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Rev Assoc Med Bras (1992) ; 66(4): 472-478, 2020. tab
Artigo em Inglês | SES-SP, LILACS | ID: biblio-1136221

RESUMO

SUMMARY OBJECTIVE To analyze the degree of knowledge of Brazilian adolescents regarding emergency contraception (EC) such as correct administration, frequency of use, efficacy, mechanism of action, adverse effects, and complications. METHODS Cross-sectional study. Adolescents aged 11-19 years answered a questionnaire containing questions about sexuality, knowledge, and use of EC. RESULTS Out of 148 adolescents who were interviewed 8% did not know about the EC. Among the sexually active, 56.7% used EC at least once. The chance of obtaining EC information with friends triples between 15-19 years old [p=0.04; OR=3.18 (1.08-10.53)]. Most used single-dose EC. They said that EC prevents 80% of pregnancy and should be used within 72 hours after unprotected sex. Only 41.2% between 10-14 years old and 82.4% between 15-19 years old know that it prevents fertilization. As reasons for using they cited: rape and unprotected sex in 58.3% of those aged 10-14 years old and 79.6% between 15-19 years old. About side effects, 58.8% of 10-14 years old and 17.6% of those aged ≥15 years old could not answer, but 60.5% between 15-19 years old mentioned nausea and vomiting. A significant portion (17.6-41.2%) believes that EC causes abortion, cancer, infertility, and fetal malformations. Over 80% of the girls agree that it can cause menstrual irregularity. CONCLUSION Knowledge regarding EC is not satisfactory, especially regarding its risks, regardless of the age and education of the groups evaluated. Improved knowledge may lead to greater adherence to EC and lead to a reduction in unplanned pregnancies.


RESUMO OBJETIVO Analisar o grau de conhecimento das adolescentes brasileiras em relação à contracepção de emergência (CE) como administração correta, frequência de uso, eficácia, mecanismo de ação, efeitos adversos e complicações. MÉTODO Estudo transversal. Adolescentes de 11 a 19 anos responderam questionário contendo questões sobre sexualidade, conhecimento e uso de CE. RESULTADOS Das 148 adolescentes entrevistadas, 8% desconheciam a CE. Entre as sexualmente ativas, 56,7% utilizaram a CE pelo menos uma vez. A chance de obter informação sobre CE com amigos triplica entre 15-19 anos [p=0,04; OR=3,18(1,08-10,53)]. A maioria usou a CE em dose única, afirmou que evita gravidez em 80% e que deve ser usada até 72 horas após relação sexual desprotegida. Somente 41,2% entre 10-14 anos e 82,4% entre 15-19 anos sabem que evita a fecundação. Uso em casos de estupro e relação sexual desprotegida foi citado por 58,3% nas com 10-14 anos e 79,6% entre 15-19 anos. Quanto aos efeitos colaterais, 58,8% de 10-14 e 17,6% das com ≥15 anos não souberam responder, mas 60,5% entre 15-19 anos citaram náuseas e vômitos. Importante parcela (17,6-41,2%) acredita que a CE causa aborto, câncer, infertilidade e malformações fetais. Mais de 80% concorda que pode causar irregularidade menstrual. CONCLUSÃO O conhecimento em relação à CE não é satisfatório, principalmente quanto aos seus riscos, independente da idade e escolaridade dos grupos avaliados. A melhora do conhecimento pode proporcionar maior adesão à CE e acarretar redução da gravidez não planejada.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Adulto Jovem , Gravidez na Adolescência , Anticoncepção Pós-Coito , Contracepção Hormonal , Brasil , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Estudos Transversais , Anticoncepção , Emergências
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