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1.
Cad. saúde pública ; 31(7): 1451-1459, 07/2015.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-754052

RESUMO

O objetivo deste trabalho é investigar como idosos residentes na comunidade de Bambuí, Minas Gerais, Brasil, lidam com a perspectiva da incapacidade/funcionalidade na velhice, bem como compreender de que forma o contexto sociocultural modula esse processo. Trata-se de abordagem qualitativa, na qual o modelo de signos, significados e ações foi utilizado na coleta e análise dos dados. Foram entrevistados 57 idosos com idades entre 61 e 96 anos, cadastrados nas seis unidades básicas de saúde de Bambuí. “Ficar ou não ficar quieto” é a dúvida que subjaz ao processo de funcionalidade e incapacidade na velhice; todavia, não se trata de uma questão de escolha individual, pois a resposta depende dos recursos financeiros, intelectuais, subjetivos e de apoio social disponível. Além disso, ficar quieto reflete uma concepção de velhice inexoravelmente associada à incapacidade, deixando os idosos conformados com sua condição, de modo que, quando as dificuldades aumentam, resta-lhes somente “esperar a morte chegar”. As equipes de saúde precisam interferir nessa concepção, oferecendo cuidado aos idosos na sua recuperação até o fim da vida.


The goals of this study were to identify how community-dwelling elderly deal with the prospect of disability/functionality and to understand how the sociocultural context modulates this process. The study adopted a qualitative approach in which the signs, meanings, and actions model was used in the data collection and analysis. The study interviewed 57 elders ranging from 61 to 96 years of age and enrolled in the six primary health units in Bambuí, Minas Gerais State, Brazil. “To stay still or not to stay still” is the underlying question in functioning and disability in old age. However, staying still is not a matter of individual choice, because the answer depends on the elder’s financial, intellectual, and subjective resources and available social support. Staying still also implies a concept of old age inexorably associated with disability, leaving the elderly resigned to their condition; when difficulties increase, their only choice is to “wait for death”. Health teams need to interfere in this concept, providing care to older people during their recovery and until the end of life.


El objetivo de este trabajo es investigar cómo los ancianos residentes en la comunidad se ocupan de la perspectiva de la funcionalidad/discapacidad en la vejez, así como entender de qué forma el contexto sociocultural modula este proceso. Se trata de un abordaje cualitativo, en el cual el modelo de signos, significados y acciones se utilizó en la reunión y análisis de los datos. Se entrevistaron a 57 ancianos con edades entre 61 y 96 años, registrados en las Unidades Básicas de Salud en Bambuí, Minas Gerais, Brasil. “Moverse o no moverse” es la cuestión que subyace a la movilidad y discapacidad en el proceso de la vejez. Sin embargo, no es una cuestión de elección individual, porque la respuesta depende de los recursos de apoyo financiero, intelectuales, subjetivos y sociales disponibles. Además, no moverse (estarse quieto) refleja una concepción de la vejez inexorablemente asociada a la discapacidad, que deja a las personas de edad conformándose con su condición física y cuando las dificultades aumentan, ellos sólo “esperan la llegada de la muerte”. Los equipos de salud tienen que intervenir para prevenir esta concepción sobre la condición física en la tercera edad.


Assuntos
Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Envelhecimento/fisiologia , Autoimagem , Envelhecimento/etnologia , Brasil , Pessoas com Deficiência , Pesquisa Qualitativa , Fatores Socioeconômicos
2.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 19(8): 3375-3384, ago. 2014.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-718626

RESUMO

A funcionalidade é uma dimensão crucial da saúde da pessoa idosa. O objetivo desse trabalho é investigar os elementos que participam da construção dos significados da incapacidade para o idoso residente na cidade de Bambuí (MG). Trata-se de uma abordagem qualitativa na qual o modelo de signos, significados e ações foi utilizado na coleta e análise dos dados. Foram entrevistados 57 idosos (30 mulheres; 27 homens) com idades entre 61 e 96 anos, cadastrados nas Unidades Básicas de Saúde (SUS) da cidade. Os idosos compreendem a funcionalidade/incapacidade (disease), como o "dar conta/não dar conta" ou "dar trabalho" (illness). "Não dar conta" refere-se às perdas funcionais inexoráveis atribuídas à velhice, enquanto "Dar trabalho" a uma condição definitiva que gera dor e sofrimento à pessoa e a quem dela cuida. As maneiras de lidar com o "não dar conta" passam por se conformar, enquanto com o "dar trabalho", orar. A religiosidade e o conformismo podem ajudar nos momentos de crise; mas, revelam a carência de recursos e de alternativas de apoio e de intervenção nos casos mais graves.


Functionality is a crucial dimension of the health of the elderly. The aim of this work is to investigate the elements that comprise the significance of disability for the elderly residents of the city of Bambuí in the state of Minas Gerais. A qualitative approach was adopted in which the model of signs, significance and actions was used in both data collection and analysis. Interviews were conducted with 57 elderly individuals (30 women; 27 men) ranging from 61 to 96 years of age registered in primary care units. The participants interpret functionality/disability (disease) as "being able to cope/not being able to cope" or "being a burden" (illness) to others. "Not being able to cope" refers to the inexorable functional loss inherent to the aging process, while "being a burden" relates to the permanent condition of generating pain and suffering to both patient and care giver. The way to deal with the "not being able to cope" condition is related to resignation. On the other hand, praying is the way to deal with "being a burden." Religion and resignation can help during critical moments, though they also reveal the lack of resources and alternatives for support and intervention in the most severe cases.


Assuntos
Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Atividades Cotidianas , Atitude Frente a Saúde , Pessoas com Deficiência , Atividades Cotidianas/psicologia , Adaptação Psicológica , Pessoas com Deficiência/psicologia
3.
b; s.n; 2014. XI, 66 p.
Tese em Português | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-940880

RESUMO

Em um contexto de envelhecimento populacional, a funcionalidade se torna uma preocupação maior da saúde pública e a capacidade funcional, um balizador para o desenvolvimento de políticas. A dimensão da saúde que se refere à funcionalidade-incapacidade, amplamente investigada na perspectiva biomédica, não se restringe aos aspectos biológicos, pois carrega dimensões simbólicas, sociais e culturais que precisam ser conhecidas. Nessa perspectiva, foi construída essa tese que foi dividida em dois artigos. O objetivo do primeiro foi investigar os elementos que participam da construção dos significados da incapacidade para o idoso residente na cidade de Bambuí/MG. Este trabalho de abordagem qualitativa utilizou o modelo de signos, significados e ações na coleta e análise dos dados. Foram entrevistados 57 idosos(30 mulheres; 27 homens) com idades entre 61 e 96 anos, cadastrados nas unidades básicas de saúde da cidade. Os idosos compreendem a funcionalidade e a incapacidade (disease), como o“dar conta/não dar conta” ou “dar trabalho” (illness). “Não dar conta” refere-se às perdas funcionais inexoráveis atribuídas à velhice, enquanto “Dar trabalho” a uma condição definitiva que gera dor e sofrimento à pessoa e a quem dela cuida. As maneiras de lidar com o“não dar conta” passam por se conformar, enquanto com o “dar trabalho”, orar. A religiosidade e o conformismo podem ajudar nos momentos de crise; mas, revelam a carência de recursos e de alternativas de apoio e de intervenção nos casos mais graves.


A partir desses resultados foi feita outra análise seguindo os passos do modelo de signos, significados e ações e esse segundo artigo teve como objetivos: investigar como idosos residentes na comunidade lidam com a perspectiva da incapacidade e funcionalidade na velhice, bem como compreender como o contexto sociocultural modula esse processo. Assim, no segundo trabalho, “Ficar ou não ficar quieto?” é a dúvida que subjaz ao processo de funcionalidade e incapacidade na velhice. Porém, não se trata de uma questão de escolha individual, pois a resposta depende dos recursos financeiros, intelectuais, subjetivos e de apoio social disponível. Além disso,ficar quieto reflete uma concepção de velhice inexoravelmente associada à incapacidade, oque deixa os idosos conformados com sua condição e quando as dificuldades aumentam,resta-lhes somente “esperar a morte chegar”. As equipes de saúde precisam interferir nesta concepção, oferecendo cuidado aos idosos na sua recuperação da melhor funcionalidade, até o fim da vida.


Assuntos
Masculino , Feminino , Humanos , Idoso , Idoso/psicologia , Antropologia/tendências , Saúde da Pessoa com Deficiência
4.
b; s.n; 2014. XI, 66 p.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-760543

RESUMO

Em um contexto de envelhecimento populacional, a funcionalidade se torna uma preocupação maior da saúde pública e a capacidade funcional, um balizador para o desenvolvimento de políticas. A dimensão da saúde que se refere à funcionalidade-incapacidade, amplamente investigada na perspectiva biomédica, não se restringe aos aspectos biológicos, pois carrega dimensões simbólicas, sociais e culturais que precisam ser conhecidas. Nessa perspectiva, foi construída essa tese que foi dividida em dois artigos. O objetivo do primeiro foi investigar os elementos que participam da construção dos significados da incapacidade para o idoso residente na cidade de Bambuí/MG. Este trabalho de abordagem qualitativa utilizou o modelo de signos, significados e ações na coleta e análise dos dados. Foram entrevistados 57 idosos(30 mulheres; 27 homens) com idades entre 61 e 96 anos, cadastrados nas unidades básicas de saúde da cidade. Os idosos compreendem a funcionalidade e a incapacidade (disease), como o“dar conta/não dar conta” ou “dar trabalho” (illness). “Não dar conta” refere-se às perdas funcionais inexoráveis atribuídas à velhice, enquanto “Dar trabalho” a uma condição definitiva que gera dor e sofrimento à pessoa e a quem dela cuida. As maneiras de lidar com o“não dar conta” passam por se conformar, enquanto com o “dar trabalho”, orar. A religiosidade e o conformismo podem ajudar nos momentos de crise; mas, revelam a carência de recursos e de alternativas de apoio e de intervenção nos casos mais graves...


A partir desses resultados foi feita outra análise seguindo os passos do modelo de signos, significados e ações e esse segundo artigo teve como objetivos: investigar como idosos residentes na comunidade lidam com a perspectiva da incapacidade e funcionalidade na velhice, bem como compreender como o contexto sociocultural modula esse processo. Assim, no segundo trabalho, “Ficar ou não ficar quieto?” é a dúvida que subjaz ao processo de funcionalidade e incapacidade na velhice. Porém, não se trata de uma questão de escolha individual, pois a resposta depende dos recursos financeiros, intelectuais, subjetivos e de apoio social disponível. Além disso,ficar quieto reflete uma concepção de velhice inexoravelmente associada à incapacidade, oque deixa os idosos conformados com sua condição e quando as dificuldades aumentam,resta-lhes somente “esperar a morte chegar”. As equipes de saúde precisam interferir nesta concepção, oferecendo cuidado aos idosos na sua recuperação da melhor funcionalidade, até o fim da vida...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Antropologia/tendências , Saúde da Pessoa com Deficiência , Idoso/psicologia
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