Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 4 de 4
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Rev. psicanal ; 26(3)dez. 2019.
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1050076

RESUMO

Este texto retoma a questão da natureza terapêutica da psicanálise para levar em conta o novo Paradigma da complexidade, que traz consigo a questão seminal da auto-organização dos seres vivos. Nos anos 40/50 do século XX, ocorre mudança radical na ciência com o aparecimento da cibernética, que leva a uma profunda reconfiguração ao abordar a realidade com ideias de sistema, auto-organização, indeterminação e de não linearidade. Desses fatos podemos reconhecer o surgimento de uma nova epistemologia, uma epistemologia complexa na medida em que não nos aproximamos da realidade de uma maneira reducionista, septada, mas de forma tal que todas as dimensões da realidade sejam vistas como configurando um sistema ser vivo ­ ambiente. Então, o que mudou em psicanálise com a mudança de paradigma? Pensar por um novo vértice não modifica aquilo que é observado, mas seu entendimento. Psicanálise continua a ser Psicanálise e continua dependendo dessa relação bipessoal que ocorre no setting. Como são trazidos argumentos pouco abordados em nosso meio, o autor estende-se na descrição dos trabalhos que evidenciam novas abordagens de realidade e dos novos termos para descrevê-las que foram incorporados recentemente no vocabulário científico (AU)


This text retakes the question of the therapeutic nature of psychoanalysis to take into account the new Complexity paradigm, which brings with it the seminal question of the self-organization of living beings. It is a question of including Psychoanalysis in the context of the other human sciences, since we all have the object of the human being in its manifold manifestations. The work of Strachey (1934) was a landmark in its time, translated and reedited several times. It has been very useful for many years, since it is practically the only one to propose an explanation for the way of acting of psychoanalysis. In the 40s/50s of the twentieth century, radical change in science occurs with the emergence of cybernetics that leads to a profound reconfiguration in approaching reality with ideas of system, selforganization, indeterminacy and non-linearity. From these facts we can recognize the emergence of a new epistemology, a complex epistemology insofar as we do not approach reality in a reductionist way, septate, but in such a way that all dimensions of reality are seen as configuring a system living being - environment. So, what has changed in psychoanalysis with the paradigm shift? Thinking about a new vertex does not change what is observed, but its understanding. Psychoanalysis continues to be Psychoanalysis and continues depending on this two-person relationship that occurs in the setting. The arguments brought being little discussed in our midst, the author extends the description of the works that demonstrate new approaches to reality and the new terms to describe them which have recently been incorporated into the scientific vocabulary


Este texto retoma la cuestión de la naturaleza terapéutica del psicoanálisis para tener en cuenta el nuevo Paradigma de la complejidad, que trae consigo la cuestión seminal de la autoorganización de los seres vivos. En los años 40/50 del siglo XX, ocurre un cambio radical en la ciencia con la aparición de la cibernética que lleva a una profunda reconfiguración al abordar la realidad con ideas de sistema, autoorganización, indeterminación y no linealidad. De estos hechos podemos reconocer el surgimiento de una nueva epistemología, una epistemología compleja en la medida en que no nos acercamos a la realidad de una manera reduccionista, septada, sino de forma tal que todas las dimensiones de la realidad sean vistas como configurando un sistema ser vivo - medio ambiente. Entonces, ¿qué cambió en Psicoanálisis con el cambio de paradigma? Pensar por un nuevo vértice no modifica lo que se observa, sino su entendimiento. El psicoanálisis sigue siendo Psicoanálisis y continúa dependiendo de esa relación bi-personal que ocurre en el setting. Como se tratan argumentos poco abordados en nuestro medio, el autor se extiende en la descripción de los trabajos que evidencian nuevos enfoques de realidad y de los nuevos términos para describirlas que fueron incorporados recientemente en el vocabulario científico


Assuntos
Psicanálise , Aprendizagem Baseada em Problemas , Conhecimento , Neurociência Cognitiva
2.
Psicol. clín ; 31(2): 303-322,
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1020211

RESUMO

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma realidade para a qual a sociedade atual está cada vez mais desperta. Apesar da multiplicidade de abordagens existentes, o objetivo pretendido de integração social destes sujeitos ainda se mostra muito longe de ser alcançado. Pretendemos criar uma plataforma digital para crianças do transtorno do espectro autista baseada nas teorias da Complexidade, Biologia da Cognição e Segunda Cibernética. Esta plataforma tem como intuito ajudar estas crianças a construir e desenvolver sua autoconsciência, indispensável a seu processo de autoconstrução e consequente envolvimento social. Pretendemos promover uma abordagem inovadora distante das atuais, focadas no cognitivismo e construtivismo. Esta nova abordagem considera as mais recentes descobertas neurocientíficas, habilidades autopoiéticas e de neuroplasticidade. Acreditamos que uma abordagem centrada nestes pressupostos ajudará a ultrapassar a grande barreira social comumente presente no autismo, que é a da comunicação. A metodologia a ser usada parte de uma análise do histórico de atendimento aos sujeitos da pesquisa em vídeos, gravações e diários dos pesquisadores para identificar as principais demandas dessas crianças e proceder então à construção das funcionalidades da plataforma usando os pressupostos da complexidade. A partir daí desenvolveremos o protótipo da plataforma.


Autism Spectrum Disorder (ASD) is a reality which current society is ever more aware of. Despite the assortment of existing approaches, the intended goal of social integration is still far from being reached. We plan to create a digital platform for children who suffer from Autism Spectrum Disorder based on the theories of Complexity, Cognitive Biology, and Second Cybernetics. This platform is meant to help these children in building and developing their self-conciousness, essential to their process of self-building and consequent social involvement. We intend to promote an innovative approach distinct from current ones, which are focused on cognitivism and constructivism. This new approach takes into consideration the most recent neuro-scientific discoveries, autopoietic skills and neuroplasticity. We believe that such an approach will help in overcoming the great social barrier commonly present in autism, which is communication. The methodology to be used starts from an analysis of the history of caring for the subjects of research in videos, sound recordings and researchers' logbooks to identify the main demands of these children and then proceed to build the platform capabilities, using the assumptions of complexity. From there, a platform prototype will be developed.


El Trastorno del Espectro Autista (TEA) es una realidad para la cual la sociedad actual está cada vez mais despierta. Pese a la multiplicidad de abordajes existentes, el objetivo pretendido de integración social de estos sujetos aún se revela muy lejos de alcanzar. Pretendemos crear una plataforma digital para niños del Trastorno del Espectro Autista basada en las teorías de la Complexidad, Biología de la Cognición y Segunda Cibernética. Esta plataforma tiene como intuito ayudar estos niños a construir y desarollar su autoconciencia, indispensable a su proceso de autoconstrucción y consequente envolvimiento social. Pretendemos promover un abordaje innovador distante de las actuales, enfocadas en el cognitivismo y el constructivismo. Este nuevo abordaje considera las más recientes descubiertas neurocientíficas, habilidades autopoiéticas y de neuroplasticidad. Creemos que un abordaje centrado en estos presupuestos ayudará a sobrepasar la gran barrera social comúnmente presente en el autismo, que es la comunicación. La metodología a ser usada parte de un análisis del historial de atención a los sujetos de la investigación en videos, grabaciones y diarios de los investigadores para identificar las principales demandas de esos niños y proceder entonces a la construcción de las funcionalidades de la plataforma usando los presupuestos de la complejidad. A partir de ahí desarrollaremos el prototipo de la plataforma.

3.
Rev. psicanal ; 20(3): 635-652, dez. 2013.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-719609

RESUMO

A proposta deste trabalho é organizar parte dos estudos sobre o tema representação, dando continuidade ao projeto do Grupo de Estudos de Epistemologia Psicanalítica da SPPA de refletir sobre conceitos fundamentais da psicanálise à luz da mudança das ciências no sentido do paradigma da complexidade e a forma como o pensamento psicanalítico se insere nesta perspectiva. Partindo de uma breve revisão de autores psicanalíticos, passando por contribuições da semiótica e das ciências cognitivas, procura discutir problemas quanto à utilização do conceito na atualidade e propor modelos possíveis para seguir pensando acerca de representação. Assim, são apresentados os dois modos de pensar sobre representação e não representação que surgiram das discussões: num deles, se proporia um espectro representacional, abolindo a noção de não representação no psiquismo; noutro, se manteria um campo do não representado como uma forma de conhecer. Apesar das diferenças, ambos têm em comum o fato de tentarem se desvincular da noção cartesiana de representação, na qual há um mundo externo pronto a ser representado, buscando um modelo em que o mundo que conhecemos é visto como resultado da enação do sujeito que conhece, com sua estrutura particular e em congruência com seu meio. O trabalho de representação é fundamental para a organização do conhecimento, mas o que procuramos ressaltar é a centralidade, na sessão analítica, do conhecimento ainda desconhecido, construído momento a momento entre analista e paciente. Uma noção mais fácil de assimilar na teoria do que na prática clínica, já que nos afasta da segurança do conhecido e organizado, mas que é essencial para a criatividade do trabalho analítico


This paper organizes part of the studies on the topic representation, in order to continue the Project of the SPPA Psychoanalytic Epistemology Study Group. It reflects on the fundamental psychoanalytical concepts, considering the changes that took part in sciences, especially the complexity paradigm and the way psychoanalytical thinking fits in this perspective. Starting from a brief review on psychoanalytical authors, and continuing through contributions of semiotics and cognitive sciences, it discusses issues regarding the current use of the concept representation and proposes possible ways to keep studying it. Therefore there are present two ways that emerged from the discussions regarding representation and non-representation. In the first one, a representational spectrum is proposed, abolishing the notion of non-representations in the psyche. In the other one, it is considered that it is possible to get knowledge through some field of the nonrepresented. Despite their differences, both ways have in common the fact that they try to avoid a cartesian notion of representation which considers that there is an external world ready to be represented. They seek for a model in which the world we know is seen as a result of the individual’s enaction with his particular structure and congruently with his environment. The work of representation is fundamental to the organization of knowledge; however it is emphasized the centrality of the still unknown knowledge constructed moment by moment among analyst and patient in the analytic session. It is an easier concept to grasp in theory than in the clinical practice, since it keeps us away from the safety of what is known and organized, but it is an essential notion to the creativity of the analytical work


La propuesta de este trabajo es organizar parte de los estudios sobre el tema de la representación, dando continuidad al proyecto del Grupo de Estudios de Epistemología Psicoanalítica de la SPPA de reflexionar acerca de los conceptos fundamentales del psicoanálisis a la luz del cambio de las ciencias en el sentido del paradigma de la complejidad y la manera como el pensamiento psicoanalítico se inserta en esa perspectiva. Partiendo de una breve revisión de autores psicoanalíticos, pasando por contribuciones de la semiótica y de las ciencias cognitivas, busca discutir problemas hacia la utilización del concepto en la actualidad y proponer modelos posibles para seguir pensando acerca de la representación. Así, son presentados los dos modos de pensar sobre representación y no representación que surgieron de las discusiones: en uno de ellos, se propondría un espectro representacional, aboliendo la noción de no representación en el psiquismo; en el otro, se mantendría un campo del no representado como una forma de conocer. A pesar de las diferencias, ambos tienen en común el hecho de intentaren desvincularse de la noción cartesiana de representación, en la que hay un mundo externo listo a ser representado, buscando un modelo en que el mundo que conocemos es visto como resultado de la enacción del sujeto que conoce, con su estructura particular y en congruencia con su entorno. El trabajo de representación es fundamental para la organización del conocimiento, pero lo que buscamos resaltar es la centralidad, en la sesión analítica, del conocimiento todavía desconocido, construido momento a momento entre analista y paciente. Una noción más fácil de asimilar en teoría que en la práctica clínica, ya que nos aleja de la seguridad del conocido y organizado, pero que es esencial para la creatividad del trabajo analítico


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Cognição , Percepção/ética , Psicanálise/ética , Compreensão/ética , Formação de Conceito , Psicanálise/métodos
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA