação histológica foi realizada mediante biópsia da área viável para quantificar a neovascularização doretalho. No dia 14, a planimetria digital revelou que a viabilidade do retalho no grupo controle foi 65,93 mais ou menos 1,49 (por cento), no grupo Vitamina C, 78,05 mais ou menos 5,38 (por cento) (p = 0,0039), no grupo Vitamina E, 75,08 mais ou menos 7,54 (por cento) (p = 0,0161) e, no grupo Gingko biloba, foi 72,16 mais ou menos 5,40 (por cento) (p = 0,0245). Histologicamente, os retalhos apresentaram aumento do número de vasos em todos os grupos, sendo que no grupo controle foi 17,33 mais ou menos 3,88, no grupo Vitamina C, 37,33 mais ou menos 4,08, no grupo Vitamina E, 27,17 mais ou menos 3,25 e, no grupo Gingko biloba, 37,17 mais ou menos 9,38. Conclui-se que a viabilidade do retalho cutâneo dorsal em ratos é maior nos grup...