Assuntos
Direito Internacional , Descarga de Resíduos Perigosos ao Mar , Poluição Costeira/legislação & jurisprudência , Poluição Costeira/prevenção & controle , Controle Sanitário de Portos e Embarcações , Navios , Gestão Ambiental/legislação & jurisprudência , Gestão Ambiental/prevenção & controle , Riscos Ambientais , Vigilância Sanitária , Desenvolvimento Sustentável , Gerenciamento de ResíduosRESUMO
A tireoidite de Hashimoto (TH) é uma doença auto-imune considerada a principal causa de bócio e hipotireoidismo adquirido em crianças e adolescentes em áreas näo endêmicas. Este estudo avaliou retrospectivamente 43 pacientes entre 1,1 e 17,6 anos com TH, 36 do sexo feminino e 7 do sexo masculino (proporçäo 5;1). Destes, 81 por cento apresentavam bócio. Na avaliaçäo inicial 37 por cento dos pacientes eram eutireóideos (n=16), 28 por cento apresentavam hipotireoidismo compensado (n=12), 26 por cento hipotireoidismo descompensado (n=11) e 9 por cento eram hipertireóideos (n=4). Anticorpo antitireoperoxidase esteve positivo em 75 por cento dos casos e anti-tireoglobulina em 68 por cento. Todos os pacientes com hipotireoidismo foram tratados com reposiçäo de tiroxina. Apenas 3 pacientes entraram em remissäo após o término da puberdade sugerindo que a evoluçäo para remissäo deve ser considerada e avaliada também após esta fase e periodicamente.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Tireoidite Autoimune , Bócio , Hipertireoidismo , Hipotireoidismo , Puberdade , Estudos Retrospectivos , Tireoidite AutoimuneRESUMO
Objetivo: O carcinoma de tireóide é raro em crianças, e existem aspectos controversos sobre seu manejo. Este estudo foi realizado para avaliar aspectos diagnósticos e de seguimentos destes pacientes. Métodos: foi revisada retropesctivamente a evolução clínica de seis pacientes com carcinoma de tireóide, seguidos em Unidade de Endocrinologia Pediátrica nos últimos 17 anos. Resultados: Foram encontrados seis pacientes com carcinoma de tireóide, todos do sexo feminino, com idade de 4,5 a 12 anos. Nódulo tireoidiano esteve presente na avaliação inicial em todos os casos. A ultra-sonografia e cintilografia com 131I mostraram nódulo sólido e hipocaptante em quatro pacientes. Histologicamente, quatro eram carcinomas papilíferos e dois foliculares. Todos foram submetidos à tireoidectomia total, sendo que quatro necessitaram também de dose terapêutica de 131I devido a metástases e/ou resíduo tireoidiano. Conclusão: Nossos achados confirmaram a impressão clínica de que crianças e adoloscentes com carcinoma tireoidiando têm um bom prognóstico, sem haver registro de óbito neste seguimento de até 17 anos. Estes dados estão de acordo com a literatura, que mostra baixa mortalidade nestes casos