Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 1 de 1
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Arq. neuropsiquiatr ; 54(4): 687-90, dez. 1996.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-187263

RESUMO

Nos últimos trinta anos, avançou-se muito nos conhecimentos sobre a doença de Parkinson. A maioria dos pacientes consegue ter uma vida com qualidade por maior período de tempo com a moderna terapêutica oferecida. No entanto, a demência que pode ocorrer no processo evolutivo ainda nao tem os aspectos neuropatológicos totalmente definidos. Sabemos que há alteraçoes nos núcleos da base, na área ventral do tegmento mesencefálico, no tálamo, na substância negra e no córtex frontal. A presença dos corpúsculos de Lewy corticais tem sido associada à demência, da mesma forma que as alteraçoes neuropatológicas da doença de Alzheimer, em alguns casos. O mais provável é que sua base seja multifatorial. Neurotransmissores diferentes, como a serotonina, a acetilcolina e a dopamina ou, ainda, hormônios como o cortisol, estao alterados quantitativamente em grande número de parkinsonianos demenciados. Encontrada em até 40 por cento dos pacientes, a depressao do parkinsoniano já foi relacionada como fator predisponente à demência, presente e aproximadamente 25 por cento destes. Pesquisas nessa área continuam conflitantes, afirmando, alguns, que há relaçao entre depressao, atrofia cortical, hipercoftisolemia e doença de Parkinson. Os estudos neuropsicológicos indicam que a demência na doença de Parkinson é do tipo subcortical ou fronto-límbica. Sabe-se, também, que parkinsonianos sem distúrbios cognitivos clinicamente expressivos apresentam deficiências quando submetia a testagens neuropsicológicas mais rígidas. Admite-se que os distúrbios cognitivos fazem parte do quadro clínico dessa doença, variando sua expressao entre os pacientes. Para o diagnóstico da demência, recomendam-se os critérios estabelecidos pela Associaçao Americana de Psiquiatria, publicados no seu manual de estatística e doenças mentais, assim como os métodos de neuroimagem. No que se refere ao tratamento, o quadro demencial parkinsoniano, até o momento, nao reconhece agentes eficazes.


Assuntos
Humanos , Idoso , Demência , Doença de Parkinson , Doença de Alzheimer
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA