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1.
Rev. Ciênc. Méd. Biol. (Impr.) ; 18(1): 44-51, jul 05, 2019. fig, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1280884

RESUMO

Introdução: a transição do cuidado, principalmente no momento da alta hospitalar, é considerada um momento crítico e de muita ansiedade para o paciente. Destacam-se os problemas relacionados ao uso de medicamentos, principalmente quando ocorrem mudanças nas prescrições de fármacos no momento da alta, quando comparado aos medicamentos prescritos na pré-internação. A continuidade do uso de novos medicamentos após a alta pode gerar comprometimentos, principalmente quando nos referimos aos pacientes idosos, que apresentam especificidades fisiológicas e cognitivas que influenciam o uso dos medicamentos. Com o intuito de melhor identificar possíveis barreiras e propiciar segurança durante a continuidade do cuidado, um grupo composto por farmacêuticos propôs a realização de Interação Mediada por Telefone (IMT) com pacientes idosos que receberam alta hospitalar e que encontravam-se no ambiente domiciliar. Objetivo: identificar as ações realizadas e resultados alcançados por meio da IMT. Metodologia: realizou-se um estudo transversal de caráter exploratório, onde os registros em prontuários eletrônicos e planilha do serviço de IMT foram analisados, com descrição do perfil dos pacientes e realização de regressão logística a partir das características dos pacientes e equipe de referência a qual pertenciam na internação (Acidente Vascular Cerebral; Equipe Idoso Frágil; Cuidados Paliativos; Equipe de oferecimento de cuidados aos pacientes com Comprometimento do Pé Diabético e Equipe de Atendimento a Pacientes com Fratura de Fêmur). Resultados: 87 pacientes idosos participaram do IMT sendo 44 (50,6%) do sexo feminino e 43 (49,4%) do sexo masculino. A média da idade dos pacientes foi de 73,7 anos, comdesvio padrão de 8,3. Um percentual de 52,9% dos pacientes relataram procurar atendimento na Atenção Primária após a alta hospitalar, 20% relataram dificuldade no acesso, 13% relataram uso de medicamentos diferentes dos prescritos na alta, conforme orientação médica na Atenção Primária, e 13% automedicação. No modelo final da regressão logística, identificou-se que idade igual ou superior a 75 anos foi associada positivamente ao pertencimento do paciente na equipe Idoso Frágil/Cuidados Paliativos. Ainda no modelo final, a ocorrência de automedicação também esteve positivamente associada à equipe Idoso Frágil (OR=6,8; p<0,05).Conclusão: entende-se que o serviço de IMT apresentou-se como interessante ferramenta para identificação de problemas farmacoterapêuticos após a alta hospitalar. Automedicação após a alta hospitalar esteve associada positivamente aos pacientes das equipes cuidados paliativos/idoso frágil quando comparado à Unidade AVC e idade inferior a 75 anos esteve positivamente associada à Equipe complicações do pé diabético.


Introduction: the transition from hospital to home care is considered a critical moment and brings a lot of anxiety for the patient, especially due to changes in the pharmacotherapy. Aim: to identify the actions taken and results achieved through Phone-Mediated Iinteraction (PMI). Methodology: an exploratory cross-sectional study was carried out, where the data in the electronic records and PMI service worksheet were analyzed, with a description of the patients' profile and logistic regression based on the characteristics of the patients and the reference team (Cerebral Vascular Accident, Fragile Elderly Person, Palliative Care, Team to offer care to patients with Diabetic Foot Impairment, Team of Patients with Fracture of the Femur). Results: a total of 87 elderly participated in the PMI, 44 (50.6%) were female and 43 (49.4%) were male. The mean age of the patients was 73.7 years, with a standard deviation of 8.3. A percentage of 52.9% of the patients reported seeking care in Primary Care after hospital discharge, 20% reported difficulty accessing, 13% reported using medications other than those prescribed at discharge, according to medical guidance in Primary Care, and 13% self-medication. In the final logistic regression model, it was identified that age equal to or greater than 75 years was positively associated with the patient's membership in the Fragile Elderly/Palliative Care team. In the final model, the occurrence of self-medication was also positively associated with the Fragile Aged (OR = 6.8, p <0.05). Conclusion: it is understood that the PMI service was an interesting tool for identifying pharmacotherapeutic problems after hospital discharge. Self-medication after hospital discharge was positively associated with patients in the palliative care / fragile elderly when compared to the Cerebral Vascular Accident Unit and age below 75 years was positively associated with Team for diabetic foot complications


Assuntos
Alta do Paciente
2.
Rev. APS ; 19(3): 376-383, jul 2016.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-831864

RESUMO

Introdução: A alta hospitalar é um período de transição do cuidado e de responsabilidades em nível de rede e, também, em relação ao indivíduo e à família que retomam o cuidado.8 Algumas experiências em projetos na transição do cuidado abordam a reconciliação medicamentosa, a orientação do paciente e familiares e o contato por telefone.2 Farmacêuticos vinculados a um programa de residência multiprofissional propuseram a realização do referenciamento farmacoterapêutico de idosos na rede, com o intuito de contribuir para a segurança da farmacoterapia durante a transição do cuidado e a realização de contato pós-alta por telefone. Este trabalho destinouse à análise das orientações realizadas durante a alta e descritas nos encaminhamentos farmacoterapêuticos e ao perfil desses indivíduos no contato pós-alta. Materiais e métodos: Trata-se de estudo de coorte retrospectivo, desenvolvido em um hospital público geral de ensino de Belo Horizonte, Minas Gerais, que realiza atividades de ensino, pesquisa e assistência, sendo referência para a rede em urgência e emergência, integrado ao SUS. A amostra estudada foi a de prontuários dos pacientes acompanhados pelos farmacêuticos residentes nas equipes multiprofissionais da instituição em estudo que receberam alta de 17 de janeiro de 2014 a 3 de dezembro de 2014, que possuíssem o encaminhamento farmacoterapêutico elaborado e com os quais foi realizado o contato pós-alta. Foram excluídos os pacientes que não preenchessem um dos critérios de inclusão. Resultados: Foram realizados encaminhamentos farmacoterapêuticos para 135 pacientes, entretanto o contato pós-alta foi realizado com 63 desses. Sobre as principais orientações realizadas na alta e descritas nos encaminhamentos farmacoterapêuticos, observamos que a orientação verbal sobre o uso dos medicamentos foi realizada com 133 (93,66 %) pacientes, a orientação para acesso com 130 (91,55%) e o alerta sobre reações adversas e registro das ocorrências ocorreu com 71 (71,13%). A maioria dos entrevistados precisava de ajuda para administrar os medicamentos: 50 (79,37%). Os principais cuidadores eram as filhas, em 22 (34,92%) pacientes, e as esposas, 12 (19,05%); apenas 38 (58,46%) pacientes relataram que fizeram consulta com médico da atenção primária após internação. Conclusão: A orientação farmacêutica na alta e o contato pós-alta são estratégias adotadas na transição do cuidado que podem contribuir para melhoria da educação em saúde, segurança e acessibilidade no uso dos medicamentos.


Introduction: Hospital care is a period of transition and network-level responsibilities and also in relation to the individual and the family which take care.8 Some experience in projects in the care transition approach the medication reconciliation, patient counseling and family and contact by phone.2 Pharmaceutical linked to a multi-residency program proposed carrying out the pharmacotherapeutic referencing elderly on the network in order to contribute to security of pharmacotherapy during the transition from care and conducting postdischarge telephone contact. This study was aimed at analyzing the instructions given during the high and described in pharmacotherapeutic referrals and profile of these indivíuos in postdischarge contact. Methods: It is retrospective cohort study, developed in a general public hospital in Belo Horizonte teaching, Minas Gerais, which conducts teaching, research and care, with reference to the network in emergency care, integrated into the SUS . The sample was the medical records of patients followed by pharmaceutical residents in multidisciplinary teams of the institution under study who were discharged on 17 January 2014 to December 3, 2014 and possessing pharmacotherapeutic forwarding drafted and which was carried out contact High post. Patients who did not meet one of the inclusion criteria were excluded. Results: Pharmacotherapeutic referrals were made to 135 patients, however, the postdischarge contact was made with 63 of these. On the main orientations held high and described in pharmacotherapeutic referrals observed that the verbal guidance on the use of medicines was carried out with 133 (93.66%) patients, the guidance for access in 130 (91.55%) and the alert on adverse events and record the reactions occurred in 71 (71.13%). Most respondents needed help to administer medicines 50 (79.37%). The main caregivers were the daughters in 22 (34.92%) patients and wives 12 (19.05%), only 38 (58.46%) of the patients reported that they did consult with primary care physician after admission. Conclusion: The pharmaceutical guidance in high and postdischarge contact are strategies adopted in the transition of care that can contribute to improved health education, safety and accessibility in the use of medicines.


Assuntos
Alta do Paciente , Saúde do Idoso , Atenção Primária à Saúde , Continuidade da Assistência ao Paciente , Cuidado Transicional
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