Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 1 de 1
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Psicol. saber soc ; 6(2): 223-242, jul.-dez. 2017. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-947322

RESUMO

O trabalho objetiva identificar como estudantes universitários representam a participação de minorias sociais no contexto de trabalho. Dados oficiais revelam que alguns grupos sociais são discriminados, considerando as oportunidades de trabalho, os espaços que ocupam e os salários que recebem. Pesquisas apontam que boa parte desse problema pode ser analisado a partir das representações sociais que sustentam o preconceito contra esses grupos. O preconceito pode ser compreendido como uma forma de relação que se manifesta por atitudes negativas, por comportamentos hostis e discriminatórios dirigidos a membros de minorias sociais. Realizou-se uma pesquisa com 83 estudantes universitários, por meio da Técnica de Associação Livre de Palavras, com os termos indutores "mulher", "negro", "homossexual", "egresso do sistema prisional", "pessoa com deficiência" e "pessoa com transtorno mental", todos seguidos da expressão "no contexto de trabalho". Para análise, utilizou-se o Iramuteq, especificamente a análise prototípica, considerando separadamente cada minoria. Os resultados são apresentados tendo em vista os elementos do Núcleo Central (NC) e das Zonas Periféricas (ZP). No NC, o preconceito parece ser reconhecido de forma flagrante para negros, homossexuais, pessoas com transtornos mentais, egressos do sistema prisional. Em contrapartida, para mulheres e pessoas com deficiência, as representações sugerem um preconceito velado. Nas zonas periféricas observam-se mudanças graduais que ficam mais claras na zona de contraste, indicando a emergência de representações que reconhecem a discussão e a luta por igualdade de direitos para alguns grupos. Não obstante, para outros, as representações ainda expressam os obstáculos à inclusão social. (AU)


This paper aims to identify how university students represent minorities participation in the work context. Data reveals that some social groups are discriminated against, considering job opportunities, positions and the salaries received by them. Research indicates that much of the problem can be analyzed from the social representations that have sustained prejudice on minority groups. Prejudice can be understood as a form of relationship manifested by negative and derogatory attitudes and by hostile and discriminatory behavior. We had an 83 university students study, using the Free Words Association Technique, with the terms "woman", "black", "homosexual", "egress from the prison system", "person with disability" and "person with mental disorder", all followed by the expression "in the work context". To the analysis, we used Iramuteq, specifically, a prototypical analysis, considering separately each minority. The results are presented in elements of Central Core (CC) and Peripheral Zones (PZ). In the CC, prejudice seems to be blatantly recognized to black people, homosexuals, people with mental disorders, egresses from the prison system. By contrast, for women and people with disabilities, the representations suggested a subtle prejudice. In the periphery zones, there were gradual changes, clearer in the contrast zone, indicating an emergence of representations that recognize a discussion and a struggle for equal rights for some of the groups. Nevertheless, to other groups the representations still express the obstacles to social inclusion. (AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Preconceito/psicologia , Mercado de Trabalho , Discriminação Social/psicologia , Grupos Minoritários/psicologia , Homofobia/psicologia , Racismo/psicologia , Sexismo/psicologia , Marginalização Social/psicologia
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA