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1.
Trab. Educ. Saúde (Online) ; 20: e00333164, 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1357486

RESUMO

Resumo O enfrentamento à Covid-19 suscitou a necessidade da formação em Saúde Mental para profissionais da saúde, educação, proteção social e lideranças comunitárias que atuam junto aos povos indígenas. Em seus cotidianos, essas comunidades já convivem com questões que impactam a saúde mental e a espiritual, mas o sofrimento psíquico ficou ainda mais evidenciado no contexto pandêmico. O curso 'Bem viver: Saúde Mental Indígena', voltado para mitigar o impacto psicossocial da Covid-19 nas populações indígenas da Amazônia brasileira, exigiu estratégias inovadoras ante o desafio de ensino remoto nesse contexto de conectividade limitada e isolamento territorial. Os desenhos pedagógico e operacional do curso priorizaram o diálogo intercultural na elaboração dos conteúdos com uso de diversas ferramentas de ensino para superar barreiras de conectividade e de entendimento da língua portuguesa no formato escrito. Apesar do desafio da produção coletiva e intercultural, dada a diversidade étnica, o curso foi um espaço de produção e trocas entre profissionais de diferentes áreas e lideranças comunitárias, sempre buscando um olhar ampliado sobre as práticas de cuidado, apoio psicossocial e valorizando as formas de atenção à saúde utilizadas pelas comunidades.


Abstract The confrontation with COVID-19 raised the need for training in Mental Health for health, education, social protection and community leaders who work with indigenous peoples. In their daily lives, these communities already live with issues that impact mental and spiritual health, but psychological distress was even more evident in the pandemic context. The 'Well Living: Indigenous Mental Health' course, aimed at mitigating the psychosocial impact of COVID-19 on indigenous populations in the Brazilian Amazon, required innovative strategies in the face of the challenge of remote learning in this context of limited connectivity and territorial isolation. The pedagogical and operational design of the course prioritized intercultural dialogue in the development of content using various teaching tools to overcome barriers to connectivity and understanding of the Portuguese language in written format. Despite the challenge of collective and intercultural production, given the ethnic diversity, the course was a space for production and exchanges between professionals from different areas and community leaders, always seeking a broader look at care practices, psychosocial support and valuing ways of health care used by communities.


Resumen La lucha contra el Covid-19 planteó la necesidad de promover la capacitación en Salud Mental para los profesionales de salud, educación, protección social y líderes comunitarios que trabajan con pueblos indígenas. En su vida diaria, estas comunidades ya conviven con problemas que impactan la salud mental y espiritual, pero el sufrimiento psíquico fue aún más evidente en el contexto de la pandemia. El curso 'Bien Vivir: Salud Mental Indígena', dirigido a mitigar el impacto psicosocial del Covid-19 en las poblaciones indígenas de la Amazonía brasileña, requirió estrategias innovadoras ante el desafío del aprendizaje remoto en un contexto de conectividad limitada y aislamiento territorial. El diseño pedagógico y operacional del curso priorizó el diálogo intercultural en el desarrollo de contenidos, utilizando diversas herramientas didácticas para superar las barreras a la conectividad y comprensión del idioma portugués en formato escrito. A pesar del desafío de la producción colectiva e intercultural, dada la diversidad étnica, el curso fue un espacio de producción e intercambio entre profesionales de diferentes áreas y líderes comunitarios, buscando siempre una mirada más amplia a las prácticas asistenciales, al apoyo psicosocial y de valoración de las formas de atención a la salud utilizadas por las comunidades.


Assuntos
Humanos , Povos Indígenas , COVID-19 , Saúde Mental , Educação a Distância
2.
Porto Alegre; Editora Rede Unida; 20210505. 158 p.
Monografia em Português | LILACS | ID: biblio-1348041

RESUMO

"Se me chamar só para dizer aos parentes que devem lavar as mãos e usar álcool em gel, eu não participo." "Vocês, brancos, só falam de desgraça. Queremos falar de vida, de alternativas." Essas são falas que carregam resistência, mas também esperança de que uma outra forma de produção de conhecimento e prática é possível. Foram ditas logo nos primeiros encontros por professores indígenas convidados a compor equipe para construção do curso Bem-Viver: Saúde Mental Indígena. A equipe contou com a participação de representantes de várias etnias junto com professores de diversos campo do conhecimento como psicologia, antropologia, medicina, ciências sociais e educação. Desse diálogo intercultural e interdisciplinar em um permanente exercício de compartilhamento de conhecimentos mas também de ignorâncias, trazemos nessa obra uma parte dessa produção e da experiência na elaboração do material escrito para formação de profissionais da saúde, educação, proteção social e lideranças comunitárias sobre Atenção Psicossocial em um contexto de enfrentamento da COVID-19 nos territórios indígenas na Amazônia Brasileira.


Assuntos
Saúde Pública , Prática Clínica Baseada em Evidências , Saúde Mental em Grupos Étnicos , Povos Indígenas , Disseminação de Informação
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