Impacto da técnica de dissecção/ reentrada anterógrada nas intervenções coronárias percutâneas para oclusão crônica: registro LATAM Chronic Total Occlusion / Impact of antegrade dissection and re-entry technique on coronary percutaneous interventions for chronic total occlusion: the LATAM Chronic Total Occlusion registry

Introdução: As mais novas técnicas de intervenção coronária percutânea em oclusões crônicas podem melhorar o sucesso técnico. Os objetivos deste estudo foram descrever a segurança e a eficácia da técnica de dissecção/reentrada anterógrada como estratégia inicial de revascularização. Métodos: Registro multicêntrico de países latino-americanos (LATAM Chronic Total Occlusion). Analisamos as características iniciais e os desfechos dos casos em que foi empregada dissecção/ reentrada anterógrada como estratégia primária ou de resgate após escalonamento de fios por via anterógrada. Foram excluídos os casos de abordagem retrógrada. Os médicos usaram dissecção anterógrada convencional e técnica de reentrada. Resultados: Dos 1.875 pacientes analisados, em 50 foi planejada a dissecção/reentrada anterógrada, e, em 1.825, foi planejado o escalonamento de fios por via anterógrada primário. Deu-se preferência à dissecção/reentrada anterógrada em pacientes mais idosos e com história de revascularização (revascularização do miocárdio: dissecção/ reentrada anterógrada em 33,3% e escalonamento de fios por via anterógrada primário em 13,4%, com p<0,001; intervenções coronárias percutâneas em 66,6 e 48,8%, respectivamente, com p=0,012). Oclusões crônicas mais longas (30mm [22-41] e 21mm [15-30], p<0,001) e calcificações moderadas ou graves (62 e 42,6%, com p=0,008) foram associadas à seleção da dissecção/reentrada anterógrada primária, ao invés do escalonamento de fios por via anterógrada primário. Houve correlação significativa entre o aumento do escore J-CTO (X2=37, df=5; p<0,001) e o uso da dissecção/ reentrada anterógrada. O escalonamento de fios por via anterógrada primário teve taxa de sucesso de 88,4%, e a dissecção/reentrada anterógrada, de 76,7%. Para o escalonamento de fios por via anterógrada primário e dissecção/reentrada anterógrada de resgate, o uso do dispositivo CrossBoss® foi relacionado às maiores taxas de sucesso (92,3 e 82,7%, respectivamente). Os desfechos a curto prazo foram semelhantes nos grupos. Conclusão: Na América Latina, a técnica de dissecção/ reentrada anterógrada foi segura e efetiva, tanto como estratégia primária quanto de resgate, mesmo quando utilizada em lesões de maior complexidade. O uso de dispositivos específicos foi relacionado a uma maior taxa de sucesso.

Background: The newest techniques of percutaneous coronary interventions for chronic total occlusion may improve technical success. The objectives were to describe safety and efficacy of antegrade dissection and reentry technique as initial revascularization strategy. Methods: A multicenter registry from Latin American countries (LATAM Chronic Total Occlusion). Baseline characteristics and outcomes of cases using antegrade dissection and reentry as primary strategy or bailout of antegrade wire escalation were analyzed. Retrograde approach cases were excluded. Physicians used conventional antegrade dissection and reentry technique. Results: Out of 1,875 patients analyzed, 50 were planned primary antegrade dissection and reentry and 1,825 planned primary antegrade wire escalation. Primary antegrade dissection and reentry was preferred in older patients, with a history of revascularization (coronary artery bypass graft: primary antegrade dissection and reentry in 33.3% and primary antegrade wire escalation in 13.4%; p<0.001; percutaneous coronary interventions in 66.6% and 48.8%, respectively; p=0.012). Longer chronic total occlusions (30mm [22-41] and 21mm [15-30]; p<0.001), moderate or severe calcification (62% and 42.6%; p=0.008) were associated with the selection of primary antegrade dissection and reentry, instead of primary antegrade wire escalation. There was a significant correlation between increasing J-CTO score (X2=37, df=5; p<0.001), and use of primary antegrade dissection and reentry. Primary antegrade wire escalation had a success rate of 88.4%, and primary antegrade dissection and reentry of 76.7%. For primary antegrade wire escalation and bailout antegrade dissection and reentry, the use of the CrossBoss® device was related to the highest rates of success (92.3 and 82.7%, respectively). Short-term outcomes were similar in both groups. Conclusion: In Latin America, antegrade dissection and reentry was safe and effective, both as primary or bailout strategy, even when used for higher complexity lesions. The use of dedicated devices was related to a higher success rate.

Impacto de la diabetes mellitus en pacientes tratados con angioplastia coronaria / Impact diabetes mellitus in patients undergoing percutaneous coronary intervention

RESUMEN Introducción: La diabetes mellitus (DM) se ha asociado a un incremento en los resultados adversos en pacientes tratados con angioplastia coronaria (ATC), en comparación con los pacientes no diabéticos. Objetivos: Evaluar el riesgo de eventos cardiovasculares mayores en los pacientes diabéticos, estratificados según el tratamiento recibido (no insulinorrequirientes o insulinorrequirientes), en una población de pacientes no seleccionada tratados con angioplastia coronaria. Material y métodos: Análisis de registro, unicéntrico y retrospectivo de pacientes con enfermedad coronaria tratados con ATC desde marzo 2009 a junio 2018, según la presencia de DM estratificada de acuerdo con el tratamiento establecido para el control del desorden metabólico en: DM insulino-requirientes (DM-IR) y DM no insulino-requirientes (DM-NIR). Se aplicó un modelo de regresión de Cox ajustado para evaluar la relación entre la presencia de diabetes y el riesgo de eventos cardiovasculares mayores. Resultados: Se incluyeron 6.313 pacientes (seguimiento promedio 4,1 ± 1,8 años), con una prevalencia global de DM del 22,8% (DM-NIR 19,1%; DM-IR 3,8%). Los pacientes diabéticos presentaron un perfil de riesgo elevado, particularmente los DM-IR. Al seguimiento promedio, el riesgo ajustado de eventos cardiovasculares mayores fue similar entre los pacientes No-DM y los DM-NIR (HR 1,02 [0,81-1,27], p 0,85). En relación con los pacientes DM-IR, se observó un riesgo elevado comparados con los No-DM (HR 1,73 [1,20-2,49], p 0,003) y con los DM-NIR (HR 1,65 [1,10-2,48], p 0,015). Se observó una interacción significativa entre el estado diabético y el riesgo de eventos según la indicación de la angioplastia coronaria al ingreso (pint 0,045). Conclusiones: En nuestra serie de pacientes tratados con angioplastia coronaria y con seguimiento a largo plazo, los pacientes diabéticos presentaron alto riesgo de eventos cardiovasculares mayores. Este riesgo se observó particularmente incrementado en pacientes DM-IR. Sin embargo, no se evidenciaron diferencias significativas en el riesgo de eventos entre los pacientes DM-NIR y los No-DM.

ABSTRACT Background: Diabetes mellitus (DM) has been associated with an increase in adverse outcomes in patients treated with coronary angioplasty, compared to non-diabetic patients. Objective: To evaluate the risk of major adverse cardiovascular events in diabetic patients, stratified according to the treatment (non-insulin dependent or insulin-dependent), in a population of unselected patients treated with coronary angioplasty. Methods: Registry-based analysis of patients with coronary artery disease undergoing percutaneous coronary intervention from March 2009 to June 2018, according presence of DM stratified according to the established treatment for the metabolic disorder: insulin-dependent DM (ID -DM) and non-insulin dependent DM (NID -DM). An adjusted Cox regression model was applied to evaluate the relationship between the diabetic status and the risk of major adverse cardiovascular events. Results: A total of 6313 patients were included (mean follow-up 4.1 ± 1.8 years), with a global prevalence of DM of 22,8% (non-insulin dependent DM 19,1%, insulin-dependent DM 3,8%). Diabetic patients showed a higher risk profile, particularly those with ID-DM. At the average follow-up, the adjusted risk of MACE was similar between Non-DM patients and the NIR-DM patients (HR 1,02 [0,81-1,27], p 0.85). In relation to DM-IR patients, it was observed a higher risk of MACE in comparison to Non-DM (HR 1,73 [1,20-2,49], p 0.003) and NIR-DM (HR 1,65 [1,10-2,48], p 0.015). A significant interaction was observed between the diabetic status and the risk of MACE according to the indication of the percutaneous coronary artery intervention (pint 0.045). Conclusions: In our registry of patients undergoing PCI, with long-term follow-up, DM patients had a higher risk of MACE. The risk of MACE was particularly increased in ID-DM patients. However, there were no significant differences in the risk of MACE between DM-NIR and non-DM patients.

Eficiencia y seguridad del acceso radial versus el acceso femoral en la angioplastia coronaria / Efficiency and Safety of Radial Access versus Femoral Access in Percutaneous Coronary Intervention

RESUMEN Introducción: El acceso radial se ha asociado a numerosos beneficios en angioplastia coronaria en comparación con el acceso femoral. Sin embargo, múltiples registros internacionales han reportado una escasa adherencia a esta técnica. Objetivos: Evaluar la seguridad, la eficacia y la eficiencia operativa de la angioplastia coronaria según la vía de acceso utilizada y el cuadro clínico del paciente. Métodos: Análisis de registro, unicéntrico y retrospectivo de los pacientes con enfermedad coronaria tratados con angioplastia coronaria desde marzo de 2009 a junio de 2018, según el acceso vascular. Se aplicó un modelo de regresión de Cox ajustado para evaluar la relación entre la vía de acceso y el riesgo de eventos cardiovasculares mayores y un modelo de regresión logística para evaluar la relación con el sangrado mayor y las complicaciones del acceso vascular. La eficiencia operativa se evaluó mediante la medición del tiempo de internación total y los costos totales asociados a esta. Resultados: Se incluyeron 8155 angioplastias coronarias (seguimiento promedio 1448,6 ± 714,1 días), mediante acceso radial (n = 5706) o acceso femoral (n = 2449). A los 30 días, el riesgo de eventos cardiovasculares mayores se redujo significativamente con el acceso radial (HR 0,66 [0,5-0,88], p = 0,004), a expensas de una reducción de la mortalidad total. A su vez, el acceso radial redujo significativamente el riesgo de sangrado mayor (HR 0,33 [0,16- 0,67], p = 0,002) y de complicaciones del acceso vascular (HR 0,72 [0,53-0,98], p = 0,038). Se observó una interacción significativa entre la vía de acceso y el riesgo de eventos según el cuadro clínico al ingreso. Se observó una reducción significativa del tiempo total de internación (≈30%) y de sus costos totales (≈15%) mediante el uso del acceso radial. Conclusiones: El uso del acceso radial en angioplastia coronaria es seguro y eficaz en comparación con el acceso femoral, con menores tasas de eventos cardiovasculares mayores a los 30 días, como, así también, un menor riesgo de sangrado mayor y complicaciones del acceso vascular. Asimismo, el acceso radial se asoció con una mayor eficiencia operativa durante la internación.

ABSTRACT Background: Radial access has been associated with many advantages in percutaneous coronary intervention compared with femoral access. However, many international registries have reported poor adherence to this technique. Objectives: The aim of this study was to evaluate the safety, efficacy and operational efficiency of percutaneous coronary intervention according to the access site and the clinical presentation of the patient. Methods: A single-center, retrospective registry of patientis with coronary artery disease undergoing percutaneous coronary intervention was conducted from March 2009 to June 2018 according to the vascular access. A Cox proportional-hazards model was used to analyze the association between vascular access and risk of major cardiovascular eventis, and a logistic regression model was applied to assess the relationship between major bleeding and access site complications. Total hospital stay and total hospitalization costis were measured to evaluate the operational efficiency. Resultis: A total of 8,155 percutaneous coronary interventions (mean follow-up of 1,448.6±714.1 days), via radial access (n=5,706) or femoral access (n=2,449), were included in the study. At 30 days, the risk of major cardiovascular eventis was significantly lower with the radial access (HR 0.66 [0.5-0.88], p=0.004), at the expense of a reduction in all-cause mortal-ity In addition, radial access significantly reduced the risk of major bleeding (HR 0.33 [0.16-0.67], p=0.002) and access site complications (HR 0.72 [0.53-0.98], p=0.038). A significant interaction was observed between the vascular access site and the risk of eventis according to the clinical presentation at admission. Use of radial access was associated with a significant reduction in the length of total hospital stay (≈30%) and total hospitalization costis (≈15%). Conclusions: The use of radial access in percutaneous coronary intervention was safe and effective compared with the femoral access, with lower rates of major cardiovascular eventis at 30 days, lower risk of major bleeding and of access site complications. Moreover, radial access was associated with greater operational efficiency during hospitalization.

Implementación de un programa de angioplastia coronaria ambulatoria en pacientes con riesgo incrementado / Implementation of an Ambulatory Percutaneous Coronary Intervention Program in Higher Risk Patients

RESUMEN: Introducción: La hipercolesterolemia familiar es una hiperlipidemia primaria. Se trata de un trastorno genético autosómico dominante del metabolismo de las lipoproteínas, caracterizado por concentraciones plasmáticas elevadas de colesterol unido a lipoproteínas de baja densidad y presencia de xantomas tendinosos, y está asociado con el desarrollo prematuro de enfermedad cardiovascular. Objetivos: Investigar la presencia de mutaciones en el principal gen asociado al desarrollo de hipercolesterolemia familiar (LDLR) en un grupo de pacientes identificados como "casos índices", de entre aquellos que concurren al Servicio de Lípidos del Hospital Universitario Fundación Favaloro con diagnóstico clínico de hipercolesterolemia familiar. Determinar la composición ancestral de la población estudiada. Material y métodos: Se estudió una población de 38 pacientes con diagnóstico clínico de hipercolesterolemia familiar. La región codificante y las zonas intrónicas adyacentes del gen LDLR se secuenciaron automáticamente por el método de Sanger. Se investigó el componente ancestral de la población estudiada a partir del análisis de 46 marcadores informativos de ancestralidad (AIM-Indel). Resultados: Se identificaron 50 variantes diferentes, de las cuales el 48% se consideraron patogénicas. Se logró establecer una correlación genotipo-gravedad del fenotipo en el 60,5% de los pacientes estudiados. El componente ancestral de la población estudiada fue predominantemente europeo, seguido de un componente nativo-americano y, en menor proporción, africano. Conclusiones: El análisis genético por secuenciación del gen LDLR en pacientes identificados como "casos índices" con diagnóstico clínico de hipercolesterolemia familiar permite correlacionar el dato genético con la gravedad del fenotipo observado clínicamente y efectuar un diagnóstico en cascada en los miembros de la familia que presentan los criterios de inclusión considerados.

ABSTRACT: Background: Familial hypercholesterolemia is a primary hyperlipidemia. It is an autosomal dominant genetic disorder of lipoprotein metabolism, characterized by elevated plasma low-density lipoprotein cholesterol and presence of tendon xanthomas, and is associated with early cardiovascular disease. Objectives: The aim of this study was to investigate the presence of mutations in the main gene associated with the development of familial hypercholesterolemia (LDLR) in a group of patients identified as "index cases" attending the Lipid Clinic of the Hospital Universitario Fundación Favaloro with clinical diagnosis of familial hypercholesterolemia. The ancestral composition of the study population was determined. Methods: We evaluated 38 patients with clinical diagnosis of familial hypercholesterolemia. Mutation screening of the LDLR gene coding regions and adjacent intronic areas was performed using Sanger sequencing. The ancestral component of the study population was investigated using 46 ancestry inference markers (AIM-Indel). Results: Fifty different variants were identified, 48% of which were considered pathogenic. A genotype-phenotype severity correlation was established in 60.5% of the patients evaluated. The ancestral component of the study population was predominantly European, followed by native-American and African in lower proportion. Conclusions: Genetic testing by LDLR gene sequencing in patients identified as "index cases" with clinical diagnosis of familial hypercholesterolemia allows the correlation between the genetic information and the severity of the clinical phenotype to a cascade testing of the family members presenting the inclusion criteria considered.

Eficacia y seguridad del implante valvular aórtico percutáneo por vía transfemoral bajo anestesia general vs. anestesia local más sedación consciente / Efficacy and Safety of Transfemoral Transcatheter Aortic Valve Replacement under General Anesthesia versus Local Anesthesia with Conscious Sedation

RESUMEN: Introducción: Actualmente no hay consenso sobre el manejo anestésico más adecuado en el implante valvular aórtico percutáneo por vía transfemoral. Aunque se ha demostrado la factibilidad de concretar el procedimiento bajo anestesia local con sedación consciente o sin esta, los resultados clínicos reportados son controvertidos. Objetivos: Evaluar la seguridad y eficacia del implante valvular aórtico percutáneo por vía transfemoral realizado bajo anestesia general versus anestesia local con sedación consciente. Material y métodos: Análisis unicéntrico y retrospectivo de los pacientes con estenosis aórtica grave sintomática con alto riesgo quirúrgico sometidos a un implante valvular aórtico percutáneo por vía transfemoral desde marzo de 2009 a diciembre de 2016, según el manejo anestésico. Los desenlaces de seguridad y eficacia fueron evaluados a 30 días según las definiciones del Valve Academic Research Consortium-2. Además, se evaluaron los principales tiempos durante la internación. Resultados: Se incluyeron 121 pacientes (Edad 83,2 ± 5,7 años, hombres 48,8%), tratados con un implante valvular aórtico percutáneo por vía transfemoral bajo anestesia general (n = 55, 45,5%) o anestesia local con sedación consciente (n = 66, 54,5%). No se observaron diferencias significativas en los resultados intraprocedimiento ni en los desenlaces de seguridad y eficacia a 30 días. La mortalidad a 30 días fue del 7,3% en el grupo AG y del 3% en el grupo anestesia local con sedación consciente 3%, p log-rank 0,28 (mortalidad global 5%). La necesidad de conversión a anestesia general se presentó en 2 pacientes (3%), por complicaciones vasculares mayores durante el procedimiento. El grupo anestesia local con sedación consciente presentó menor tiempo total de procedimiento, internación en unidad de cuidados intensivos e internación total. Conclusión: El implante valvular aórtico percutáneo por vía transfemoral realizado bajo anestesia local con sedación consciente, parece ser una alternativa segura y eficaz al uso de anestesia general.

Abstract: Background: Currently, there is no consensus about the most adequate anesthetic management in transfemoral transcatheter aortic valve replacement. Although it has been shown that local anesthesia (LA) with or without conscious sedation is feasible, clinical results are controversial. Objective: The aim of this study was to evaluate the safety and efficacy of transfemoral transcatheter aortic valve replacement performed under general anesthesia versus local anesthesia with conscious sedation. Methods: This was a single-center, retrospective study of high risk patients with severe aortic stenosis undergoing transfemoral transcatheter aortic valve replacement between March 2009 and December 2016. The population was divided according to anesthetic management. Safety and efficacy outcomes were evaluated at 30-days and were classified according to definitions of the Valve Academic Research Consortium-2. In addition, key times during hospitalization were evaluated. Results: A total of 121 patients undergoing transfemoral transcatheter aortic valve replacement under general anesthesia (n=55, 45.5%) or local anesthesia with conscious sedation (n=66, 54.5%). were included in this analysis. Mean age was 83.2±5.7 years and 48.8% were men. There were no differences in either the procedural result or in the 30-day efficacy and safety outcomes. The rate of death at 30-days was 7.3% in the group with general anesthesia and 3% in the local anesthesia with conscious sedation group (log-rank p 0.28). The need of conversion to general anesthesia was 3% (2 patients), in all cases due to major vascular complications during the procedure. In the local anesthesia with conscious sedation group shorter procedural time, intensive care unit and hospital length of stay were observed. Conclusions: Transfemoral transcatheter aortic valve replacement performed under local anesthesia with conscious sedation seems to be a safe and effective alternative to the use of general anesthesia.

Tratamiento del seudoaneurisma femoral mediante la inyección local de trombina / Femoral Pseudoaneurysm Treatment by Local Thrombin Injection

Introducción: El seudoaneurisma es una complicación ocasional (0,05-0,5%) de los procedimientos intervencionistas cuando se utiliza el acceso femoral. El cierre con inyección local de trombina como alternativa al tratamiento quirúrgico luego de compresión manual fallida cuenta con escasos registros. Objetivo: Evaluar la seguridad y eficacia del cierre del seudoaneurisma femoral iatrogénico mediante la inyección local de trombina guiada por ecografía Doppler. Material y métodos: Entre marzo de 2007 y junio de 2016 se incluyeron 32 pacientes para tratamiento con inyección de trombina. Resultados: La edad media fue de 64,3 ± 10,2 años. La mayoría de los seudoaneurismas estuvieron asociados con la realización de cateterismos coronarios diagnósticos o terapéuticos (59,3%). Siete pacientes habían recibido tratamiento anticoagulante y 21 doble antiagregación plaquetaria. En todos los casos se intentó previamente el cierre por compresión manual. La media del diámetro mayor de los seudoaneurismas fue de 38 mm. Luego del tratamiento, la trombosis inmediata del saco ocurrió en 28 pacientes (87,5%), mientras que 4 pacientes requirieron una segunda inyección, lo que determinó un éxito del 96,8%. En un solo paciente este tratamiento no fue efectivo, con posterior conversión a reparación quirúrgica programada. La dosis media de trombina fue de 450 unidades. Un único paciente presentó complicación trombótica venosa que requirió terapia anticoagulante, con buena evolución clínica. Conclusión: El tratamiento del seudoaneurisma con inyección local de trombina guiada con eco-Doppler fue una alternativa terapéutica segura y eficaz para pacientes con seudoaneurisma femoral refractarios a la compresión manual.

Background: Pseudoaneurysm is a rare complication (0.05-0.5%) after interventional procedures using femoral access. There are few registries of local thrombin injection for pseudoaneurysm closure as an alternative treatment to surgery after failed manual compression. Objective: The aim of this study was to evaluate the safety and efficacy of iatrogenic femoral pseudoaneurysm closure with Doppler ultrasound-guided local thrombin injection. Methods: Thirty-two patients were included for thrombin injection treatment between March 2007 and June 2016. Results: Mean age was 64.3±10.2 years. Most pseudoaneurysms were associated with diagnostic or therapeutic cardiac cath-eterizations (59.3%). Seven patients had received anticoagulant treatment and 21, double antiplatelet therapy. In all cases, prior closure was attempted by manual compression. Mean pseudoaneurysm major diameter was 38 mm. Following treatment, immediate pseudoaneurysm sac thrombosis occurred in 28 patients (87.5%), while 4 patients required a second injection, resulting in 96.8% success rate. Treatment was not effective in only one patient, with subsequent conversion to programmed surgical repair. Mean thrombin dose was 450 units. Only one patient presented with venous thrombosis complication requir-ing anticoagulant therapy, with good clinical outcome. Conclusion: Doppler ultrasound-guided local thrombin injection was a safe and effective therapeutic alternative for pseudoa-neurysm treatment in patients with femoral pseudoaneurysm refractory to manual compression.

Sobrevivência a médio prazo e estado funcional de pacientes com estenose valvar aórtica grave submetidos a implante transcateter da válvula aórtica / Medium-term survival and functional status of patients with severe aortic valve stenosis undergoing transcatheter aortic valve implantation

INTRODUÇÃO: O procedimento de implante transcateter da válvula aórtica (TAVI, do inglês transcatheter aortic valve implantation) representa opção de tratamento em pacientes com estenose valvar aórtica (EA) com risco cirúrgico elevado ou proibitivo. Relatamos nossa experiência usando o sistema autoexpansível Medtronic CoreValve®. MÉTODOS: No período de 2009 a 2013, 51 pacientes consecutivos com EA grave sintomática e risco cirúrgico alto ou proibitivo foram submetidos ao TAVI. Os resultados foram analisados de acordo com os critérios Valve Academic Research Consortium (VARC) -2. RESULTADOS: A média de idades dos pacientes foi 82 ± 6 anos, 49% eram do sexo feminino, 19% diabéticos, 21% tinham insuficiência renal e o EuroSCORE logístico foi 17,4 ± 11,4%. O sucesso do dispositivo foi alcançado em 84,3%. Todos os pacientes tiveram diminuição significativa dos gradientes transaórticos, que foi mantida ao longo do tempo. A internação hospitalar foi de 6 dias (intervalo interquartil: 5-8,8). A mortalidade intra-hospitalar e aos 30 dias foi 7,8% e 9,8%, respectivamente. Implante de marca-passo permanente foi necessário em 32,6% dos casos; acidente cerebrovascular isquêmico ocorreu em 3,9%; e complicações vasculares maiores em 6% dos pacientes. A sobrevivência aos 6 meses e em 1 ano foi 86,3% e 84,4%, respectivamente. A classe funcional NYHA melhorou significativamente após o TAVI e permaneceu baixa no seguimento de médio prazo. CONCLUSÕES: Nesta experiência preliminar, o tratamento de pacientes com EA e risco cirúrgico alto ou proibitivo com TAVI, usando o sistema autoexpansível CoreValve®, foi considerado viável e seguro, e levou à melhoria sustentável dos sintomas cardíacos. Após a superação dos riscos iniciais de morte e de acidente cerebrovascular, o procedimento garantiu um bom resultado clínico, no longo prazo.

BACKGROUND: Transcatheter aortic valve implantation (TAVI) is a treatment option for patients with aortic valve stenosis (AS) and high or prohibitive surgical risk. We report our experience using the Medtronic CoreValveTM self-expending system. METHODS: From 2009 to 2013, 51 consecutive patients with severe symptomatic AS and high or prohibitive surgical risk were submitted to TAVI. Results were analyzed according to the criteria of the Valve Academic Research Consortium (VARC) -2. RESULTS: Mean age was 82 ± 6 years, 49% were female, 19% were diabetic, 21% had renal failure and the logistic EuroScore was 17.4 ± 11.4%. The success rate of the device was 84.3%. All of the patients had a significant decrease of transaortic gradients, which was maintained over time. Hospitalization time was 6 days (interquartile range: 5-8,8). In-hospital mortality at 30 days was 7.8% and 9.8%, respectively. Permanent pacemaker implantation was required in 32.6% of the cases, ischemic stroke was observed in 3.9% and major vascular complications in 6% of the patients. Survival at 6 months and 1 year was 86.3% and 84.4%, respectively. NYHA functional class improved significantly after TAVI and remained low in the medium-term follow-up. CONCLUSIONS: In this preliminary experience, the treatment of patients with AS and high or prohibitive surgical risk with TAVI, using the CoreValveTM self-expanding system was feasible and safe and led to sustained improvement of cardiac symptoms. After overcoming the initial risks of death and stroke, the procedure guaranteed good long-term clinical outcomes.

Tratamiento antiagregante guiado por pruebas de función plaquetaria en pacientes sometidos a angioplastia coronaria exitosa / Antiplatelet Therapy Guided by Platelet Function Testing after Successful Percutaneous Coronary Intervention / Antiplatelet Therapy Guided by Platelet Function testing after Successful Percutaneous Coronary Intervention Background

Introducción El tratamiento antiagregante dual con aspirina y clopidogrel constituye un tratamiento esencial para la prevención de eventos isquémicos en pacientes sometidos a angioplastia transluminal coronaria (ATC). Sin embargo, existe alta variabilidad interpaciente en la respuesta al clopidogrel, condicionando la falla en su efecto terapéutico, que se manifiesta como hiperreactividad plaquetaria residual (HPR). El prasugrel podría reducir este estado protrombótico. Objetivos 1) Estudiar la respuesta antiagregante en pacientes sometidos a ATC exitosa pretratados con clopidogrel o prasugrel y 2) evaluar la respuesta a una carga de prasugrel en pacientes con HPR bajo tratamiento con clopidogrel. Material y métodos Se incluyeron en forma prospectiva y consecutiva 83 pacientes sin riesgo hemorrágico alto sometidos a ATC exitosa bajo tratamiento antiagregante dual: aspirina más clopidogrel (600 mg de carga o mantenimiento de 75 mg/día por más de 7 días; n = 42) o prasugrel (60 mg de carga o mantenimiento de 10 mg/día por más de 7 días, n = 41). La selección de la tienopiridina quedó a cargo del médico tratante. La función plaquetaria se evaluó a las 12-24 horas pos-ATC con el método VerifyNow®. Se definió HPR a la presencia de ≥ 230 unidades de reactividad plaquetaria (URP). Los pacientes con HPR recibieron una dosis de carga de prasugrel de 60 mg y se repitió la evaluación de la función plaquetaria a las 2 horas. Resultados No hubo diferencias significativas en las características basales de ambos grupos. A las 12-24 horas pos-ATC, los pacientes tratados con prasugrel presentaron menos URP en comparación con el grupo clopidogrel [mediana 49 (9-78) vs. 160 (82-224); p < 0,001]. Se observó HPR en el 24% de los pacientes del grupo clopidogrel y cero en el grupo prasugrel (p < 0,001). Todos los pacientes con HPR bajo tratamiento con clopidogrel lograron corregirla luego de la carga de prasugrel. Conclusiones En pacientes sometidos a ATC exitosa, el tratamiento con prasugrel logró una mayor inhibición de la agregación plaquetaria (IAP) en comparación con la administración de clopidogrel. Por su parte, los pacientes con HPR bajo tratamiento con clopidogrel lograron alcanzar una IAP óptima con la administración adicional de prasugrel.

Dual antiplatelet therapy with aspirin and clopidogrel is an essential treatment to prevent ischemic events in patients undergoing percutaneous coronary intervention (PCI). However, a significant interindividual variability exists in response to clopidogrel treatment, which is responsible for failure in the therapeutic effect and in the development of high residual platelet reactivity (HRPR). Prasugrel could reduce this prothrombotic state. Objectives To evaluate: 1) the antiaggregant response in clopidogrel or prasugrel pretreated patients undergoing successful PCI, and 2) the response to prasugrel loading in patients with low residual platelet reactivity on clopidogrel therapy. Material and Methods Eighty three patients were prospectively included in the study. They underwent successful PCI under dual antiplatelet therapy: aspirin plus clopidogrel (600 mg loading dose or a maintenance dose of 75 mg for more than 7 days; n=42) or prasugrel (60 mg loading dose or a maintenance dose of 10 mg for more than 7 days; n=41). The selection of thienopyridine was left at the discretion of the treating physician. Patients with high hemorrhagic risk were excluded. Platelet function was tested 12-24 hours after PCI with the VerifyNowTM P2Y12 Assay. High residual platelet reactivity (HRPR) was defined as P2Y12-reaction units (PRU) ≥ 230. In case of HRPR, patients received a loading dose of prasugrel 60 mg and platelet function was reassessed 2 hours later. Results Baseline characteristics did not differ in patients who initially received clopidogrel or prasugrel. At 12-24 hours post PCI, patients treated with prasugrel presented significantly less PRU compared with the clopidogrel cohort (median 49 (9-78) vs. 160 (82-224); p < 0.001). HRPR was observed in 24% of patients in the clopidogrel group and in no patients in the prasugrel cohort (p < 0.001). All patients with HRPR on clopidogrel treatment corrected this value after the loading dose of prasugrel. Conclusions After successful PCI, prasugrel administration achieved greater platelet inhibition compared to clopidogrel. Moreover, in patients with high-on treatment platelet reactivity with clopidogrel, optimal platelet inhibition was accomplished by additional prasugrel administration.

Angiografía coronaria con técnica rotacional doble: eficacia y seguridad frente a la coronariografía convencional / Efficacy and safety of dual: axis rotational coronary angiography versus conventional angiography

Introducción La angiografía convencional (AC) es la técnica de referencia para el diagnóstico de la enfermedad coronaria. Sin embargo, requiere múltiples proyecciones ortogonales para determinar el grado de enfermedad. La técnica de angiografía rotacional dual (ARD) permite una única adquisición e inyección de contraste para cada coronaria, con potencial reducción del volumen de contraste y de la dosis de radiación. Objetivo Comparar ambas técnicas (AC vs. ARD) a través de la evaluación de cantidad de contraste, exposición a la radiación y eficiencia diagnóstica. Material y métodos El presente es un estudio prospectivo, consecutivo, autocontrolado de coronariografías electivas para comparar AC y ARD. Todas las angiografías fueron revisadas por dos hemodinamistas independientes (observador 1 y observador 2) para evaluar la concordancia entre ambos tipos de imágenes. Para prevenir un sesgo en la lectura de las imágenes, los observadores evaluaron primero las ARD y tres semanas más tarde hicieron lo propio con las AC. Resultados Con la ARD se observó una reducción en la utilización de contraste (33,29 ± 11,2 ml vs. 17 ± 5,4 ml; p < 0,01) y en la exposición a radiación del paciente (235,6 ± 76,8 mGy vs. 82,7± 46,6 mGy; p < 0,01) y del operador (5,7 ± 3,26 mSv vs. 2,48 ± 1,47 mSv; p < 0,04). Se observó una leve diferencia y una fuerte correlación en el número de lesiones, diámetro del vaso y porcentaje de estenosis entre ambos observadores y entre ambos métodos. La evaluación categórica del porcentaje de estenosis también demostró una concordancia adecuada. Conclusión La ARD reduce el uso de contraste y la exposición a radiación en comparación con la técnica convencional, sin alterar la eficiencia diagnóstica del estudio.

Efficacy and safety of dual-axis rotational coronary angiography versus conventional angiography Background Conventional coronary angiography (CA) is the gold standard for the diagnosis of coronary artery disease. However, this technique requires several orthogonal projections to determine the severity of the disease. Dual-axis rotational coronary angiography (DARCA) is a new technique which allows visualization of each coronary artery using a single contrast injection and obtains unique images. This technique has been shown to reduce both radiation and contrast exposure. Objective To determine the amount of contrast used, radiation exposure and diagnostic accuracy of DARCA compared to conventional CA. Methods We conducted a prospective, self-controlled study of consecutive patients undergoing elective coronary angiography to compare DARCA versus the conventional technique. All the angiographies were reviewed by two independent interventional cardiologists (observer 1 and observer 2) who evaluated agreement between both types of images. The observers evaluated firstly the DARCAs and three weeks later the conventional CAs to prevent bias in reading the images. Results The contrast volume used in the diagnostic procedure was significantly lower with DARCA (33.29±11.2 ml vs. 17±5.4 ml; p <0.01). Radiation exposure in patient (235.6±76.8 mGy vs. 82.7±46.6 mGy; p <0.01) and operator was also significantly lower (5.7±3.26 mSv vs. 2.48±1.47 mSv; p <0.04). A slight difference and a strong correlation were seen in the number of lesions, vessel diameter and percentage of stenosis between both observers and in both methods. Agreement for categorizing percentage of stenoses was also adequate. Conclusion DARCA reduces the use of contrast agent and radiation exposure compared to the conventional technique without modifying the diagnostic accuracy of the method.

Evaluación de las revascularizaciones coronarias denominadas inapropiadas por la nueva clasificación de adecuación de procedimientos en un centro cardiovascular de alta complejidad / Evaluation of Inappropriate Coronary Revascularization Procedures According to the New Classification in a Cardiovascular Tertiary Referral Center

Introducción Una revascularización coronaria inapropiada conlleva un riesgo muchas veces evitable para el paciente y se traduce en gastos innecesarios para el sistema de salud. Recientemente, los miembros de un panel de expertos en enfermedades cardiovasculares evaluaron el criterio de adecuación de la indicación de revascularización coronaria en varios escenarios clínicos comunes. Objetivos Identificar la proporción de revascularización coronaria inapropiada tanto percutánea (ATC) como quirúrgica (CRM) conforme al criterio de adecuación en un centro de alta complejidad cardiovascular. Material y métodos Desde enero hasta mayo de 2009 se incluyeron en forma consecutiva todos los pacientes derivados a nuestro centro con la indicación clínica de coronariografía que presentaron enfermedad coronaria significativa (estenosis ≥ 70%) y fueron sometidos a revascularización percutánea o quirúrgica. Se evaluó en este grupo la tasa de indicación inapropiada de revascularización coronaria conforme el criterio de adecuación recientemente publicado. Resultados De 568 cateterismos evaluados, 404 (71,2%) presentaron al menos una lesión ≥ 70% de estenosis, 81 pacientes fueron sometidos a CRM (20%) y 295 a ATC (73%). Del total de 376 pacientes revascularizados, la indicación de revascularización coronaria se consideró inapropiada en 15 (4%), todos ellos del grupo ATC (15/295; 5%), mientras que en el grupo de pacientes multiarteriales (n = 172) sólo 2 (1,2%) revascularizaciones resultaron inapropiadas. Conclusiones El criterio de adecuación de revascularización coronaria (percutánea o quirúrgica) en un centro cardiovascular de alta complejidad ha resultado inapropiado en una minoría de los casos. Dicho criterio representa una herramienta potencialmente aplicable tanto en la toma de decisiones en pacientes con enfermedad coronaria como en el control de calidad de los servicios de cardiología.

Background Inappropriate use of revascularization may be potentially harmful to patients and generate unwarranted costs to the health care system. Recently, the members of an expert panel conducted an appropriateness review of common clinical scenarios in which coronary revascularization is frequently considered. Objectives To identify the proportion of inappropriate coronary revascularization procedures -percutaneous (PTCA) and surgical (CABG) - in a cardiovascular tertiary referral center according to appropriateness criterion. Material and Methods We consecutively included all patients referred to our center for coronary angiography from January to May 2009 with a significant coronary stenosis (≥ 70%) who underwent percutaneous or surgical revascularization, and evaluated the rate of inappropriate revascularization according to appropriateness criterion recently published. Results From a total of 568 coronary angiographies, 404 (71.2%) had at least a coronary stenosis ≥70%; 81 patients underwent CABGS (20%) and 295 PTCA (73%). In these 376 revascularized patients, the indication was considered inappropriate in 15 (4%), all of them in the PTCA group (15/295; 5%), while only 2 patients with multivessel disease (n=172, 1.2%) underwent inappropriate revascularization. Conclusions In a cardiovascular tertiary referral center, the proportion of inappropriate coronary revascularization procedures (percutaneous or surgical) was low. Appropriateness criterion may be an applicable tool for decision-making in patients with coronary artery disease and for quality control in the departments of cardiology.

Gradientes intraventriculares e qualidade de vida no acompanhamento a longo prazo da redução não-cirúrgica do septo intraventricular na cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva / Intraventricular gradients and quality of life in the long-term follow-up of nonsurgical intraventricular septum reduction in patients with hypertrophic cardiomyopathy

Introdução: Cerca de 30% dos pacientes com cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva têm uma obstrução dinâmica do trato de saída do ventrículo esquerdo (TSVE). Pacientes sintomáticos são tratados com agentes inotrópicos negativos, entretanto alguns pacientes não respondem à terapia medicamentosa. A miectomia cirúrgica foi, até a década de 1990, o tratamento padrão para esses pacientes. A ablação septal percutânea com álcool (ASA) foi introduzida como terapia alternativa menos invasiva. Este estudo teve como objetivo avaliar a evolução clínica de pacientes submetidos a ASA em nosso centro.Método: Foram incluídos sete pacientes com cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva, analisando-se os sintomas, os gradientes intraventriculares e a qualidade de vida antes e depois da ASA. O acompanhamento médio foi de 3,3 + 1,8 anos. Resultados: Houve melhora significativa da classe da New York Heart Association (NYHA) durante o acompanhamento clínico. O gradiente médio do TSVE antes da ASA, em repouso, foi de 67 + 22 mmHg, e com a manobra de Valsalva foi de 131 + 27 mmHg. Na evolução tardia, o gradiente médio do TSVE, em repouso, foi de 33 + 37 mmHg e com a manobra de Valsalva, 37 + 47 mmHg. O consumo máximo de oxigênio foi de 14,7 ml/min antes da ASA e durante o acompanhamento aumentou para 25,4 ml/min. Conclusão: Em nosso estudo, a ASA foi um tratamento seguro e eficaz para a cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva, propiciando alívio substancial dos sintomas e da obstrução do trato de saída, e melhora da capacidade de exercício e da qualidade de vida, com baixas taxas de complicações.

Background: About 30% of patients with hypertrophic obstructive cardiomyopathy (HOCM) have dynamic obstruction of the left ventricular outflow tract (LVOT). Symptomaticpatients are treated with negative inotropic agents, however, some patients do not respond to medical therapy. Surgical myectomy was the standard therapy for these patients until the nineties. Percutaneous alcohol septal ablation (ASA) was introduced as a less invasive alternative therapy. This study was aimed at assessing the clinical course of patients undergoing ASA at our center. Method: Seven patients with HOCM were included and intraventricular gradients and quality of life before and after ASA were evaluated. Mean follow-up was 3.3 + 1.8 years. Results: There was a significant improvement in the NewYork Heart Association (NYHA) class during the followup. The mean LVOT gradient before ASA at rest was 67 +22 mmHg and 131 + 27 mmHg with Valsalva maneuver. In the late follow-up, the mean LVOT gradient at rest was33 + 37 mmHg and 37 + 47 mmHg with Valsalva maneuver. Peak oxygen uptake was 14.7 ml/min prior ASA, increasing to 25.4 ml/min during the follow-up. Conclusion: In our study, ASA was a safe and effective treatment for HOCM providing substantial relief of symptoms, outflow tract obstructionand improvement of exercise capacity and quality of life with low complication rates.

Tratamiento de la isquemia crítica de miembros inferiores / Treatment of Critical Lower Limb Ischemia

Introducción La isquemia crítica de miembros inferiores representa una manifestación extrema de la enfermedad vascular periférica crónica. La revascularización quirúrgica es el tratamiento de elección para los pacientes con esta patología, ya que pese a ser un procedimiento invasivo reduce la tasa de amputación y de mortalidad. Sin embargo, tiene una tasa alta de complicaciones. Durante la última década, el perfeccionamiento y la introducción de nuevas tecnologías percutáneas han derivado en un crecimiento importante en la estrategia endovascular. Su baja morbilidad comparada con la de la alternativa quirúrgica ha llevado a un rápido y explosivo incremento en su indicación. Objetivo Evaluar los resultados clínicos en pacientes con lesiones críticas de miembros inferiores tratados de forma endovascular en un centro de alto volumen. Material y métodos Desde enero de 2005 hasta diciembre de 2008 se realizaron 60 procedimientos en 55 pacientes. Resultados La edad de los pacientes fue de 72,5 ± 10,6 años (rango 49-91); el 60,7% eran de sexo masculino, el 57% padecían diabetes y el 48,8%, enfermedad coronaria. El 50% de los pacientes presentaron dolor del miembro en reposo y el resto, lesiones tróficas menores en el 41% y mayores en el 9%. Se trataron en total 74 lesiones: 14 aortoilíacas, 23 femoropoplíteas, 28 infrapoplíteas y 9 bypass vasculares. En el seguimiento a 30 días, la tasa de reintervención de urgencia fue del 10,9%, la de amputación del 5,4%, la de muerte del 3,6% y la de eventos cardíacos mayores (muerte, infarto agudo de miocardio, accidente cerebrovascular, reintervención o amputación) fue del 10,9%. Luego de 30 días, el seguimiento alejado (media 727 ± 442 días) arrojó las siguientes tasas: reintervención 11,7%, amputación 7,4%, infarto agudo de miocardio 2%, accidente cerebrovascular 2%, muerte 11,7% y eventos cardíacos mayores 27,4%. Las tasas de reintervención, amputación y eventos cardíacos mayores durante todo el estudio fueron del 21,4%, 14,3% y 30,3%, respectivamente. Conclusiones El tratamiento endovascular representa una alternativa atractiva para pacientes con isquemia crítica de miembros inferiores al reducir el riesgo de amputación. Sin embargo, esta población presenta un riesgo cardiovascular incrementado en el pronóstico alejado.

Background Critical lower limb ischemia is the extreme manifestation of chronic peripheral arterial disease. Surgical revascularization is the treatment of choice for patients with this condition as it reduces amputation and mortality rates despite being an invasive procedure. Yet, the incidence of complications is high. During the last decade, the development and introduction of new percutaneous technologies have enabled significant growth in endovascular strategies. Indications for endovascular treatment have increased due to its low morbidity compared to surgery. Objective To evaluate the clinical outcomes in patients with critical lower limb occlusions undergoing endovascular treatment in a high-volume center. Material and Methods A total of 60 procedures in 55 patients were performed from January 2005 to December 2008. Results Patients' age was 72.5±10.6 years (range 49-91) and 60.7% were men; 57% were diabetics and 48.8% had coronary artery disease. Fifty percent of patients had ischemic rest pain; 41% had minor trophic lesions and 9% presented major throphic lesions. A total of 74 occlusions were treated: 14 aortoiliac, 23 femoropopliteal, 28 infrapopliteal and 9 occlusions of vascular bypass grafts. The following outcomes were evaluated 30 days after the intervention: urgent reintervention, 10.9%; amputation, 5.4%; mortality, 3.6%; major cardiac events (mortality, myocardial infarction, stroke, reintervention or amputation), 10.9%. In the long-term follow-up (median 727±442 days) reintervention rate was 11.7%, amputation 7.4%, myocardial infarction 2%, stroke 2%, mortality 11.7%, and major cardiac events 27.4%. Reintervention, amputation and major cardiac events rates throughout the study were 21.4%, 14.3% and 30.3%, respectively. Conclusions Endovascular treatment represents an attractive option to reduce the risk of amputation in patients with critical lower limb ischemia. However, this population carries high long-term cardiovascular risk.

La glucemia en ayunas como predictor de mortalidad intrahospitalaria en pacientes con infarto agudo de miocardio sometidos a angioplastia primaria / Fasting Glycemia as a Predictor of In-Hospital Mortality in Patients with Acute Myocardial Infarction Undergoing Primary Angioplasty

Introducción El pronóstico de los pacientes que sufren un infarto agudo de miocardio con supradesnivel del ST (IAMST) ha mejorado notoriamente, en particular como resultado de la terapia de reperfusión. A pesar de estos avances, los pacientes con diabetes mellitus (DM) constituyen un grupo de alto riesgo. La hiperglucemia en pacientes con IAMST se asocia con peor pronóstico, independientemente del diagnóstico previo de DM. Objetivo Evaluar el valor pronóstico de la glucemia en ayunas (GA) durante un IAMST tratado con angioplastia primaria. Material y métodos De 227 pacientes con diagnóstico de IAMST se excluyeron 31 con DM y 7 derivados para terapia de rescate tardío. Se registraron la glucemia en la admisión (GAd) y la GA; la población se dividió según la GA en: grupo A ≥ 110 mg/dl (hiperglucémicos) y grupo B < 110 mg/dl (normoglucémicos). Resultados La población en estudio quedó conformada por 189 pacientes. La edad fue de 62,1 ± 10,5 años, sexo masculino 82%, tabaquistas 40%, el tiempo dolor-balón fue de 2,75 horas (25- 75% intercuartiles 2-4,75), el porcentaje con clasificación de Killip & Kimball (KK) ≥ 3 fue del 12,1% y el 38% presentaron localización anterior. Se registraron 15 (7,9%) muertes intrahospitalarias, todas en pacientes hiperglucémicos. Por análisis multivariado, los predictores independientes de mortalidad intrahospitalaria fueron la edad (p = 0,048) y la GA como variable continua (p = 0,002). Para los eventos cardíacos mayores (muerte, reIAM e insuficiencia cardíaca), la clasificación de KK ≥ 3 (p = 0,001), la GA (p = 0,001) y el deterioro moderado/grave de la función sistólica (p = 0,016) fueron sus únicos predictores independientes. La GAd no resultó predictora independiente de muerte o de eventos cardíacos mayores. Conclusiones Los resultados del presente estudio sugieren que la GA posee valor pronóstico a corto plazo en pacientes no diabéticos que cursan un IAMST. La GA identifica tempranamente y en forma sencilla a una población de riesgo alto.

Background The prognosis of patients with acute ST-segment elevation myocardial infarction (STEMI) has considerably improved, particularly due to reperfusion therapy. However, patients with diabetes mellitus (DM) constitute a high risk group. In patients with STEMI, hyperglycemia is associated with adverse prognosis, regardless of the previous diagnosis of DM. Objective To assess the prognostic value of fasting glycemia (FG) in patients with STEMI undergoing primary angioplasty. Material and Methods From a total of 227 patients admitted with STEMI, 31 patients with DM and 7 patients referred to rescue angioplasty were excluded. Glycemia at admission (GAd) and FG were registered; the population was divided according to FG: group A ≥110 mg/dl (hyperglycemic) and group B <110 mg/dl (normoglycemic). Results The study population comprised 189 patients. Mean age was 62.1±10.5years, 82% were men and 40% were current smokers; pain-to-balloon time was 2.75 hours (25-75% interquartile range: 2-4.75); 12.1% had a Killip & Kimball (KK) class ≥ 3, and 38% were anterior wall infarctions. Fifteen patients (7.9%) died during hospitalization; all deaths occurred in hyperglycemic patients. Multivariate analysis identified age (p=0.048) and FG (p=0,002) as independent predictors of mortality; KK class ≥ 3 (p=0.001), FG (p=0.001), and moderate to severe systolic dysfunction (p=0.016) were independent predictors of major cardiac events (death, reinfarction and heart failure). Glycemia at admission was not identified as an independent predictor of death or major cardiac events. Conclusions The results of the present study suggest that FG has a prognostic value in the short term in non diabetic patients with STEMI. Fasting glycemia is a simple tool for the early identification of a high risk population.

Uso de tromboaspiração em angioplastia coronária primária no mundo real: registro multicêntrico argentino de infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST / Real world use of thrombus-aspiration during primary angioplasty: argentinean multicenter registry of ST-elevation myocardial infarction

INTRODUÇÃO: O uso de tromboaspiração manual demonstrou melhorar a reperfusão miocárdica durante a intervenção percutânea primária. Entretanto, a população adequada para esse tratamento ainda não foi bem estabelecida. Este estudo teve como objetivo determinar a taxa de utilização e a seleção de pacientes para tromboaspiração manual durante intervenção percutânea primária. MÉTODO: No período de julho de 2008 a fevereiro de 2009, incluímos 183 pacientes com intervenção percutânea primária de oito centros argentinos em um registro prospectivo de infarto do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST (IAMCSST). As características clínicas, angiográficas e do procedimento e os desfechos clínicos foram comparados entre os pacientes tratados com e sem tromboaspiração manual. RESULTADOS: A tromboaspiração manual foi utilizada em 20,8% dos pacientes. As características clínicas basais foram, em geral, semelhantes entre os pacientes tratados com e sem tromboaspiração manual. Entretanto, os pacientes tratados com tromboaspiração manual tinham pior função renal pré-procedimento e maior somatória de supradesnivelamento do segmento ST basal (12,2 ± 7,7 mm vs. 10,2 ± 8,6 mm; P = 0,06). O grupo com tromboaspiração manual apresentou maior proporção de pacientes com trombo graus 4-5 (86,8% vs. 49%; P < 0,01), maior fluxo TIMI 0 basal (tromboaspiração manual: 63,2% vs. 40,7%; P = 0,03), maior diâmetro do vaso (3,46 ± 0,5 mm vs. 3,12 ± 0,5 mm; P = 0,01), e maior utilização de filtro distal (13,1% vs. 0,7%; P = 0,04) e de balão intra-aórtico (10,5% vs. 3,4%; P = 0,05), assim como de inibidores da glicoproteína IIb/IIIa (39,5% vs. 14,5%; P = 0,04). A taxa de resgate de material aterotrombótico macroscópico foi de 76,3%. Embora o grupo com tromboaspiração manual apresentasse pico mais elevado de creatina fosfoquinase (tromboaspiração manual: 3.195,9 ± 2.598 UI/ml vs. 1.757,6 ± 1.806,6 UI/ml; P = 0,02), a porcentagem de resolução do segmento ST e o fluxo TIMI 3 final não foram diferentes entre os grupos. A taxa de eventos cardiovasculares adversos maiores no acompanhamento foi semelhante (21,1% vs. 15,2%; P = 0,36). CONCLUSÃO: O emprego da tromboaspiração manual na prática diária em paciente com IAMCSST destina-se a pacientes de maior complexidade tanto clínica como angiográfica, acarretando, no final, resultados clínicos semelhantes aos de pacientes não tratados com tromboaspiração manual.

BACKGROUND: Manual thrombus-aspiration has proven to improve myocardial reperfusion during primary percutaneous coronary intervention. However, the adequate population for this approach has not been well established. The aim of this study was to determine the frequency and patient selection for thrombus-aspiration during primary percutaneous coronary intervention. METHOD: From July 2008 to February 2009, we included 183 patients submitted to primary percutaneous coronary intervention from eight Argentinean centers in a prospective ST-segment elevation myocardial infarction (STEMI) registry. Baseline characteristics as well as clinical and angiographic outcomes were compared among patients treated with and without thrombus-aspiration. RESULTS: Manual thrombus-aspiration was used in 20.8% of the patients. Baseline clinical characteristics were similar among patients treated with and without thrombus-aspiration. However, thrombus-aspiration treatment was associated with worse baseline renal function and greater baseline ST-segment elevation (thrombus-aspiration: 12.2 ± 7.7 mm vs. 10.2 ± 8.6 mm; P = 0.06). The thrombus-aspiration group had a higher rate of patients with grade 4-5 thrombus (86.8% vs. 49%; P < 0.01) and baseline TIMI flow 0 (thrombus-aspiration 63.2% vs. 40.7%; P = 0.03), greater vessel diameter (3.46 ± 0.5 mm vs. 3.12 ± 0.5 mm; P = 0.01), use of distal filter (13.1% vs. 0.7%; P = 0.04) and use of intra-aortic balloon (10.5% vs 3.4%; P = 0.05), as well as glycoprotein IIb/IIIa inhibitor administration (39.5% vs. 14.5%; P = 0.04). Debris was retrieved from 76.3% of the patients. Although the thrombus-aspiration group had higher CK levels (thrombus-aspiration: 3195.9 ± 2598 UI/ml vs. 1757.6 ± 1806.6 UI/ml; P = 0.02), the percentage of ST-segment resolution and final TIMI 3 flow did not differ between groups. The follow-up rate of major cardiovascular events was similar for both groups (thrombusaspiration: 21.1% vs. 15.2%; P = 0.36). CONCLUSION: Routine thrombus-aspiration in patients with STEMI is used in patients with higher clinical and angiographic complexity, leading to similar overall clinical results as those not treated with thrombus-aspiration.

Reemplazo valvular aórtico percutáneo en pacientes de alto riesgo quirúrgico / Percutaneous Aortic Valve Replacement in High-Risk Patients

Una proporción importante de pacientes con estenosis aórtica (EAo) grave poseen comorbilidades que incrementan el riesgo de la cirugía de reemplazo valvular aórtico. El implante percutáneo de válvula protésica surge como una alternativa en este grupo de pacientes. Se comunican dos casos de pacientes de edad avanzada portadores de EAo grave a los que se les realizó con éxito el implante percutáneo de una prótesis valvular aórtica CoreValve y se describen los criterios para la selección de pacientes y la técnica de implante percutáneo.

A significant proportion of patients with severe aortic stenosis (AS) have comorbidities that increase the risk of surgical aortic valve replacement. Percutaneous implantation of an aortic valve prosthesis emerges as an alternative in this group of patients. We report two cases of elderly patients with severe aortic stenosis that underwent successful percutaneous implantation of CoreValve aortic valve prostheses; in addition, criteria for patient selection and the technique of the procedure are described.

Uso de stent liberador de droga para el tratamiento de la reestenosis intrastent en la práctica diaria: Resultados de un centro de alto volumen de la Argentina / Use of the Drug Eluting Stent in the Daily Practice for the Treatment of Intrastent Restenosis: Results from a High Enrolling Center in Argentina

Introducción Los estudios aleatorizados han demostrado la superioridad del uso de los stents liberadores de droga (SL) sobre los stents convencionales (SC). La información en nuestro medio sobre el implante de SL en lesiones de tipo reestenosis intrastent (RIS) es escasa. Objetivo Comparar los resultados clínicos obtenidos en pacientes sometidos a implante de SL versus SC o angioplastia con balón (grupo convencional) en un centro de alto volumen de la Argentina. Material y métodos Se incluyeron todos los pacientes sometidos a angioplastia electiva por RIS desde enero de 2002 hasta julio 2006 y se dividieron en dos grupos: grupo SL (n = 116) y grupo convencional (n = 102). Resultados No hubo diferencias en las características basales, excepto por una incidencia menor de infarto previo y una presentación mayor con síndrome coronario agudo en el grupo SL. En este grupo se observó un porcentaje mayor de lesiones difusas, con el resultado de un número superior de stents implantados (1,1 ± 0,3 versus 0,5 ± 0,4; p < 0,001) y mayor longitud total del stent que en el grupo convencional (35,5 ± 16,5 versus 9,9 ± 7,6 mm; p < 0,001). Se observó una tasa similar de muerte, infarto y revascularización de urgencia a los 30 días de seguimiento. En el seguimiento alejado, en el grupo SL hubo menos necesidad de nuevo procedimiento de revascularización (12,9% versus 24,5%; p = 0,02). No se observaron diferencias significativas en la tasa de muerte e infarto en el seguimiento alejado. Conclusión Los resultados del estudio sugieren que el uso de SL en un centro de alto volumen de la Argentina es seguro y eficaz, en comparación con las técnicas convencionales.

Introduction Randomized studies have shown the superiority of the use of drug eluting stents (DES) over conventional stents (CS). Information on DES implantation in intrastent restenosis (ISR) is scarce in our country. Objective To compare the clinical results obtained in patients that underwent DES implantation versus CS or balloon angioplasty (conventional group) in a high enrolling center in Argentina. Material and Methods All patients that underwent elective angioplasty due to ISR were enrolled from January 2002 through July 2006 and were divided into two groups: DES group (n=116) and conventional group (n=102). Results There were no differences in baseline characteristics, except for a decreased incidence in previous infarction and an increased presence of acute coronary syndrome in the DES group. In the DES group a higher percentage of diffuse lesions was observed, resulting in a higher number of implanted stents (1.1 ± 0.3 versus 0.5 ± 0.4; p < 0.001) and increased total stent length than in the conventional group (35.5 ± 16.5 versus 9.9 ± 7,6 mm; p < 0.001). A similar death, infarction and emergency revascularization rates were observed after 30 days of follow up. During the late follow up, there were less need of new revascularization procedures in the DES group (12.9% versus 24.5%; p = 0.02). No significant differences were observed in the death and infarct rates during the late follow up period. Conclusion The results of the study suggest that the use of DES in a high enrolling center in Argentina is safe and effective compared to other conventional techniques.

Estudio comparativo en pacientes con implante de stent liberador de droga y stent convencional. Resultados clínicos e indicaciones / Comparative study of patients implanted with drug-eluting stents versus conventional stents. Clinical results and indications

Antecedentes: Estudios aleatorizados demostraron la superioridad del uso de stents liberadores de droga(SL) sobre el stent convencional (SC). La información en nuestro medio sobre el implante de SL es escasa. Objetivo: Comparar los resultados clínicos obtenidos en pacientes sometidos a implante de SL versus SC en un centro terciario de la Argentina. Material y métodos:Se incluyeron todos los pacientes sometidos a angioplastia electiva desde abril de 2003 hasta junio de 2005 y se dividieron en dos grupos: los pacientes sometidos a implante de uno o más SL (grupo SL, n = 373) y los sometidos solamente a implante de SC (grupo SC, n = 857). Resultados: Las características basales fueron similares entre los dos grupos. En el grupo SL se observóun porcentaje mayor de lesiones en la arteria descendente anterior (50,6 versus 40,6 por ciento; p <0,001) y de lesiones tipo reestenosis intrastent (16,6 versus 8,7 por ciento; p < 0,001) junto con untamaño menor del vaso (3,01 ± 0,57 versus 3,11 ± 0,57; p = 0,068) y una longitud mayor de la lesión (20,6 ± 9,0 versus 15,9 ± 7,8; p < 0,001) que en el grupo SC. En cuanto a los stents implantados, su longitud total fue mayor (36,7 ± 18,1 versus 28,2 ± 17,7; p = 0,002) y sudiámetro promedio fue menor en el grupo SL que en el SC (3,09 ± 0,47 versus 3,17 ± 0,44; p = 0,007). Se observó una tasa similar de muerte, infarto y revascularización de urgencia a los 30 días de seguimiento. Al año, en el grupo SL se redujo la incidencia de nuevas revascularizaciones (7,2 por ciento versus 11,7 por ciento; p > 0,001), gracias a una reducción de la tasa de cirugía coronaria (1,4 por ciento versus 5,8 por ciento; p = 0,045). Conclusión: El uso de SL en un centro terciario de la Argentina demostró que es seguro y, en comparación con el implante de sólo SC, dio por resultado una tasa menor de reintervención, primariamentepor haber reducido la tasa de cirugía de revascularización miocárdica.

Estenosis de la aorta abdominal sintomática: una rara complicación de la disección crónica de la aorta torácica descendente / Symptomatic stenosis of abdominal aorta: a rare complication of chronic dissection of the thoracic descending aorta

Se presenta el caso de un varón de 54 años que sufrió una disección aórtica torácica tipo B, inicialmente sin complicaciones. Con el tiempo se observó un aumento de la presión arterial asociado con deterioro de la función renal, claudicación de miembros inferiores y aparición de soplo abdominal. Diversos estudios evidenciaron compresión de la luz verdadera en la aorta abdominal por una falsa luz dilatada, proximal al origen de las renales. Con el implante de un stent aórtico desaparecieron el soplo abdominal, la claudicación y se normalizaron la presión arterial y la función renal.

Infarto agudo de miocardio posradioterapia mediastínica / Acute myocardial infarction after mediastinal radiotherapy

La radioterapia mediastínica puede producir distintos grados de afectación del corazón y los grandes vasos. Una de las formas de presentación puede ser la enfermedad coronaria y con menos frecuencia el infarto agudo de miocardio. Se presenta el caso de un paciente joven sin factores de riesgo coronario con antecedentes de radioterapia mediastínica por un linfoma de Hodgkin recidivado y se realizan consideraciones referentes a la radioterapia mediastínica como factor de riesgo para el desarrollo de enfermedad coronaria precoz.

Angiografía coronaria no invasiva por tomografía computada multislice / Noninvasive coronary angiography using multislice CT

Objetivo: determinar la sensibilidad (S) y especificidad (E) de la TC multislice (TCMS) en la detección de estenosis coronaria (EC), comparándola con la angiografía digital (AD), considerada el gold standard. Material y métodos: entre marzo y junio de 2001, 50 pacientes con sospecha de enfermedad coronaria fueron estudiados por TCMS y AD. Las TC se realizaron con un equipo multislice (Mx8000; Marconi Medical Systems). Los parámetros técnicos utilizados fueron cortes de 1 mm de espesor y 0.6 mm intervalo de reconstrucción. Se realizaron los intervalos de confianza (IC) del 95 por ciento de las proporciones por el método de exacto binomial. Resultados: la S fue del 83,9 por ciento (IC: 75,5-89,9), la E del 91,2 por ciento (IC: 86,4-94,5), el valor predictivo positivo 83,2 por ciento (IC: 74,7-89,3) y el valor predictivo negativo del 91,6 por ciento (IC: 86,9-94,8). Conclusión: los resultados iniciales mostraron alta S y E de la TCMS en la detección y cuantificación de EC