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1.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 5(1): 93-99, jan.mar.2021. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1398418

RESUMO

Introdução: A asma é uma doença respiratória crônica e os vírus respiratórios são gatilhos bem conhecidos das suas exacerbações. O coronavírus pode se manifestar com sintomas pulmonares. Objetivo: Avaliar o comportamento clínico dos pacientes com asma durante a pandemia de COVID-19. Métodos: Estudo retrospectivo de prontuário eletrônico de pacientes adultos asmáticos, em acompanhamento em serviço terciário e que receberam ligações telefônicas para reagendamento, nos meses iniciais da pandemia de COVID-19. Foram analisados dados demográficos, sintomas de asma, atopia, comorbidades e sintomas relacionados à infecção pelo coronavírus. Os pacientes foram classificados conforme a história de crise de asma, como também steps de tratamento da asma. Resultados: Foram incluídos 207 pacientes, sendo 79,7% do sexo feminino, com média de idade de 53,3 anos e tempo de asma de 35 anos, sendo 81,7% atópicos. As principais comorbidades foram obesidade (32,9%), hipertensão arterial (47,3%), diabetes mellitus (17,4%) e estresse emocional (68,1%). Do total, 87 pacientes (40,1%) apresentaram sintomas agudos, sendo que 20 (9,7%) procuraram pronto atendimento, e 15 (7,2%) foram investigados para COVID-19, todos negativos. Apenas 7 pacientes (3,4%) exacerbaram e necessitaram de corticoide sistêmico. Dentre os pacientes com sintomas respiratórios agudos, os sintomas mais frequentes sugestivos de COVID-19 foram dispneia, tosse, astenia e cefaleia, quando comparados com os pacientes que não apresentaram sintomas agudos de asma (p < 0,05). Conclusão: Este estudo observou que os pacientes asmáticos apresentaram baixa prevalência de exacerbação da asma no período da pandemia pelo coronavírus. Os pacientes com sintomas agudos podem ter sido subdiagnosticados para COVID- 19, devido à baixa procura ao pronto atendimento. Antecedente de atopia pode funcionar como fator protetor para COVID-19 em pacientes asmáticos.


Introduction: Asthma is a chronic respiratory disease, and respiratory viruses are well-known triggers for asthma exacerbations. Patients with coronavirus disease 2019 (COVID-19) can present with pulmonary symptoms. Objective: To evaluate the clinical behavior of patients with asthma during the COVID- 19 pandemic. Methods: A retrospective study of electronic medical records of adult asthmatic patients being followed up in a tertiary care service and who received telephone calls for rescheduling during the COVID-19 pandemic. Demographic data, asthma symptoms, atopy, comorbidities, and symptoms related to coronavirus infection were analyzed. Patients were classified according to their history of asthma attacks. Results: In total, 207 patients were included; 79.7% were female, mean age was 53.3 years, mean asthma duration was 35 years, and 81.7% were atopic. The main comorbidities were obesity (32.9%), high blood pressure (47.3%), diabetes mellitus (17.4%), and emotional stress (68.1%). Eighty-seven patients (40.1%) had acute symptoms, of which 20 (9.7%) sought emergency care and 15 (7.2%) were investigated for COVID-19, all of which were negative. Only 7 patients (3.4%) had exacerbations and required systemic corticosteroids. Among patients with acute respiratory symptoms, dyspnea, cough, asthenia, and headache were the most frequent complaints suggestive of COVID-19 when compared to those without an asthma attack (p < 0.05). Conclusion: This study found that asthmatic patients had a low prevalence of asthma exacerbation during the coronavirus pandemic. Patients with acute symptoms may have been underdiagnosed for COVID-19 in view of the low demand for emergency care. Previous atopy may act as a protective factor for COVID-19 in asthmatic patients.


Assuntos
Humanos , Asma , Infecções por Coronavirus , COVID-19 , Astenia , Sinais e Sintomas , Terapêutica , Prevalência , Estudos Retrospectivos , Tosse , Diabetes Mellitus , Dispneia , Registros Eletrônicos de Saúde , Angústia Psicológica , Cefaleia , Obesidade
2.
J. Health Biol. Sci. (Online) ; 7(1): 5-8, jan.-mar. 2019. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-969709

RESUMO

Objective: To study anxiety and depression in pregnant adolescents. Methods: Cross-sectional study in which the Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS) was used to evaluate the level of anxiety and depression among patients. The Beck Depression Inventory (BDI), which aims to measure the presence and severity of depression was also applied. 87 pregnant adolescents attended at a prenatal outpatient clinic of a public hospital participated in the study. They were divided into two groups: precocious adolescents (12 to 14 years of age) and late adolescents (15 to 19 years of age). The difference between the means was analyzed using the Student's t test. A value of p<0.05 was considered significant. Results: In relation to depression, the mean BDI score among the 23 precocious adolescents was 24.5, whereas among the 64 late adolescents, the same score presented a mean of 15.7 (p<0.001). According to the HADS, the precocious pregnant adolescents obtained an average of 8.9 (possible depression), whereas the late pregnant adolescents presented an average of 6.9 (unlikely depression) (p=0.008). Conclusions: Depression was more intense among precocious adolescents than among late adolescents. There was no significant difference in the intensity of anxiety, assessed by the HADS, between precocious and late adolescents.(AU)


Objetivos: estudar depressão e ansiedade em adolescentes grávidas. Métodos: estudo transversal, em que se aplicou a Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS) que avalia o nível de ansiedade e depressão entre as pacientes. Utilizou-se, também, a Escala de Depressão de Beck (BDI), que mede a presença e a gravidade da depressão. Oitenta e sete adolescentes grávidas atendidas em um ambulatório de pré-natal de um hospital público participaram do estudo. Foram divididas em dois grupos: adolescentes precoces (12-14 anos) e adolescentes tardias (15-19 anos). A diferença entre as médias foi analisada por meio do teste t de student. Um valor de p<0,05 foi considerado estatisticamente significante. Resultados: em relação à depressão, a média do escore de Beck entre as 23 adolescentes precoces foi de 24,5, enquanto entre as 64 adolescentes tardias, o mesmo score apresentou uma média de 15,7 (p<0,001). Segundo a escala HADS, as gestantes adolescentes precoces obtiveram uma média de 8,9 (depressão possível) enquanto as gestantes adolescentes tardias apresentaram uma média de 6,9 (depressão improvável) (p=0,008). Conclusões: a depressão mostrou-se mais intensa entre as adolescentes precoces do que entre as adolescentes tardias. Não houve diferença significativa na intensidade da ansiedade, avaliada pela escala HADS, entre as adolescentes precoces e tardias.(AU)


Assuntos
Ansiedade , Gravidez na Adolescência , Depressão
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