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1.
J. pediatr. (Rio J.) ; 84(2): 178-180, Mar.-Apr. 2008.
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-480605

RESUMO

OBJETIVO: Descrever o caso de uma criança com endocardite infecciosa causada por Haemophilus aphrophilus. DESCRIÇÃO: Menino com febre e calafrios há 20 dias. À internação, apresentava-se febril, descorado e sem sinais de instabilidade hemodinâmica; à ausculta cardíaca, tinha sopro holosistólico em foco mitral. Os exames laboratoriais identificaram anemia (hemoglobina = 9,14 g/dL), leucócitos totais de 11.920 mm³, plaquetas de 250.000 mm³, velocidade de sedimentação das hemácias e proteína C reativa elevadas. O ecocardiograma revelou imagem em válvula mitral, sugestiva de vegetação. Com a hipótese de endocardite, foi iniciada antibioticoterapia com penicilina cristalina (200.000 UI/kg/dia) associada à gentamicina (4 mg/kg/dia). No terceiro dia de tratamento, foi identificado Haemophilus aphrophilus em hemoculturas, sendo então trocado o esquema antibiótico para ceftriaxona (100 mg/kg/dia). No 20º dia de internação, encontrava-se pálido, mas sem febre e sem outras queixas. Os exames mostravam hemoglobina = 7,0 g/dL, leucócitos = 2.190 mm³, plaquetas = 98.000 mm³, razão normatizada internacional = 1,95 e R = 1,89. Foi feita hipótese de reação adversa ao ceftriaxona, que foi substituído por ciprofloxacina, 20 mg/kg/dia, até completar 6 semanas de tratamento. Após 72 horas da troca, houve normalização dos exames. Durante seguimento ambulatorial, apresentou insuficiência mitral grave, sendo submetido a troca de válvula por prótese metálica 9 meses após quadro agudo. Há 3 anos encontra-se bem, em acompanhamento ambulatorial. COMENTÁRIOS: É rara a identificação de agentes do grupo HACEK (Haemophilus ssp, Actinobacillus actinomycetemcomitans, Cardiobacterium hominis, Eikenella corrodens e Kingella kingae) em crianças com endocardite infecciosa. O caso apresentado, sem fatores de risco relacionados a esses agentes, reafirma a necessidade de tentar sempre identificar o agente etiológico das endocardites para adequação do tratamento.


OBJECTIVE: To report the case of a child with infective endocarditis caused by Haemophilus aphrophilus. DESCRIPTION: Boy with 20 days of fever and chills. On admission, he was febrile, pale and with no signs of hemodynamic instability; on cardiac auscultation, a mitral-related holosystolic murmur was observed. Laboratory examination identified anemia (hemoglobin = 9.14 g/dL), total leukocytes of 11,920 mm³, platelets of 250,000 mm³, elevated sedimentation velocity of red cells and elevated C-reactive protein. The echocardiogram revealed image on mitral valve, resembling vegetation. Considering endocarditis, antibiotic therapy was started with crystalline penicillin (200,000 UI/kg/day) in association with gentamicin (4 mg/kg/day). On the third day of treatment, Haemophilus aphrophilus was identified in the blood cultures and the antibiotic scheme was replaced with ceftriaxone (100 mg/kg/day). On the 20th day of evolution, the patient was pale but with no fever or other complaints. Examinations showed hemoglobin = 7.0 g/dL, leukocytes = 2,190 mm³, platelets = 98,000 mm³, international normalized ratio = 1.95 and R = 1.89. Considering the hypothesis of adverse reaction to ceftriaxone, a 6-week replacement treatment with ciprofloxacin (20 mg/kg/day) was started. Examination results normalized after 72 hours of the replacement therapy. During ambulatory follow-up, patient presented with severe mitral regurgitation, undergoing a valve replacement with a metallic prosthetic valve 9 months after acute event. Patient has done well throughout the 3-year ambulatory follow-up. COMMENTS: Identification of agents of the HACEK group (Haemophilus ssp, Actinobacillus actinomycetemcomitans,Cardiobacterium hominis, Eikenella corrodens and Kingella kingae) in children with infective endocarditis is rare. This case report, with no HACEK agent-related risk factors, reinforces the need for identification of the etiological agent of endocarditis to ensure adequate treatment.


Assuntos
Criança , Humanos , Masculino , Endocardite Bacteriana/microbiologia , Haemophilus , Infecções por Haemophilus/microbiologia , Antibacterianos/uso terapêutico , Endocardite Bacteriana/tratamento farmacológico , Seguimentos , Infecções por Haemophilus/tratamento farmacológico , Haemophilus/classificação , Insuficiência da Valva Mitral/microbiologia , Índice de Gravidade de Doença
2.
Braz. j. infect. dis ; 10(4): 239-241, Aug. 2006.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-440674

RESUMO

Vancomycin-resistant enterococci (VRE) are important pathogens involved in nosocomial infections. Colonization precedes infection and the number of colonized individuals is about 10 times higher than the number of infected patients. We examined VRE colonization in two intensive care units from October 2003 to June 2004. Perirectal swab specimens were obtained from all patients, starting on the 5th day after admission, and then weekly. A total of 249 swabs were obtained from 112 patients. Nine patients had VRE-positive swabs, giving a positive rate of 8.0 percent. The rate of patients colonized by V-R E. faecalis was 1.8 percent (n=2), 4.5 percent by V-R E. gallinarun (n=5) and 1.8 percent by V-R E. casseliflavus (n=2). No V-R E. faeciun was isolated. None of the patients that had been colonized by VRE were found to be infected by these pathogens. In summary, a low prevalence of colonization by VRE was found in our institution. Only a structured surveillance program, based on active searching, was able to detect this low number of cases.


Assuntos
Pré-Escolar , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Antibacterianos/farmacologia , Infecção Hospitalar/microbiologia , Enterococcus/efeitos dos fármacos , Infecções por Bactérias Gram-Positivas/microbiologia , Resistência a Vancomicina , Brasil/epidemiologia , Infecção Hospitalar/epidemiologia , Enterococcus/classificação , Enterococcus/isolamento & purificação , Infecções por Bactérias Gram-Positivas/epidemiologia , Hospitais de Ensino/estatística & dados numéricos , Unidades de Terapia Intensiva , Prevalência , Fatores de Risco
3.
J. pediatr. (Rio J.) ; 81(4): 349-352, jul.-ago. 2005. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-414408

RESUMO

OBJETIVO: Descrever o caso de uma crianca com paracoccidioidomicose, que apresentou hipercalcemia associada a múltiplas lesões osteolíticas. DESCRIÇAO: Menino de 6 anos, internado com história de febre e hepatoesplenomegalia há 1 mês. A internacão, apresentava-se em regular estado geral, descorado, com linfonodomegalia generalizada e hepatoesplenomegalia. Os exames laboratoriais identificaram anemia (hemoglobina = 6,8 g/dl), eosinofilia (1.222/mm ), plaquetopenia (102.000/mm ) e hipoalbuminemia (albumina = 2,2 g/dl). Paracoccidioides brasiliensis foi identificado no mielograma. A partir da segunda semana de internacão, apresentou artralgia, hipoatividade e dificuldade à deambulacão, sendo constatada hipercalcemia (dosagem máxima de 14,9 mg por cento) e reducão da funcão renal, que duraram pouco mais de 2 semanas. No 42º dia de internacão, foram vistas, na radiografia de tórax, múltiplas lesões líticas em clavículas, escápulas, costelas e úmeros, com escorregamento epifisário de úmero bilateral. Apresentou nefrocalcinose e nefrolitíase, com reducão no clearance de creatinina e evidências de lesão tubular. No final do segundo mês de internacão, na cultura do lavado gástrico, foi identificado Mycobacterium tuberculosis. Recebeu tratamento para paracoccidioidomicose e tuberculose e está há mais de 3 anos em acompanhamento, sem nenhuma seqüela. COMENTARIOS: O desenvolvimento da hipercalcemia sintomática, levando à lesão renal e associada a lesões ósseas múltiplas e disseminadas, nunca foi descrito em paracoccidioidomicose. Embora tenha sido diagnosticada tuberculose pulmonar, que pode estar relacionada à hipercalcemia, a forma abrupta como se instalou e como se normalizou sem o tratamento específico para tuberculose sugere que a lise óssea foi o fator mais importante na gênese da hipercalcemia.


Assuntos
Criança , Humanos , Masculino , Hipercalcemia , Osteólise , Paracoccidioidomicose/patologia , Tuberculose Pulmonar/patologia , Hipercalcemia/etiologia , Osteólise/etiologia , Paracoccidioidomicose/complicações , Paracoccidioidomicose , Tuberculose Pulmonar/complicações , Tuberculose Pulmonar
4.
Rev. Inst. Med. Trop. Säo Paulo ; 46(6): 331-334, Nov.-Dec. 2004. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-391589

RESUMO

Menina, 12 anos, foi admitida referindo o uso de esquema de poliquimioterapia preconizado pela OMS para tratamento de hanseníase forma multicibacilar (dapsona, rifampicina e clofazimina) há 24 dias, apresentando icterícia, linfadenomegalia generalizada, hepatoesplenomegalia, conjuntivite, úlceras orais, exantema morbiliforme e edema de face, mãos e tornozelo. Os principais achados laboratoriais à admissão incluíam: hemoglobina, 8,4 g/dl; leucograma, 15.710 céls/mm3; contagem de plaquetas, 100.000 céls/mm3; RNI = 1,49; aumento dos níveis séricos da alanino e aspartato aminotransferases, gama-glutamil transpeptidase, fosfatase alcalina e bilirrubinas. Em seqüência, ocorreu piora do quadro, desenvolvendo dermatite esfoliativa, choque, edema generalizado, insuficiências renal e hepática, pancitopenia, sangramento intestinal, pneumonia, infecção urinária e bacteremia, necessitando de drogas adrenérgicas, antibióticos, infusão de líquidos e hemoderivados. Iniciou melhora no 10º dia de internação, recebendo alta hospitalar no 39º dia, tendo iniciado novo tratamento supervisionado para hanseníase com rifampicina e clofazimina, sem efeitos adversos. O caso relatado preenche os critérios para o diagnóstico de síndrome de hipersensibilidade à dapsona (febre, dermatite esfoliativa, linfadenopatia, anemia e acometimento hepático com necrose hepatocítica e colestase). Os médicos, principalmente em regiões com alta prevalência de hanseníase, devem estar atentos para esta grave, e provavelmente não tão rara, reação de hipersensibilidade à dapsona.


Assuntos
Humanos , Feminino , Criança , Clofazimina , Dapsona , Hipersensibilidade a Drogas , Hansenostáticos , Hanseníase , Rifampina , Síndrome
5.
Rev. Inst. Med. Trop. Säo Paulo ; 46(1): 37-39, Jan.-Feb. 2004. ilus
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-356661

RESUMO

Uma menina de dois anos foi internada em Unidade de Terapia Intensiva com o diagnóstico de choque séptico associado a sindrome linfoproliferativa febril, adinamia e perda de peso nos últimos dois meses. Na admissão, as principais manifestações clínicas e laboratoriais eram: palidez, icterícia, aumento ganglionar em todas as cadeias superficiais, hepatoesplenomegalia, lesões crostosas em face, anemia, eosinofilia, plaquetopenia, elevação de bilirrubina indireta e direta, de fosfatase alcalina e de gama glutamil transferase. A terapêutica instituída foi infusão de fluidos, dobutamina e ventilação mecânica, sem melhora das condições clínicas, seguido da introdução de sulfametoxazol-trimetoprina. O exame direto do linfonodo revelou numerosas estruturas ovaladas, com múltiplos brotamentos, como "roda de leme" sugerindo Paracoccidioides brasiliensis. A paciente evoluiu para o óbito 36 horas após a internação. Paracoccidioidomicose disseminada foi confirmada na necropsia. Trata-se do caso mais jovem de paracoccidioidomicose reportado na literatura consultada.


Assuntos
Criança , Feminino , Humanos , Paracoccidioides/isolamento & purificação , Paracoccidioidomicose/microbiologia , Evolução Fatal , Transtornos Linfoproliferativos/microbiologia , Paracoccidioidomicose/complicações , Choque Séptico/microbiologia
6.
J. pediatr. (Rio J.) ; 76(4): 275-80, jul.-ago. 2000. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-269756

RESUMO

Objetivo: Identificar os fatores de risco nos pacientes nos quais foram identificados bactérias multirresistentes, internados em enfermaria e UTI peidátricas de um hospital de ensino terciário. Métodos: Revisão dos prontuários dos pacientes internados de janeiro de 1995 a junho de 1997 nos quais havia sido diagnosticada a presença de bactérias multirresistentes em infecção ou colonização. Realizado um estudo caso-controle pareado usando-se o teste de McNemar para comparação dos grupos e análise multivariada por regressão logística. Foram pesquisados os seguintes fatores de risco: internação anterior, diagnóstico de doença crônica, internação em UTI, procedimento cirúrgico, uso de sonda vesical de demora, uso de cateter venoso central, uso de respirador, uso de antibióticos e presença de solução de continuidade da pele. Resultados: Foram identificadas 66 bactérias multirresistentes (33 gram-negativas e 33 S. aureus resistentes à oxacilina) em 52 pacientes. Pela análise de regressão logística do estudo caso-controle foram significativos apenas o uso prévio de antibióticos e a presença de solução de continuidade da pele. Separadamente, para os pacientes com bactérias gram-negativas multirresistentes foi significativo apenas o resultado de solução de continuidade da pele. Conclusão: O uso de antibiótico e a presença de solução de continuidade da pele foram os fatores relalionados à aquisição de bactérias multirresistentes; além da solução de continuidade da pele, para os pacientes colonizados com S. aureus resistentes à oxacilina, a presença de cateter venoso central também foi um fator de risco. As estratégias empregadas para limitar a disserminação dessas bactérias no hospiital devem considerar esses três fatores


Assuntos
Humanos , Criança , Infecção Hospitalar , Resistência às Penicilinas , Resistência Microbiana a Medicamentos , Fatores de Risco , Staphylococcus aureus , Unidades de Terapia Intensiva
7.
Arq. gastroenterol ; 35(1): 74-7, jan.-mar. 1998. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-213090

RESUMO

A esquistossomose é uma doença endêmica no Brasil. As formas intestinal, hepatoesplênica e hepatointestinal sao as mais freqüentes. Contudo, formas raras como a pseudo-tumoral podem ocorrer. O objetivo deste trabalho é relatar o caso de uma criança de 8 anos, natural de Minas Gerais, com esquistossomose pseudo-tumoral, submetido a biopsia da tumoraçao por laparotomia exploradora, onde foi diagnosticado processo inflamatório crônico, com a presença de ovos de S. mansoni. O tratamento foi feito com oxaminiquine (20 mg/kg), com ótima evoluçao, aparentemente sem seqüelas após mais de dois anos de seguimento.


Assuntos
Humanos , Masculino , Criança , Schistosoma mansoni , Esquistossomose mansoni/patologia , Biópsia , Seguimentos , Tomografia Computadorizada por Raios X
8.
J. pediatr. (Rio J.) ; 74(1): 62-6, jan.-fev. 1998. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-220060

RESUMO

Objetivo: Sendo o abscesso cerebral raro na infância, com alto coeficiente de mortalidaade, o objetivo deste trabalho é o de relatar a evoluçäo clínica de 10 crianças com diagnóstico de abscesso cerebral internadas na Enfermaria de Pediatria do Hospital de Clínicas da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas. Métodos: No período de Janeiro de 1986 a Julho de 1995, foram revistos os prontuários dos pacientes com diagnósticos de abscesso cerebral. Na revisäo foram analisados os seguintes dados: idade, sexo, manifestaçöes clínicas, exame físico, achados de exames radiológicos, agente etiológico, tratamento, complicaçöes e evoluçäo dos pacientes. Resultados A idade das crianças variou de 2 a 13 anos (mediana 3 anos), sendo 6 do sexo feminino. Predominaram as manifestaçöes neurológicas, e dois pacientes apresentaram antecedente de infecçäo otorrinolaringológica (otite média crônica e sinusite). Outros dois pacientes eram portadores de cardiopatia congênita cianótica(Tetratologia de Fallot e estenose pulmonar com comunicaçäo interventricular). O diagnóstico e acompanhamento foi realizado com tomografia computadorizada de crânio...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pré-Escolar , Criança , Abscesso Encefálico/diagnóstico , Abscesso Encefálico/etiologia , Cardiopatias Congênitas , Abscesso Encefálico/complicações , Abscesso Encefálico/terapia
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