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J. pediatr. (Rio J.) ; 82(3,supl): s15-s24, jul. 2006. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-433956

RESUMO

OBJETIVOS: A utilização da vacina de células inteiras contra coqueluche levou a uma redução significativa na incidência da enfermidade na criança. Essa mudança no perfil epidemiológico resultou em aumento no número de casos em adolescentes e adultos, conseqüente à perda da imunidade conferida pela doença ou por vacina após cerca de 10 anos, e em lactentes não imunizados ou incompletamente imunizados. O licenciamento da vacina tríplice bacteriana contra difteria, tétano e coqueluche acelular, com formulação específica para maiores de 10 anos de idade (dTpa), apontou para a possibilidade do controle da coqueluche na população das faixas etárias mais acometidas nos últimos anos. FONTE DE DADOS: As informações foram coletadas na base de dados MEDLINE. A pesquisa foi limitada ao período compreendido entre janeiro de 1995 a janeiro de 2006. SíNTESE DOS DADOS: Estão licenciadas em alguns países duas vacinas dTpa para a faixa etária maior de 10 anos de idade, uma delas contendo cinco componentes imunogênicos da Bordetella pertussis: toxina pertússis, hemaglutinina filamentosa, fimbrias 2 e 3 e pertactina, e a outra contendo três componentes: pertactina, hemaglutinina filamentosa e toxina pertússis inativada, sendo esta a única apresentação licenciada até o momento no Brasil. Embora a composição das duas vacinas seja diferente, os estudos mostram que a imunogenicidade e a eficácia são semelhantes. Entretanto, alguns autores enfatizam que existem dificuldades para a realização de uma avaliação mais precisa da resposta imunológica à vacina e sua duração. Vários países já recomendam de rotina o uso da vacina dTpa para adolescentes. O Canadá ampliou a população alvo até 54 anos de idade. A orientação é de que esse grupo receba uma dose da vacina como reforço do esquema básico de imunização. Isso é fundamentado em resultados de estudos que mostram que a duração da imunidade induzida pela vacina é em torno de 6 a 12 anos. As avaliações sobre o impacto econômico do uso rotineiro da vacina em adolescentes evidenciam uma relação custo-benefício positiva. Os resultados do impacto epidemiológico dependem da qualidade do diagnóstico para que os dados reflitam a realidade da doença. CONCLUSÕES: Embora existam algumas questões a serem esclarecidas, a literatura disponível sinaliza a possibilidade para a solução do .ressurgimento. da coqueluche com o uso da vacina dTpa.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Criança , Humanos , Bordetella pertussis , Esquemas de Imunização , Vacina contra Coqueluche/administração & dosagem , Coqueluche/prevenção & controle , Brasil , Bordetella pertussis/imunologia , Bordetella pertussis/patogenicidade , Vacinas contra Difteria, Tétano e Coqueluche Acelular/administração & dosagem , Difteria/prevenção & controle , Tétano/prevenção & controle , Vacinas Acelulares/administração & dosagem , Coqueluche/imunologia
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