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Intervalo de ano
1.
Rev. Salusvita (Online) ; 34(3)2015. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-775851

RESUMO

Atualmente a obesidade tem sido uma doença de grande expansão na população. Dentre as alternativas terapêuticas, o uso de plantas com propriedade termogênica tem sido comumente adotado pela população. A Citrus aurantium L., conhecida como Laranja amarga tem sido uma alternativa para o emagrecimento, porém postula-se que seu uso possa acarretar danos toxicológicos ao fígado, taquicardia e aumento da pressão arterial. Objetivo: avaliar a variação ponderal, o consumo de ração e o perfil bioquímico lipídico. Metodologia: utilizou 20 camundongos suíços, fêmeas e adultas divididas em: Grupo Controle (n=10) tratadas com água e Grupo Laranja (n=10) tratadas com extrato aquoso da Laranja amarga na dosagem diária de 1,2g/dia. A administração foi feita por gavagem durante 30 dias. Ambos os grupos foram submetidos à natação, três vezes por semanas e pesados semanalmente. A ração consumida também foi mensurada diariamente. Após a eutanásia foi feita a coleta de sangue por punção cardíaca para os exames bioquímicos. Resultados: quanto à variação ponderal, os dois grupos apresentaram perda significativa (Grupo Controle: p=0,003/ Grupo Laranja: p=0,027) de peso, o que possivelmente foi proporcionado pela natação e não pelo extrato da planta (diferença entre os grupos controle e laranja não foi significativa, tendo como p=0,308). Não foram evidenciadas alterações no perfil lipídico e no consumo de ração de ambos os grupos. Conclusão: de acordo com os dados obtidos, o extrato aquoso Citrus aurantium L. não mostrou potencial termogênico e não alterou o perfil lipídico dos animais tratados por 30 dias...


Currently obesity has been a disease of great expansion in the population. Among the therapeutic alternatives, the use of plants with thermogenic property has been commonly adopted by population. The Citrus aurantium L., known as bitter orange has been an alternative to weight loss, however it is postulated that its use may cause toxicological liver damage, tachycardia and increased blood pressure. Objective: evaluate the changes in body weight, food intake and lipid biochemical profile. Methodology: 20 swiss mice, females and adults divided into: Control Group (n = 10) treated with water and Orange Group (n = 10) treated with aqueous extract of bitter orange in a daily dosage of 1.2g/day. The administration was by gavage for 30 days. Both groups were submitted to swimming three times per week and weighted weekly. Food consumption was also measured daily. After euthanasia, blood was collected by cardiac puncture for biochemical exams. Results: as for weighted variation, the two groups showed significant loss (Control Group: p = 0.003 / Orange Group: p = 0.027) in weight, which was possibly due to swimming and not by the plant extract (difference between the Control Group and Orange Group was not significant, with p = 0.308). No changes were observed in the lipid profile and food intake in both groups. Conclusion: according to data obtained, the aqueous extract Citrus aurantium L. did not show thermogenic potential and did not affect the lipid profile of the treated animals in 30 days...


Assuntos
Animais , Feminino , Citrus/química , Extratos Vegetais/química , Natação , Peso Corporal , Plantas Medicinais , Camundongos
2.
J. Soc. Bras. Fonoaudiol ; 24(4): 386-389, 2012. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-660598

RESUMO

A fenilcetonúria (PKU) ocorre na incapacidade para transformar fenilalanina em tirosina, trazendo efeitos tóxicos para o sistema nervoso central. Tradicionalmente, no tratamento da PKU, o aleitamento materno é substituído por fórmula láctea. Este estudo verificou os efeitos do aleitamento materno como fonte de fenilalanina no desenvolvimento de crianças com PKU. Participaram dez lactentes com PKU, que iniciaram o tratamento com a introdução de fórmula láctea antes dos 30 dias e que mantiveram o aleitamento materno por no mínimo 30 dias de vida após o início dos procedimentos. Os procedimentos basearam-se em estimar a ingestão de leite materno, com margem segura da concentração da fenilalanina, calculando o volume gástrico e oferecendo inicialmente fórmula láctea, seguida do aleitamento materno em demanda livre, em todas as mamadas. O tempo de amamentação variou de um mês e cinco dias a 14 meses. Os controles sanguíneos foram semanais. Se o nível sérico da fenilalanina estivesse >2 mg/dL e <6 mg/dL mantinha-se a prescrição; se estivesse <2 mg/dL, diminuía-se a fórmula láctea em 25%, aumentando indiretamente o aleitamento materno; se estivesse >6 mg/dL, aumentava-se a fórmula em 50%. Avaliou-se os níveis de fenilalanina, aplicou-se a Early Language Milestone Scale e Passos Básicos do Desenvolvimento. Foram considerados adequados aqueles lactentes que apresentaram índices normativos em todas as avaliações. Dos lactentes, 80% conseguiram manter limites seguros da fenilalanina e desenvolvimento nos índices normativos. Há viabilidade da continuidade do aleitamento materno no tratamento de crianças com PKU desde que os níveis de fenilalanina sejam rigorosamente controlados e que os efeitos do aleitamento materno para o desenvolvimento infantil sejam verificados.


Phenylketonuria (PKU) is the inability to convert phenylalanine into tyrosine, causing toxic effects to the central nervous system. Traditionally, in the treatment of PKU, breastfeeding is replaced by formula milk. This study verified the effects of breastfeeding as a source of phenylalanine on the development of children with PKU. Participants were ten infants with PKU who started treatment with the introduction of formula before 30 days of life, and maintained breastfeeding for at least 30 days after the start of procedures. The procedures were based on estimating breast milk intake, with a safe margin of phenylalanine concentration, calculating stomach volume, and initially offering formula, then breastfeeding on free demand, at every feeding. Breastfeeding duration ranged from one month and five days to 14 months. Blood controls were tested weekly. If the serum level of phenylalanine was >2 mg/dL and <6 mg/dL, the prescription was kept; if it was >2 mg/dL, the formula was decreased by 25%, indirectly increasing breastfeeding; if it was <6 mg/dL the formula was increased by 50%. The phenylalanine levels were assessed, and the Early Milestone Scale and the Basic Steps of Development were applied. Those who had normative index in all evaluations were considered adequate. Eighty percent of infants were able to keep safe concentrations of phenylalanine and development within normal indices. Continued breastfeeding is viable in the treatment of children with PKU, provided that phenylalanine levels are strictly controlled and the effects of breastfeeding on child development are monitored.


Assuntos
Feminino , Humanos , Lactente , Masculino , Aleitamento Materno , Fenilalanina/sangue , Fenilcetonúrias/sangue , Desenvolvimento Infantil/fisiologia , Fenilcetonúrias/dietoterapia
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