Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 99
Filtrar
1.
Diagn. tratamento ; 27(4): 136-42, out-dez. 2022. Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) ­ Financiamento 2013/ 13934-1, tab, tab, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1399038

RESUMO

Contexto: A função sexual feminina é influenciada por múltiplos fatores, e as comorbidades são um desses motivos. Objetivo: Avaliar a associação entre incontinência urinária (IU) e baixa função sexual feminina (BFS) em mulheres de meia-idade em um estudo de base populacional. Metodos: Estudo de corte transversal no município de Campinas, São Paulo, com 472 mulheres sexualmente ativas, no período de setembro de 2012 a junho de 2013. O Short Personal Experiences Questionnaire (SPEQ) foi utilizado para avaliar a BFS. Fatores sociodemográficos e clínicos foram avaliados. Utilizou-se Qui-quadrado, Fischer e Mann-Whitney e modelos de regressão múltipla de Poisson para análise estatística. Resultados: Na amostra geral a BFS foi associada à baixa renda razão de prevalência (RP) 1,55, 95% intervalo de confiança, (IC) 1,01­2,38, menor atividade física (RP 2,35, 95% IC 1,34­4,14), secura vaginal na relação sexual (RP 1,94 95% IC 1,25­3,0) e problemas de sono (RP 1,68, 95% IC 1,09­2,6). No grupo com incontinência urinária, os fatores associados à BFS foram problemas de sono (RP 2,63 IC 95% 1,30­5,34 P = 0,007) e baixa atividade física (RP 3,16 IC 95% 1,11­9,05 P = 0,032). Discussão: A BFS tem origem multifatorial e a IU não sobressaiu como fator associado. Conclusoes: A IU não se associou à BFS. Em mulheres incontinentes, a BFS se associou a problemas de sono e sedentarismo. Em mulheres com IU e BFS deve-se abordar adequadamente insônia e sedentarismo.


Assuntos
Incontinência Urinária , Mulheres , Exercício Físico , Sexualidade , Distúrbios do Início e da Manutenção do Sono
6.
Rev Bras Ginecol Obstet ; 42(8): 476-485, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1137863

RESUMO

Abstract Objective To evaluate the factors associated with complete myomectomy in a single surgical procedure and the aspects related to the early complications. Methods A cross-sectional study with women with submucous myomas. The dependent variables were the complete myomectomy performed in a single hysteroscopic procedure, and the presence of early complications related to the procedure. Results We identified 338 women who underwent hysteroscopic myomectomy. In 89.05% of the cases, there was a single fibroid to be treated. According to the classification of the International Federation of Gynecology and Obstetrics (Fédération Internationale de Gynécologie et d'Obstétrique, FIGO, in French),most fibroids were of grade 0 (66.96%), followed by grade 1 (20.54%), and grade 2 (12.50%). The myomectomies were complete in 63.31% of the cases, and the factors independently associated with complete myomectomy were the diameter of the largest fibroid (prevalence ratio [PR]: 0.97; 95% confidence interval [95%CI]: 0.96-0.98) and the classification 0 of the fibroid according to the FIGO (PR: 2.04; 95%CI: 1.18-3.52). We observed early complications in 13.01% of the hysteroscopic procedures (4.44% presented excessive bleeding during the procedure, 4.14%, uterine perforation, 2.66%, false route, 1.78%, fluid overload, 0.59%, exploratory laparotomy, and 0.3%, postoperative infection). The only independent factor associated with the occurrence of early complications was incomplete myomectomy (PR: 2.77; 95%CI: 1.43-5.38). Conclusions Our results show that hysteroscopic myomectomy may result in up to 13% of complications, and the chance of complete resection is greater in small and completely intracavitary fibroids; women with larger fibroids and with a high degree of myometrial penetration have a greater chance of developing complications from hysteroscopic myomectomy.


Resumo Objetivo Avaliar os fatores associados a miomectomia por histeroscopia completa em um único procedimento e as suas complicações. Métodos Estudo de corte transversal com mulheres submetidas a histeroscopia para exérese de miomas submucosos. As variáveis dependentes foram a miomectomia completa realizada em um tempo cirúrgico único, e a presença de complicações precoces relacionadas ao procedimento. Resultados Analisamos 338 mulheres que foram submetidas a miomectomia histeroscópica. Em 89,05% dos casos, o mioma a ser tratado era único. Quanto à classificação da Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia (Fédération Internationale de Gynécologie et d'Obstétrique, FIGO, em francês), a maioria era de grau 0 (66,96%), seguidos pelos graus 1 (20,54%) e 2 (12,50%). As miomectomias foram completas em 63,31% das mulheres, sendo que os fatores independentemente associados à miomectomia completa foram o diâmetro do maior mioma (razão de prevalência [RP]: 0,97; intervalo de confiança de 95% [IC95%]: 0,96-0,98) e a classificação FIGO grau 0 (RP: 2,04; IC95%: 1,18-3,52). Foram observadas complicações precoces em 13,01% dos procedimentos (4,44% apresentaram sangramento excessivo durante o procedimento, 4,14%, perfuração uterina, 2,66%, falso pertuito, 1,78%, intoxicação hídrica, 0,59%, laparotomia exploradora, e 0,3%, infecção pósoperatória). O único fator independentemente associado à ocorrência de complicações precoces foi a realização de miomectomia incompleta (RP: 2,77; IC95%: 1,43-5,38). Conclusão Nossos resultados mostram que as complicações da miomectomia por histeroscopia podem ocorrer em até 13% dos procedimentos. A chance de ressecção completa é maior em miomas pequenos e completamente intracavitários; mulheres com miomas maiores e com maior grau de penetração miometrial têm maiores chances de desenvolver complicações.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Idoso , Neoplasias Uterinas/cirurgia , Estudos Transversais , Perda Sanguínea Cirúrgica , Leiomioma/cirurgia , Pessoa de Meia-Idade , Complicações Pós-Operatórias , Miomectomia Uterina/efeitos adversos , Complicações Intraoperatórias
7.
Braz. j. infect. dis ; 21(3): 263-269, May-June 2017. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-839227

RESUMO

ABSTRACT Objectives: To determine the prevalence of metabolic syndrome (MetS) and its associated factors in a group of HIV-infected middle-aged women. Methods: Cross-sectional study including 273 HIV-infected climacteric women of 40-60 years of age under care in two HIV outpatient reference centers in Brazil. Metabolic syndrome diagnosis was based on 2006 International Diabetes Federation criteria. Sociodemographic, clinical and behavioral factors were evaluated as well as HIV infection-related parameters. Results: Mean age was 47.7 years; 59.1% of women were premenopausal, 91% were on antiretroviral therapy. Current CD4 count was >500 cells/mm3 in 61.7%, current viral load undetectable in 76.9% of women, and a quarter had previous diagnosis of aids. The prevalence of metabolic syndrome in the subgroup of menopausal women was 46.9%. Univariate analysis showed an association between metabolic syndrome and age ≥50 years (p = 0.002), schooling <8 years (p = 0.003), post-menopause (p < 0.001), body mass index (BMI) >25 kg/m2 (p < 0.001), and FSH ≥40 mIU/mL (p = 0.002). In the multivariate analysis only increased BMI (PR = 1.09; 95% CI: 1.05-1.13; p < 0.001) and FSH levels ≥40 mIU/mL (PR = 1.66; 95% CI: 1.14-2.40; p = 0.008) maintained statistical significance. There was no association between PI use or any other factor related to HIV-infection and MetS in any of the analyses performed. Conclusion: High BMI and FSH levels compatible with menopause were the only factors associated with MetS in these middle aged HIV-infected women. In the context of well-controlled, early treated HIV infection, traditional rather than HIV-related factors were associated with MetS.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Infecções por HIV/tratamento farmacológico , Fármacos Anti-HIV/uso terapêutico , Síndrome Metabólica/etiologia , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Infecções por HIV/complicações , Infecções por HIV/epidemiologia , Prevalência , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Contagem de Linfócito CD4 , Carga Viral , Terapia Antirretroviral de Alta Atividade , Síndrome Metabólica/epidemiologia
8.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 37(4): 152-158, 04/2015. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-746084

RESUMO

OBJETIVOS: Avaliar a idade da menopausa e os fatores associados aos sintomas menopausais em mulheres de uma região metropolitana do sudeste do Brasil. MÉTODOS: Um estudo exploratório de corte-transversal foi realizado com 749 mulheres entre 45 e 60 anos (pesquisa de base populacional). A variável dependente foi a intensidade dos sintomas menopausais avaliada através do escore total do questionário Menopause Rating Scale (MRS). As variáveis independentes foram características sociodemográficas, problemas e hábitos de saúde, auto-percepção de saúde e antecedentes ginecológicos. A análise estatística foi realizada com o teste do χ2 e regressão de Poisson. RESULTADOS: A média etária das mulheres entrevistadas foi 52,5 (±4,4) anos. Com relação ao estado menopausal, 16% das mulheres encontravam-se na pré-menopausa, o mesmo número na perimenopausa e 68% estavam na pós-menopausa. A média de idade de ocorrência da menopausa foi 46,5±5,8 anos. A intensidade dos sintomas menopausais foi definida de acordo com a mediana do escore total do MRS e foi considerada severa para valores acima de 8. Depressão/ansiedade (RP=1,8; IC95% 1,5-2,2; p<0,01), doenças osteoarticulares (RP=1,5; IC95% 1,2-1,7; p<0,01), auto-percepção do estado geral de saúde regular, ruim ou péssimo (RP=1,4; IC95% 1,2-1,7; p<0,01), antecedente de algum aborto (RP=1,3; IC95% 1,1-1,5; p<0,01), tratamento para menopausa atual ou prévio (RP=1,2; IC95% 1,1-1,4; p<0,01), estar na perimenopausa ou pós-menopausa (RP=1,4; IC95% 1,1-1,8; p=0,01), número de partos normais >1 (RP=1,2; IC95% 1,02-1,4; p=0,02) e asma (RP=1,2; IC95% 1,01-1,4; p=0,03) se associaram a maior severidade de sintomas menopausais. Apresentar maior idade (RP=0,96; IC95% 0,96-0,97; p<0,01) se associou a menor intensidade de sintomas da menopausa. CONCLUSÃO: A intensidade dos sintomas menopausais está relacionada a um amplo conjunto de fatores. Entender e controlar estes fatores pode auxiliar na ...


PURPOSE: To determine the average age at the onset of menopause and to investigate menopausal symptoms in women in a metropolitan region in Southeastern Brazil. METHODS: A descriptive, exploratory, cross-sectional study was conducted with 749 women (a population-based household survey). The dependent variable was the intensity of menopausal symptoms assessed by th Menopause Rating Scale (MRS). The independent variables were sociodemographic data, health-related habits and problems, self-perception of health, and gynecological background. Statistical analysis was carried out by the χ2 test and Poisson regression using the backward selection criteria. RESULTS: The mean age of the women was 52.5 (±4.4) years. With regard to menopausal status, 16% were premenopausal, 16% perimenopausal and 68% postmenopausal. The mean age at the onset of menopause was 46.5 (±5.8) years. The intensity of menopausal symptoms was defined according to the median MRS score and was considered severe for values ​​above 8. Depression/anxiety (PR=1.8; 95%CI 1.5-2.2; p<0.01), rheumatic diseases (PR 1.5; 95%CI 1.2-1.7; p<0.01), self-perception of health as fair/poor/very poor (PR 1.4; 95% CI 1.2-1.7; p<0.01), history of abortion (PR 1.3; 95%CI 1.1-1.4; p<0.01), current or previous treatment for menopausal symptoms (PR 1.2; 95%CI 1.1-1.4; p<0.01), peri- or postmenopausal status (PR 1.4; 95%CI 1.1-1.7; p<0.01), number of normal deliveries >1 (PR 1.2; 95%CI 1.02-1.4; p<0.01) and asthma (PR 1.2; 95%CI 1.01-1.4; p<0.01) were associated with more severe menopausal symptoms. Older age (PR 0.96; 95%CI 0.96-0.97; p<0.01) was associated with less severe symptoms. CONCLUSION: The severity of menopausal symptoms was related to a wild range of factors, especially presence of chronic diseases, a larger number of pregnancies, use of hormone therapy, and worse self-rated health. A better understanding of these factors can help to reduce ...


Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Menopausa/fisiologia , Brasil , Estudos Transversais , Autoavaliação Diagnóstica , Características da Família , Inquéritos Epidemiológicos , Saúde da População Urbana
9.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 36(10): 467-472, 10/2014. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-725663

RESUMO

PURPOSE: To evaluate factors associated with hypertension in Brazilian women of 50 years of age or more. METHODS: A cross-sectional population based study using self-reports. A total of 622 women were included. The association between sociodemographic, clinical and behavioral factors and the woman's age at the onset of hypertension was evaluated. Data were analyzed according to cumulative continuation rates without hypertension, using the life-table method and considering annual intervals. Next, a Cox multiple regression analysis model was adjusted to analyze the occurrence rates of hypertension according to various predictor variables. Significance level was pre-established at 5% (95% confidence level) and the sampling plan (primary sampling unit) was taken into consideration. RESULTS: Median age at onset of hypertension was 64.3 years. Cumulative continuation rate without hypertension at 90 years was 20%. Higher body mass index (BMI) at 20–30 years of age was associated with a higher cumulative occurrence rate of hypertension over time (coefficient=0.078; p<0.001). Being white was associated with a lower cumulative occurrence rate of hypertension over time (coefficient= -0.439; p=0.003), while smoking >15 cigarettes/day was associated with a higher rate over time (coefficient=0.485; p=0.004). CONCLUSION: The results of the present study highlight the importance of weight control in young adulthood and of avoiding smoking in preventing hypertension in women aged ≥50 years. .


OBJETIVO: Avaliar os fatores associados com a taxa de ocorrência de hipertensão arterial sistêmica (HAS) em mulheres brasileiras com 50 anos ou mais. MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal de base populacional usando autorrelato de doenças. Foi avaliada a associação entre os fatores sociodemográficos, clínicos e comportamentais com a idade da ocorrência de hipertensão. Os dados foram analisados com uso das taxas acumuladas de continuação para hipertensão utilizando o método de tabela de vida, com intervalos anuais. Em seguida, foi ajustado modelo de regressão múltipla de Cox, para a análise de diversas variáveis preditoras, possivelmente associadas à taxa acumulada de ocorrência de hipertensão. O nível de significância foi pré-estabelecido em 5% (Intervalo de confiança de 95%) e o plano de amostragem (unidade primária da amostra) foi levado em consideração. RESULTADOS: A mediana da ocorrência da hipertensão das mulheres da amostra foi de 64,3 anos. A taxa acumulada de continuação sem hipertensão, aos 90 anos, foi de 20%. Quanto maior o índice de massa corpórea entre os 20 e 30 anos, maior foi a taxa acumulada de ocorrência de HAS ao longo do tempo (coef=0,078; p<0,001); ter cor da pele branca esteve associada à menor taxa acumulada de ocorrência de HAS ao longo do tempo (coef=-0,4; p=0,003) e fumar mais de 15 cigarros por dia esteve associado ao aumento da taxa acumulada de ocorrência de HAS ao longo do tempo (coef=0,4; p=0,004). CONCLUSÃO: Os resultados do presente estudo evidenciam a importância de controlar o peso na adulta jovem e evitar o tabagismo para prevenir a ocorrência de hipertensão em mulheres com 50 anos ou mais. .


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Hipertensão/etiologia , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Hipertensão/epidemiologia , Saúde da População Urbana
10.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 36(6): 251-258, 06/2014. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-716360

RESUMO

PURPOSE: To assess the effects of a soy dietary supplement on the main biomarkers of cardiovascular health in postmenopausal women compared with the effects of low-dose hormone therapy (HT) and placebo. METHODS: Double-blind, randomized and controlled intention-to-treat trial. Sixty healthy postmenopausal women, aged 40-60 years, 4.1 years mean time since menopause were recruited and randomly assigned to 3 groups: a soy dietary supplement group (isoflavone 90mg), a low-dose HT group (estradiol 1 mg plus noretisterone 0.5 mg) and a placebo group. Lipid profile, glucose level, body mass index, blood pressure and abdominal/hip ratio were evaluated in all the participants at baseline and after 16 weeks. Statistical analyses were performed using the χ2 test, Fisher's exact test, Kruskal-Wallis non-parametric test, analysis of variance (ANOVA), paired Student's t-test and Wilcoxon test. RESULTS: After a 16-week intervention period, total cholesterol decreased 11.3% and LDL-cholesterol decreased 18.6% in the HT group, but both did not change in the soy dietary supplement and placebo groups. Values for triglycerides, HDL-cholesterol, glucose level, body mass index, blood pressure and abdominal/hip ratio did not change over time in any of the three groups. CONCLUSION: The use of dietary soy supplement did not show any significant favorable effect on cardiovascular health biomarkers compared with HT. Clinical Trial Registry: The trial is registered at the Brazilian Clinical Trials Registry (Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos - ReBEC), number RBR-76mm75. .


OBJETIVO: Avaliar os efeitos do uso de um suplemento alimentar à base de soja sobre os principais marcadores de risco cardiovascular e compará-los com o uso da terapia hormonal (TH) de baixa dose e grupo placebo em mulheres na pós-menopausa. MÉTODOS: Foram selecionadas 60 participantes do ambulatório de menopausa com idade entre 40 e 60 anos, com idade média de 4,1 anos na menopausa para participar de um ensaio clínico randomizado, duplo-cego e controlado com duração de 16 semanas. As pacientes foram randomizadas em 3 grupos: um grupo que recebeu suplemento dietético à base de soja (isoflavona 90 mg), um grupo que recebeu TH em baixa dose (estradiol 1 mg e noretisterona 0,5 mg) e um grupo placebo. Os seguintes parâmetros foram avaliados no início e ao término das 16 semanas de intervenção: perfil lipídico, glicemia de jejum, índice de massa corpórea, pressão sanguínea arterial e circunferência abdominal. A análise estatística foi realizada usando-se o teste do χ2, teste exato de Fisher, teste não paramétrico de Kruskal-Wallis, análise de variância (ANOVA), teste t de Student pareado e teste de Wilcoxon. RESULTADOS: Ao final do período de intervenção de 16 semanas, houve uma diminuição do colesterol total em 11,3% e do LDL-colesterol em 18,6% no grupo da TH, porém ambos não tiveram mudanças tanto no grupo do suplemento alimentar à base de soja quanto no grupo placebo. Os valores de triglicérides, HDL-colesterol, glicemia de jejum, índice de massa corpórea, pressão sanguínea arterial e circunferência abdominal não mudaram ao longo da intervenção em nenhum dos grupos estudados. CONCLUSÃO: Do ponto de vista cardiovascular, o suplemento alimentar à base de soja não mostrou efeito ...


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Suplementos Nutricionais , Terapia de Reposição de Estrogênios , Isoflavonas/administração & dosagem , Alimentos de Soja , Biomarcadores/sangue , Fenômenos Fisiológicos Cardiovasculares , Método Duplo-Cego , Estrogênios/administração & dosagem
11.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 36(4): 157-162, 20/05/2014. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-710179

RESUMO

PURPOSE: It was to assess the risk of cardiovascular disease (CVD) in breast cancer survivors (BCS). METHODS: This cross-sectional study analyzed 67 BCS, aged 45 -65 years, who underwent complete oncological treatment, but had not received hormone therapy, tamoxifen or aromatase inhibitors during the previous 6 months. Lipid profile and CVD risk were evaluated, the latter using the Framingham and Systematic COronary Risk Evaluation (SCORE) models. The agreement between cardiovascular risk models was analyzed by calculating a kappa coefficient and its 95% confidence interval (CI). RESULTS: Mean subject age was 53.2±6.0 years, with rates of obesity, hypertension, and dyslipidemia of 25, 34 and 90%, respectively. The most frequent lipid abnormalities were high total cholesterol (70%), high LDL-C (51%) and high non-HDL-C (48%) concentrations. Based on the Framingham score, 22% of the participants had a high risk for coronary artery disease. According to the SCORE model, 100 and 93% of the participants were at low risk for fatal CVD in populations at low and high risk, respectively, for CVD. The agreement between the Framingham and SCORE risk models was poor (kappa: 0.1; 95%CI 0.01 -0.2) for populations at high risk for CVD. CONCLUSIONS: These findings indicate the need to include lipid profile and CVD risk assessment in the follow-up of BCS, focusing on adequate control of serum lipid concentrations. .


OBJETIVO: Avaliar o risco de doença cardiovascular (DCV) em mulheres com câncer de mama. MÉTODOS: Foi conduzido estudo de corte transversal, com 67 mulheres com câncer de mama, entre 45 e 65 anos, tratamento oncológico completo, não usuárias de terapia hormonal, tamoxifeno ou inibidores da aromatase nos últimos 6 meses. Foram avaliados o perfil lipídico e o risco de DCV. Para avaliar o risco de DCV, foram utilizados os modelos Framingham e Systematic COronary Risk Evaluation (SCORE). Para investigar a concordância entre os modelos de risco cardiovascular, foi calculado o coeficiente kappa com seu respectivo intervalo de confiança (IC) de 95%. RESULTADOS: A média de idade das participantes foi de 53,2±6,0 anos. A prevalência de obesidade, hipertensão e dislipidemia foi 25, 34 e 90%, respectivamente. A prevalência de dislipidemia foi 90%. As anormalidades mais comuns do perfil lipídico foram: alto colesterol total (70%), alto LDL-C (51%) e alto não HDL-C (48%). Baseado no escore de Framingham, 22% das mulheres com câncer de mama apresentaram alto risco de doença arterial coronariana. De acordo com o modelo SCORE, 100 e 93% das participantes apresentaram baixo risco de DCV fatal, considerando populações de baixo e alto risco de DCV, respectivamente. A concordância entre os modelos de Framingham e SCORE foi ruim (kappa: 0,1; IC95% 0,01 -0,2), considerando populações de alto risco de DCV. CONCLUSÕES: Esses dados indicam a necessidade de incluir a avaliação do perfil lipídico e do risco de DCV na rotina de seguimento de mulheres com câncer de mama, sendo observadoo adequado controle dos níveis séricos de lipídios. .


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Neoplasias da Mama/complicações , Doenças Cardiovasculares/epidemiologia , Doenças Cardiovasculares/etiologia , Modelos Estatísticos , Sobreviventes , Estudos Transversais , Medição de Risco , Fatores de Risco
12.
RBM rev. bras. med ; 71(3)mar. 2014.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-718708

RESUMO

A expectativa de vida da população brasileira vem aumentando, o que leva a um aumento na prevalência de morbidades crônicas. Dentre elas a osteoporose tem importância destacada, pois aumenta o risco de ocorrência de fraturas por fragilidade óssea. O diagnóstico da osteoporose é feito na presença de fratura vertebral ou de quadril sem a presença de um trauma maior. Também pode ser feito através da avaliação da densidade mineral óssea com equipamento de absorciometria de dupla emissão de raios X. A densitometria óssea deve ser realizada de acordo com o risco individual de sofrer uma fratura por fragilidade óssea. Geralmente é indicada para todas as mulheres com 65 anos ou mais e homens com 70 anos ou mais. Em mulheres na pós-menopausa, porém com idade inferior a 65 anos, é recomendada a realização do exame se houver fatores de risco para fraturas. Todos os pacientes portadores de diminuição da massa óssea devem ser encorajados a manter hábitos de vida saudáveis, como praticar exercícios físicos e consumir adequadamente cálcio e vitamina D. Os principais medicamentos disponíveis para tratamento da osteoporose no Brasil são os bifosfonatos, a calcitonina, os estrogênios, o inibidor do RANKL, os moduladores seletivos dos receptores do estrógeno, o paratormônio e o ranelato de estrôncio. A aderência ao tratamento deve ser sempre monitorada e o tempo de uso de cada medicação deve ser individualizado.

13.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 35(11): 497-502, nov. 2013. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-697977

RESUMO

PURPOSE: To analyze the prevalence of and factors associated with fragility fractures in Brazilian women aged 50 years and older. METHODS: This cross-sectional population survey, conducted between May 10 and October 31, 2011, included 622 women aged >50 years living in a city in southeastern Brazil. A questionnaire was administered to each woman by a trained interviewer. The associations between the occurrence of a fragility fracture after age 50 years and sociodemographic data, health-related habits and problems, self-perception of health and evaluation of functional capacity were determined by the χ2 test and Poisson regression using the backward selection criteria. RESULTS: The mean age of the 622 women was 64.1 years. The prevalence of fragility fractures was 10.8%, with 1.8% reporting hip fracture. In the final statistical model, a longer time since menopause (PR 1.03; 95%CI 1.01-1.05; p<0.01) and osteoporosis (PR 1.97; 95%CI 1.27-3.08; p<0.01) were associated with a higher prevalence of fractures. CONCLUSIONS: These findings may provide a better understanding of the risk factors associated with fragility fractures in Brazilian women and emphasize the importance of performing bone densitometry.


OBJETIVO: Analisar a prevalência e os fatores associados a fraturas por fragilidade óssea em mulheres brasileiras com 50 anos ou mais. MÉTODOS: Estudo transversal com base populacional, conduzido de 10 de maio de 2011 a 31 de outubro de 2011, que incluiu 622 mulheres com idade >50 anos, residentes em uma cidade na região Sudeste do Brasil. Foi aplicado um questionário por entrevistadores treinados. As associações entre ocorrência de fraturas por fragilidade óssea após os 50 anos e dados sociodemográficos, hábitos e problemas de saúde, autopercepção de saúde e avaliação da capacidade funcional foram realizadas por meio do teste do χ2 e da regressão de Poisson com critério de seleção de variáveis backward. RESULTADOS: A idade média das 622 mulheres foi 64,1 anos. A prevalência de fraturas por fragilidade óssea foi de 10,8%, com 1,8% relatando fratura de quadril. No modelo estatístico final, apresentar maior tempo de menopausa (RP 1,03; IC95% 1,01-1,05; p<0,01) e osteoporose (RP 1,97; IC95% 1,27-3,08; p<0,01) se associaram a maior prevalência de fraturas. CONCLUSÕES: Esses dados podem ajudar a melhorar o conhecimento sobre os fatores associados a fraturas por fragilidade óssea em mulheres brasileiras e enfatizar a importância da realização da densitometria óssea.


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Fraturas por Osteoporose/epidemiologia , Brasil , Estudos Transversais , Inquéritos Epidemiológicos , Prevalência
14.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 35(7): 295-300, July 2013. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-687371

RESUMO

PURPOSE: To evaluate the prevalence of women aged 50 years or more who are sexually active and their self-perception with respect to their sexual lives. Associated factors were also assessed. METHODS: A cross-sectional, population-based, self-reported household survey involving 622 Brazilian women aged 50 years or more. Sociodemographic, clinical, and behavioral factors were evaluated. The sexual life self-perception was classified as very good, good, fair, poor, or very poor. Data were analyzed using the χ² test, Fisher's exact test, and Poisson multiple regression analysis. Prevalence ratios and their 95% confidence intervals were also calculated. RESULTS: Of the women in this sample, 228 (36.7%) reported having a sexual life and, of these, 53.5% classified it as very good or good, while 46.5% considered it fair, poor, or very poor. The bivariate analysis indicated that being postmenopausal (p=0.025) and using natural remedies to treat the menopause (p=0.035) were factors associated with the woman classifying their sexual lives as fair, poor, or very poor. Multiple regression analysis showed that more women who had used or were currently using natural remedies for the menopause scored their sexual lives as fair, poor, or very poor. CONCLUSIONS: More than half the women aged 50 years or more in this study were not sexually active. A poorer sexual life self-perception was associated with the use of natural remedies to treat menopausal symptoms. This may indicate a need to improve the way in which these women are evaluated and treated. Women's assessment of their own sexual lives may prove a useful tool in clinical practice.


OBJETIVO: Avaliar a prevalência de vida sexual em mulheres de 50 anos de idade ou mais, assim como avaliar sua autopercepção em relação à vida sexual e os fatores associados. MÉTODOS: Estudo transversal de base-populacional, por meio de autorrelato em pesquisa domiciliar, envolvendo 622 mulheres brasileiras de 50 anos de idade ou mais. Fatores sociodemográficos, clínicos e comportamentais foram avaliados. A autopercepção da vida sexual foi classificada como muito boa, boa, regular, ruim ou muito ruim. Os dados foram analisados usando-se o teste do χ², o teste exato de Fisher e a análise de regressão múltipla de Poisson. As razões de prevalência e seus intervalos de confiança de 95% foram calculados. RESULTADOS: Das mulheres nesta amostra, 228 (36,7%) relataram ter vida sexual e, destas, 53,5% classificaram-na como muito boa ou boa, enquanto 46,5% consideraram-na regular, ruim ou muito ruim. A análise bivariada indicou que estar na pós-menopausa (p=0,025) e usar remédios naturais para tratamento da menopausa (p=0,035) foram os fatores associados com a classificação da vida sexual pelas mulheres como regular, ruim ou muito ruim. A análise de regressão múltipla mostrou que mulheres que tinham usado ou usavam atualmente remédios naturais para o tratamento da menopausa classificaram sua vida sexual como regular, ruim ou muito ruim. CONCLUSÕES: Mais da metade das mulheres de 50 anos de idade ou mais não referiram vida sexual. Uma pior autopercepção da vida sexual foi associada com o uso de remédios naturais para o tratamento da menopausa. Isso pode indicar a necessidade de melhorias na avaliação e no tratamento dessas mulheres. Pode ser útil na prática clínica a autoavaliação da vida sexual pelas mulheres.


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Autoimagem , Comportamento Sexual , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários
15.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 35(6): 243-248, jun. 2013. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-681957

RESUMO

PURPOSE: To evaluate the accuracy of sonographic endometrial thickness and hysteroscopic characteristics in predicting malignancy in postmenopausal women undergoing surgical resection of endometrial polyps. METHODS: Five hundred twenty-one (521) postmenopausal women undergoing hysteroscopic resection of endometrial polyps between January 1998 and December 2008 were studied. For each value of sonographic endometrial thickness and polyp size on hysteroscopy, the sensitivity, specificity, positive predictive value (PPV) and negative predictive value (NPV) were calculated in relation to the histologic diagnosis of malignancy. The best values of sensitivity and specificity for the diagnosis of malignancy were determined by the Receiver Operating Characteristic (ROC) curve. RESULTS: Histologic diagnosis identified the presence of premalignancy or malignancy in 4.1% of cases. Sonographic measurement revealed a greater endometrial thickness in cases of malignant polyps when compared to benign and premalignant polyps. On surgical hysteroscopy, malignant endometrial polyps were also larger. An endometrial thickness of 13 mm showed a sensitivity of 69.6%, specificity of 68.5%, PPV of 9.3%, and NPV of 98% in predicting malignancy in endometrial polyps. Polyp measurement by hysteroscopy showed that for polyps 30 mm in size, the sensitivity was 47.8%, specificity was 66.1%, PPV was 6.1%, and NPV was 96.5% for predicting cancer. CONCLUSIONS: Sonographic endometrial thickness showed a higher level of accuracy than hysteroscopic measurement in predicting malignancy in endometrial polyps. Despite this, both techniques showed low accuracy for predicting malignancy in endometrial polyps in postmenopausal women. In suspected cases, histologic evaluation is necessary to exclude malignancy.


OBJETIVO: Avaliar a acurácia da espessura endometrial ecográfica e características histeroscópicas em predizer malignidade em mulheres na pós-menopausa submetidas à ressecção cirúrgica de pólipos endometriais. MÉTODOS: Quinhentos e vinte e uma (521) mulheres na pós-menopausa submetidas à ressecção histeroscópica de pólipo endometrial entre janeiro de 1998 e dezembro de 2008 foram incluídas no estudo. Para cada valor de espessura endometrial ecográfica e tamanho dos pólipos na histeroscopia, a sensibilidade, a especificidade, valor preditivo positivo (VPP) e valor preditivo negativo (VPN) foram calculados em relação ao diagnóstico histológico de malignidade. Os melhores valores de sensibilidade e especificidade para o diagnóstico de malignidade foram determinados pela curva Receiver Operating Characteristic (ROC). RESULTADOS: O diagnóstico histológico identificou a presença de pré-malignidade ou malignidade em 4,1% dos casos. A espessura endometrial medida por ultrassonografia em casos de pólipos malignos foi maior quando comparado com pólipos benignos e pré-malignos. Na histeroscopia os pólipos malignos também foram maiores. A espessura endometrial de 13 mm mostrou uma sensibilidade de 69,6%, especificidade de 68,5%, VPP de 9,3% e VPN de 98% para predizer malignidade em pólipo endometrial. A medida do pólipo por histeroscopia mostrou que para pólipos de 30 mm de tamanho, a sensibilidade foi de 47,8%, a especificidade foi de 66,1%, VPP foi de 6,1% e VPN foi de 96,5% para predizer o câncer. CONCLUSÕES: A espessura endometrial ultrassonográfica mostrou uma maior acurácia que a avaliação histeroscópica do tamanho do pólipo para predizer malignidade nessas lesões endometriais. Apesar disso, ambas as técnicas não mostraram boa acurácia para excluir a necessidade de fazer a avaliação histológica dos casos suspeitos.


Assuntos
Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Histeroscopia , Pólipos/patologia , Pólipos , Lesões Pré-Cancerosas/patologia , Lesões Pré-Cancerosas , Neoplasias Uterinas/patologia , Neoplasias Uterinas , Pós-Menopausa , Reprodutibilidade dos Testes , Sensibilidade e Especificidade
18.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 35(3): 103-110, mar. 2013. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-668835

RESUMO

PURPOSE: To assess quality of life and climacteric symptoms in women with and without liver transplants. METHODS: This was a cross-sectional study of 52 women undergoing follow-up at a university hospital in southeastern Brazil from February 4th, 2009 to January 5th, 2011. Twenty-four of these women were 35 years old or older and had undergone liver transplantation at least one year before study entry. The remaining 28 women had no liver disease and were matched by age and menstrual patterns to the patients with transplants. The abbreviated version of the World Health Organization (WHOQOL-BREF) questionnaire was used to assess quality of life. Menopausal symptoms were assessed using the Menopause Rating Scale (MRS). Statistical analysis was carried out by Student's t-test, Mann-Whitney test and analysis of variance. Correlations between MRS and the WHOQOL-BREF were established by correlation coefficients. RESULTS: The mean age of the women included in the study was 52.2 (±10.4) years and the mean time since transplantation was 6.1 (±3.3) years. Women with liver transplants had better quality of life scores in the environment domain (p=0.01). No difference was noted between the two groups in any domain of the MRS. For women in the comparison group, there was a strongly negative correlation between somatic symptoms in the MRS and the physical domain of the WHOQOL-BREF (p<0.01; r=-0.8). In contrast, there was only a moderate association for women with liver transplants (p<0.01; r=-0.5). CONCLUSIONS: Women with liver transplants had better quality of life scores in the domain related to environment and did not exhibit more intense climacteric symptoms than did those with no liver disease. Climacteric symptoms negatively influenced quality of life in liver transplant recipients, although less intensely than in women without a history of liver disease.


OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida e os sintomas do climatério em mulheres com e sem transplante de fígado. MÉTODOS: Estudo de corte transversal com 52 mulheres em acompanhamento ambulatorial em um hospital universitário na região sudeste do Brasil no período de 04/02/09 a 05/01/11. Dessas mulheres, 24 tinham 35 anos ou mais e haviam sido submetidas a transplante de fígado a pelo menos um ano antes do início do estudo. As outras 28 mulheres não tinham doença hepática e suas idades e padrões menstruais eram similares ao das transplantadas hepáticas. Para avaliação da qualidade de vida foi usada a versão abreviada do questionário da Organização Mundial da Saúde (WHOQOL-bref). Os sintomas da menopausa foram avaliados através do Menopause Rating Scale (MRS). A análise estatística foi realizada através dos testes t de Student, Mann-Whitney e ANOVA. As correlações entre o MRS e o WHOQOL-bref foram realizadas através de coeficientes de correlação. RESULTADOS: A idade média das mulheres incluídas no estudo foi de 52,2 (±10,4) anos e o tempo médio desde a realização do transplante foi de 6,1 (±3,3) anos. As mulheres transplantadas hepáticas tiveram melhores escores de qualidade de vida no domínio relacionado ao meio ambiente (p=0,01). Não houve diferença entre os dois grupos em nenhum domínio do MRS. As mulheres no grupo de comparação tiveram uma correlação fortemente negativa entre os sintomas somáticos do MRS e o domínio físico do WHOQOL-bref (p<0,01; r=-0,8), diferentemente das mulheres com transplante de fígado que tiveram uma correlação apenas moderada (p<0,01; r=-0,5). CONCLUSÕES: As mulheres com transplante de fígado tiveram melhores escores de qualidade de vida no domínio relacionado ao meio ambiente e não tiveram sintomas climatéricos mais intensos. Os sintomas do climatério influenciaram negativamente a qualidade de vida nas transplantadas hepáticas, porém com menor intensidade do que nas mulheres sem antecedentes de doença hepática.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Transplante de Fígado , Menopausa , Qualidade de Vida , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários
19.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 58(6): 673-678, nov.-dez. 2012. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-659815

RESUMO

OBJECTIVE: The values of bone mineral density (BMD) were compared in postmenopausal women with and without breast cancer. METHODS: A cross-sectional study was conducted, including 51 breast cancer survivors (BCS) and 71 women without breast cancer, who were non-users of hormone therapy, tamoxifen, or aromatase inhibitors. BMD T-scores and measurements in grams per centimeter squared (g/cm²) were obtained at the femoral neck, trochanter, Ward's triangle, and lumbar spine. Osteopenia and osteoporosis were grouped and categorized as abnormal BMD. Unconditional logistic regression analysis was used to estimate the odds ratios (OR) of abnormal BMD values as measures of association, with 95% confidence intervals (CIs), adjusting for age, years since menopause, parity, and body mass index (BMI). RESULTS: The mean age of the women with and without breast cancer was 54.7 ± 5.8 years and 58.2 ± 4.8 years (p < 0.01), respectively. After adjusting for age, parity and BMI, abnormal BMD at the femoral neck (adjusted OR: 4.8; 95% CI: 1.5-15.4), trochanter (adjusted OR: 4.6; 95% CI: 1.4-15.5), and Ward's triangle (adjusted OR: 4.5; 95% CI: 1.5-12.9) were significantly more frequent in postmenopausal BCS than in women without breast cancer. Postmenopausal BCS had a significantly lower mean BMD at the trochanter (0.719 vs. 0.809 g/cm², p < 0.01) and at the Ward's triangle (0.751 vs. 0.805 g/cm², p = 0.03). CONCLUSION: The prevalence of abnormal BMD was higher in postmenopausal BCS than in postmenopausal women without breast cancer. Bone health requires special vigilance and the adoption of interventions should be instituted early to minimize bone loss in BCS.


OBJETIVO: Comparar a densidade mineral óssea (DMO) de mulheres na pós-menopausa com e sem câncer de mama. MÉTODOS: Conduziu-se estudo de corte transversal, incluindo 51 mulheres com câncer de mama e 71 mulheres sem câncer de mama, não usuárias de terapia hormonal, tamoxifeno ou de inibidores da aromatase. Avaliou-se a DMO, em T-score e em gramas por centímetro quadrado (g/cm²), no colo do fêmur, trocânter, triângulo de Wards e na coluna lombar. Osteopenia e osteoporose foram agrupadas e categorizadas como DMO alterada. Utilizou-se a análise de regressão logística não condicional para estimar o odds ratios (OR) de DMO alterada como medida de associação, com intervalo de confiança de 95% (IC 95%), ajustando-se por idade, anos de menopausa, paridade e índice de massa corpórea (IMC). RESULTADOS: A média de idade de mulheres com e sem câncer de mama foi 54,7 ± 5,8 anos e 58,2 ± 4,8 anos (p < 0,01), respectivamente. Após ajustar por idade, paridade e IMC, DMO alterada no colo do fêmur (OR ajustado: 4,8; IC 95%: 1,5-15,4), trocânter (OR ajustado: 4,6; IC 95%: 1,4-15,5) e no triângulo de Wards (OR ajustado: 4,5; IC 95%: 1,5-12,9) foi mais frequente em mulheres com câncer de mama. Mulheres com câncer de mama apresentaram significativamente menor média de DMO no trocânter (0,719 vs. 0,809 g/cm², p < 0,01) e no triângulo de Wards (0,751 vs. 0,805 g/cm², p = 0,03). CONCLUSÃO: A prevalência de DMO alterada foi maior em mulheres na pós-menopausa com câncer de mama. A saúde óssea requer vigilância especial e a adoção precoce de intervenções para minimizar a perda óssea de mulheres com câncer de mama.


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Índice de Massa Corporal , Densidade Óssea/fisiologia , Neoplasias da Mama/fisiopatologia , Osteoporose Pós-Menopausa/fisiopatologia , Pós-Menopausa/fisiologia , Neoplasias da Mama/complicações , Estudos Transversais , Osteoporose Pós-Menopausa/complicações , Sobreviventes
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA