RESUMO
Neste trabalho, a articulação entre transferência e contratransferência destaca o campo psicanalítico como expressão viva do encontro humano. A abrangência e a complexidade do tema são abordadas na perspectiva de diversos autores psicanalíticos. Da tradição à contemporaneidade, percorremos um vasto território conceitual, ratificando, desde a descoberta por Freud, o vigor desse fenômeno relacional que desafia ativamente a continuidade do processo analítico. Buscamos destacar a vivacidade e a importância do manejo dessa experiência como aspectos fundamentais à manutenção e à expansão da prática psicanalítica no mundo atual. Daí se origina um percurso que vai da ontologia à constituição do psiquismo como questão do humano na modernidade.
En este trabajo, la articulación entre transferencia y contratransferencia destaca el campo psicoanalítico como expresión viva del encuentro humano. En este sentido, lo que abarca y la complejidad del tema lo trata a través de la perspectiva de diversos autores psicoanalíticos. Desde los tradicionales hasta los contemporáneos, recorrimos un basto territorio conceptual, ratificando, desde la descubierta de Freud, el vigor de este fenómeno relacional que desafía activamente la continuidad del proceso analítico. De esta forma, tratamos de destacar la vivacidad y la importancia del manejo de esta experiencia como fundamental para la manutención y la expansión de la práctica psicoanalítica en el mundo actual. De allí se origina un recorrido que va desde la ontología a la constitución del psiquismo como una cuestión de lo humano en la modernidad.
In this paper, the articulation between transference and countertransference highlights the psychoanalytic field as a live expression of the human encounter. The complexity of the subject is approached from the perspective of several psychoanalytic authors. From tradition to the contemporary, a vast conceptual territory is traveled, ratifying, since Freuds discovery, the vigor of this relational phenomenon that actively challenges the continuity of the analytic process. We seek to highlight the vivacity and the importance of handling this experience as fundamental for maintaining and expanding psychoanalytic practice in todays world. From there, a path originates going from ontology to the constitution of the psyche as a human issue in modernity.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Contratransferência , Manobra PsicológicaRESUMO
Os autores buscam esclarecer a questão da identidade em relação ao Ser, ao self e à imagem externa, partindo das contribuições de Grinberg, com ênfase nas idéias de Kohut, Mollon e Winnicott, pensadores que possibilitam o percurso por diversos conceitos e teorizações, abordando o tema em sua vasta complexidade contemporânea. Ao final, percebe-se que esta pluralidade revitaliza o campo psicanalítico que comporta e necessita de tal expansão em sua composição teórico-clínica.
Assuntos
Humanos , Imagem Corporal , Ego , Dinâmica não Linear , Psicanálise , Terapia Psicanalítica , Psicologia do SelfRESUMO
Neste trabalho buscamos abordar e desenvolver uma das mais importantes formulações de Winnicott acerca da natureza humana: "Ser, antes de tudo". A partir daí surge uma concepção psicanalítica que prioriza a constituição da identidade humana como possibilidade de abertura ontológica para a vivência dos fenômenos subjetivos valorizados pela Psicanálise. A apresentação do caso clínico de uma criança permite-nos compreender os processos iniciais da vida humana responsáveis pela constituição e pelo estabelecimento da condição de Ser. Ao mesmo tempo, esta mesma situação clínica nos revela a fragmentação do Ser diante de situações ambientais adversas. Neste contexto, destacamos o manejo do setting analítico, levando-se em conta as situações regressivas da paciente e a gradativa retomada do seu processo de desenvolvimento pessoal
Assuntos
Psicanálise , Terapia PsicanalíticaRESUMO
Neste trabalho buscamos abordar e desenvolver uma das mais importantes formulações de Winnicott acerca da natureza humana: "Ser, antes de tudo". A partir daí surge uma concepção psicanalítica que prioriza a constituição da identidade humana como possibilidade de abertura ontológica para a vivência dos fenômenos subjetivos valorizados pela psicanálise. A apresentação do caso clínico de uma criança nos permite compreender os processos iniciais da vida humana responsáveis pela constituição e pelo estabelecimento da condição de Ser. Ao mesmo tempo, esta mesma situação clínica nos revela a fragmentação do Ser diante de situações ambientais adversas. Neste contexto, destacamos o manejo do setting analítico, levando-se em conta as situações regressivas da paciente e a gradativa retomada do seu processo de desenvolvimento pessoal.