Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Sci. med. (Porto Alegre, Online) ; 28(3): ID29354, jul-set 2018.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-909744

RESUMO

AIMS: To evaluate the impact of low-grade intraventricular hemorrhage on neurodevelopmental outcome in preterm infants at 24 months of age. METHODS: We conducted a retrospective case-control study of infants with gestational age less than 34 weeks, admitted to a Neonatal Intensive Care Unit between January/2006 and December/2015. Cases were defined as those with low-grade intraventricular hemorrhage (grades I or II), diagnosed by cranial ultrasonography. For each case, a control with the same gestational age but without intraventricular hemorrhage was selected. Follow-up examinations of neurodevelopment were performed at 24 months of age in cases and controls using the Griffiths Mental Development Scale. Cerebral palsy, neurodevelopmental delay (developmental quotient <2 side deviations below the mean), hearing impairment and/or blindness were considered as severe neurodevelopmental impairment. RESULTS: The study included 172 preterm infants: 86 cases and 86 controls. In the univariate analysis, a difference between the two groups was identified for the following clinical findings: antenatal corticosteroid complete cycle (57% in cases vs. 80% in controls; p=0.001; OR: 0.33, 95%CI 0.17-0.64); male gender (63% cases vs. 41% controls; p=0.004; OR: 2.45, 95%CI 1.3-4.5); outborn (26% cases vs. 9% controls; p=0.005; OR: 3.3 95%CI 1.4-8.0); Clinical Risk Index for Babies higher than 5 (24% in cases vs. 12% in controls; p=0.029; OR: 2.4 95%CI 1.1-5.6); intubation in the delivery room (47% cases vs. 27% controls; p=0.007; OR: 2.38 95%CI 1.3-4.5); and neonatal sepsis (34% in cases vs. 20% in controls; p=0.039; OR: 2.1 95%CI 1.03-4.1). After logistic regression, differences were only maintained for antenatal corticosteroid (p=0.005; OR 0.34, 95%CI 0.16-0.72) and male gender (p=0.002; OR 2.9, 95%CI 1.4-5.8). A severe neurodevelopmental deficit was present in three cases (3.5%) and one control (1.2%). No statistically significant differences in outcome were found between cases and controls. CONCLUSIONS: In this sample, preterm infants with low-grade intraventricular hemorrhage diagnosed by cranial ultrasonography had no difference in early neurodevelopmental outcome when compared with controls.


OBJETIVOS: Avaliar o impacto da hemorragia intraventricular de baixo grau no neurodesenvolvimento de lactentes prematuros aos 24 meses de idade. MÉTODOS: Foi conduzido um estudo de caso-controle retrospectivo em lactentes com idade gestacional inferior a 34 semanas, internados em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal entre janeiro de 2006 e dezembro de 2015. Os casos foram definidos como aqueles com hemorragia intraventricular de baixo grau (graus I ou II), diagnosticada por ultrassonografia craniana. Para cada caso, foi selecionado um controle com a mesma idade gestacional, mas sem hemorragia intraventricular. A avaliação do neurodesenvolvimento foi realizada aos 24 meses de idade, em casos e controles, com a Escala de Desenvolvimento Mental de Griffiths. Paralisia cerebral, atraso no neurodesenvolvimento (quociente de desenvolvimento <2 desvios padrões abaixo da média para a idade), deficiência auditiva e/ou cegueira foram considerados comprometimento grave do neurodesenvolvimento. RESULTADOS: O estudo incluiu 172 prematuros: 86 casos e 86 controles. Na análise univariada, identificou-se diferença entre os dois grupos para os seguintes achados clínicos: ciclo completo de corticosteroide pré-natal (57% nos casos vs. 80% nos controles; p=0,001; OR: 0,33; IC95% 0,17-0,64); sexo masculino (63% casos vs. 41% controles; p=0,004; OR: 2,45, IC95% 1,3-4,5); nascidos em outro hospital (26% casos vs. 9% controles; p=0,005; OR: 3,3 IC95% 1,4-8,0); Índice de Risco Clínico para Bebês acima de 5 (24% nos casos vs. 12% nos controles; p=0,029; OR: 2,4 IC95% 1,1-5,6); intubação na sala de parto (47% casos vs. 27% controles; p=0,007; OR: 2,38; IC95%: 1,3-4,5); e sepse neonatal (34% nos casos vs. 20% nos controlos; p=0,039; OR: 2,1 95% CI 1,03-4,1). Após a regressão logística, as diferenças foram mantidas apenas para o corticosteróide antenatal (p=0,005; OR 0,34, IC 95% 0,16-0,72) e sexo masculino (p=0,002; OR 2,9, IC95% 1,4-5,8). Um déficit grave de neurodesenvolvimento esteve presente em três casos (3,5%) e um controle (1,2%). Não houve diferenças estatisticamente significativas no desfecho entre casos e controles. CONCLUSÕES: Nesta amostra, os prematuros com hemorragia intraventricular de baixo grau diagnosticados pela ultrassonografia craniana não apresentaram diferença no desenvolvimento neurológico precoce quando comparados aos controles.


Assuntos
Hemorragia Cerebral Intraventricular , Recém-Nascido Prematuro , Transtornos do Neurodesenvolvimento
2.
Sci. med. (Porto Alegre, Online) ; 28(2): ID29534, abr-jun 2018.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-881479

RESUMO

OBJETIVOS: Relatar dois casos com apresentações diferentes de encefalite antirreceptor N-metil-D-aspartato (NMDA), uma doença autoimune recentemente identificada e caracterizada por alterações da consciência, déficit de memória, convulsões, disfunção autonômica e distúrbios do movimento. DESCRIÇÃO DOS CASOS: Criança de seis anos, sexo feminino, que se apresentou com movimentos distônicos e coreoatetósicos incapacitando a marcha. Adolescente de 17 anos, sexo masculino, com alteração do comportamento, amnésia retrógrada e convulsões. Ambos realizaram eletroencefalograma e ressonância magnética cerebral que não revelaram alterações relevantes. Os anticorpos antirreceptor NMDA foram positivos no líquido cefalorraquidiano em ambos os casos e no sangue no primeiro paciente. Foram administrados metilprednisolona, imunoglobulina e rituximab em diferentes intervalos. Ambos tiveram uma recidiva cerca de seis meses depois, com recuperação ao final de um ano e meio após o diagnóstico. CONCLUSÕES: A encefalite antirreceptor NMDA deve ser considerada quando estamos perante o início súbito de sintomas neuropsiquiátricos. O diagnóstico e terapêutica precoces são fatores prognósticos fundamentais.


AIMS: To report two cases with different presentations of anti-N-methyl-D-aspartate receptor (anti-NMDAR) encephalitis, a newly identified autoimmune disease characterized by consciousness changes, memory deficit, seizures, autonomic dysfunction and movement disorders. CASES DESCRIPTION: A six-year-old female, who presented with dystonic and choreoathetoid movements with refusal to walk. A 17-yearold male, presented with behavioral changes, retrograde amnesia and seizures. Electroencephalogram and brain magnetic resonance imaging did not show any significant findings. Anti-NMDAR antibodies were positive in cerebrospinal fluid in both cases and in serum in the first patient. Methylprednisolone, immunoglobulin and rituximab were given at different intervals. Both had a recurrence about six months later, with recovery at the end of one and a half year of the diagnosis. CONCLUSIONS: Anti-NMDAR encephalitis should be considered in patients with sudden onset of neuropsychiatric symptoms. Early diagnosis and treatment are major prognostic factors.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Doenças Autoimunes do Sistema Nervoso
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA