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1.
Arq. bras. cardiol ; 61(1): 27-31, jul. 1993. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-126672

RESUMO

Objetivo - Avaliar os efeitos da lovastatina como agente capaz de corrigir as anormalidade do perfil lipídico do plasma em pacientes diabéticos näo dependentes de insulina (NIDDM) e portadores de hipercolesterolemia. Métodos - Foram estudados 20 pacientes NIDDM nos quais se diagnosticou hipercolesterolemia, definida como a ocorrência de níveis de LDL-colesterol superiores a 160mg/dl, em pacientes do sexo feminino, e acima de 130mg/dl em pacientes do sexo masculino, ou em mulheres portadoras de qualquer outro fator de risco para doença coronariana. Dos 20 pacientes incluídos, 18 eram hipertensos que foram admintidos no estudo após terem substituído a terapêutica com ß-bloqueadores ou diurêticos por inibidores da enzima conversora ou bloqueadores dos canais de cálcio. O tratamento consistiu na administraçäo de lovastatina por um período de 24 semanas. A dose diária inicial de 20mg era elevada para 40mg, após 6 semanas de uso da droga, caso os níveis de LDL-colesterol se mantivessem acima de 130mg/dl. Resultados - A lovastatina na dose diária de 20mg (9 pacientes) ou 40mg (11 pacientes), reduziu os níveis séricos de LDL-colesterol e do colesterol total em 30// e 21// respectivamente, enquanto os níveis de HDL-colesterol e triglicérides permaneceram inalterados. A medicaçäo foi bem tolerada e nenhum paciente apresentou alteraçöes nos níveis séricos das transaminases ou bilirrubinas. Em 9 dos pacientes estudados houve elevaçäo dos níveis séricos da fosfatase alcalina, sendo que a média do grupo todo se elevou de 109 ñ 59 para 188 ñ 60mµ (p < 0,05), sendo esta a única alteraçäo laboratorial observada, näo associada a qualquer manifestaçäo clínica. Conclusäo - Em NIDDM a lovastatina se mostrou eficiente para promover reduçöes nos níveis séricos do colesterol total e do LDL-colesterol. Embora se desconheça o real significado da elevaçäo nos níveis séricos da fosfatase alcalina, recomendamos, nessa condiçäo, a suspensäo da terapia com essa droga


Purpose- To evaluate the effects of lovastatin as an hypocholesterolemic agent in non-insulin dependent diabetic (NIDDM) patients with high cholesterol plasma levels. Methods - Twenty NIDDM patients were included in this study. Hypercholesterolemia was defined as LDL cholesterol plasma levels above 160mg/dl in female patients and above 130mg/dl in male patients or in women presenting any other risk factor for cardiovascular disease. From the 20 patients included, 18 had also high levels of arterial blood pressure. They were evaluated for admission in the study after they have substituted the antihypertensive medication for at least 6 weeks, from bblockers or diuretics to angiotensin converting enzyme inhibitors or calcium channel blockers. Lovastatin was administered in a initial daily dose of 20mg to all patients for 6 weeks. After this period this dose was increased to 40mg in 11 patients with LDL-cholesterol levels above 130mg/dl. All patients were treated for a total period of 24 weeks. Results - Lovastatin therapy for 24 weeks reduced LDL-cholesterol and total cholesterol plasma levels in 30% and 21°/, respectively, while no changes in HDL cholesterol or triglycerides plasma levels wereobserved. The medication was well tolerated and no changes in bilirrubins or transaminases plasma levels were detected. In 9 patients the serum levels of alkaline phosphatase showed an elevation and the mean level of all group increased from 109±59 to 188±60mm/ml (p< 0.05). This was an isolated abnormality without any other clinical manifestation. Conclusion - Lovastatin in NIDDM showed to be an efficient agent to reduce high levels of LDL-cholesterol and total cholesterol. However, the importance of the abnormality observed in serum alkaline phosphatase levels deserves further investigation. In this condition we recommend discontinuation of lovastatin therapy


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Lovastatina/administração & dosagem , Hipercolesterolemia/tratamento farmacológico , Diabetes Mellitus Tipo 2/complicações , Fatores de Tempo , Doença das Coronárias/etiologia , Fosfatase Alcalina/sangue , Hipercolesterolemia/etiologia , LDL-Colesterol/sangue
2.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 31(4): 68-71, dez. 1987. tab, ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-57688

RESUMO

No presente estudo 21 pacientes hipertensos portadores de diabetes mellitus do tipo II (DMH) e 11 pacientes hipertensos essenciais (HE) foram submetidos ao tratamento com indoramina, agente anti-hipertensivo bloqueador dos receptores adrenérgicos alfa, por um período de 28 semanas, no sentido de se avaliar os efeitos da droga sobre os níveis pressóricos e sobre o metabolismo da glicose. Os pacientes dos dois grupos eram portadores de hipertensäo arterial leve e moderada, com pressäo arterial diastólica (PAD) variando entre 95 e 12mmHg. Os pacientes diabéticos encontravam-se sob controle metabólico satisfatório, sendo que sob tratamento dietético associado ou näo a hipoglicemiante oral apresentavam níveis de hemoglobina glicosilada (HbA1) inferiores 11% (valores normais variando entre 6,3 e 8,6%). No grupo DMH oito dos 14 pacientes com hipertensäo leve (PAD < 105mmHg) obtiveram controle pressórico definido com PAD < ou = 90mmHg com uma dose média de indoramina de 69 ñ 26 mg diários. Seis pacientes näo obtiveram controle pressórico apesar da administraçäo da dose máxima de indoramina de 200mg e sete pacientes foram excluídos por efeitos colaterais, sendo que cinco deles encontravam-se recebendo doses de indoramina superiores a 100mg. No grupo HE apenas três pacientes obtiveram controle pressórico. O teste oral de tolerância à glicose realizado antes e após 12 semanas de terapia näo mostrou nos níveis de glicemia e insulinemia nos dois grupos estudados. Também näo foram observadas diferenças significantes nos níveis de HbA1, ácido úrico, creatinina, sódio, potássio, triglicérides e colesterol. Durante o tratamento, concluímos que a administraçäo de doses baixas de indoramina pode ser tentada para o tratamento da hipertensäo arterial leve em pacientes diabéticos uma vez que a droga näo parece afetar o metabolismo da glicose, do potássio ou dos lípides


Assuntos
Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Masculino , Feminino , Diabetes Mellitus Tipo 2/tratamento farmacológico , Hipertensão/tratamento farmacológico , Indoramina/uso terapêutico , Glicemia/análise , Colesterol/sangue , Creatinina/sangue , Teste de Tolerância a Glucose , Hemoglobinas Glicadas/sangue , Indoramina/administração & dosagem , Indoramina/efeitos adversos , Insulina/sangue , Potássio/sangue , Triglicerídeos/sangue
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