Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 1 de 1
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 25(9): 625-630, out. 2003. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-352873

RESUMO

Objetivos: avaliar o estado nutricional das gestantes adolescentes por meio do índice de massa corpórea (IMC) pré-gestacional e IMC no final da gestaçäo e sua associaçäo com tipo de parto e peso do recém-nascido. Métodos: em estudo observacional descritivo retrospectivo foram avaliadas 558 gestantes adolescentes atendidas no ambulatório de Obstetrícia da UNIFESP-EPM, Brasil, no período de janeiro de 1998 a dezembro de 2000, e seus recém-nascidos. A amostra foi constituída por gestantes entre 10 e 19 anos completos na primeira consulta de pré-natal e foram excluídas as adolescentes com doenças preexistentes e dados incompletos no prontuário. Assim, a amostra ficou constituída por 300 adolescentes. Utilizaram-se para avaliar os resultados as variáveis qualitativas, representadas por freqüência absoluta (n) e relativa (por cento), e as quantitativas, por média, desvio padräo e valores mínimo e máximo. A associaçäo entre as variáveis maternas (IMC pré-gestacional e IMC final) e as do recém-nascido (tipo de parto e peso) foram verificadas pelo teste do qui-quadrado e as diferenças localizadas pelo teste de partiçäo do qui-quadrado. Adotou-se nível de significância de 0,05 (alfa = 5 por cento). Resultados: foram detectados desvios nutricionais em 34,7 por cento das adolescentes no início da gestaçäo, sendo 27,7 por cento com desnutriçäo, 4 por cento com sobrepeso e 3 por cento obesas. Ao final da gestaçäo 54,3 por cento estavam com IMC normal, 1,3 por cento com desnutriçäo, 27 por cento sobrepeso e 17,3 por cento com obesidade. O estado nutricional materno (desnutrida, normal, sobrepeso e obesa) näo influenciou no tipo de parto, se vaginal (80,3 por cento) ou cesárea (19,7 por cento). Das pacientes que chegaram ao final da gestaçäo com IMC compatível com desnutriçäo, 75 por cento tiveram recém-nascidos com peso inferior a 2500 g. Conclusões: o estado nutricional materno näo teve relaçäo com o tipo de parto, se vaginal (80,3 por cento) ou cesárea (19,7 por cento). O IMC final de desnutriçäo esteve relacionado com um número maior de recém-nascidos de baixo peso (<2500 g)


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Criança , Adolescente , Adulto , Peso ao Nascer , Estado Nutricional , Obesidade , Nutrição Materna , Distúrbios Nutricionais , Índice de Massa Corporal , Recém-Nascido de Baixo Peso
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA