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Intervalo de ano
1.
São Paulo; Fundação Perseu Abramo; 2002. 126 p. ilus.
Monografia em Português | LILACS | ID: lil-558151

RESUMO

Imagine o leitor uma cidade assolada por doenças contagiosas e letais; uma população assombrada por um mal, chamado varíola, que criava bolhas no corpo infectado por um vírus, causando febre e dor. Mas eis uma descoberta científica: doença animal cura seres humanos! Micróbios extraídos de animais infectados por doença similar à varíola dão origem a uma vacina. Era preciso apenas inventar uma medida para aplicá-la no corpo dos moradores da cidade. Obrigar toda a população a se vacinar, ou melhor, a ser vacinada, foi o que um decreto pretendeu. Afinal, quem se oporia a se submeter a um medida que visava combater mal tão generalizado? Mas generalizada também foi a reação contra o decreto. Revoltosos enfrentaram a polícia com paus, pedras e tiros, atacaram lampiões e bondes, ergueram barricadas, dezenas deles morreram, foram feridos e presos. Esses fatos não ocorreram em uma fábula aterrorizante, mas na cidade do Rio de Janeiro, em dias de novembro de 1904. Narrados e interpretados em profundiade por Leonardo Pereira, este livro desvenda os sentidos de uma revolta contra 'princípios elementares da caridade e da humanidade', conforme anunciavam os arautos da ciência. É sob o rigoroso escrutínio que Leonardo submete (e subverte) análises sobre a revolta da vacina, oferecidas desde o seu nascedouro até mais elaboradas interpretações de historiadores.


Assuntos
História da Medicina , Promoção da Saúde/história , Saúde Pública/história , Vacinação em Massa/história , Varíola/história , Varíola/prevenção & controle , Brasil
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