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1.
RBM rev. bras. med ; 61(1/2): 59-64, jan.-fev. 2004. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-385776

RESUMO

Os transtornos depressivos são considerados proble- mas psiquiátricos comuns e de gravidade significativa, sendo mais comuns em mulheres do que em homens. Adícíonalmente, a gestação é um período de importantes alterações emocionais para a mulher, levando a um aumento do estresse e um maior risco para o surgimento de transtornos depressívos. Pelo fato da proporção de pacientes recebendo inibidores da receptação da serotonína (IRSS) estar aumentando consideravelmente na população em geralpela sua aparente segurança, está também ocorrendo um aumento de exposições a estes agentes durante a gestação. Há, porém, poucos estudos sobre a segurança destas drogas no que concerne à gestação e à lactação. Este artigo revisa a literatura atual sobre o uso desta classe de antidepressivos na gestação. Baseado nestes estudos, a fluoxetína é uma medicação segura durante a gestação, apesar de não haver um consenso em relação aos prováveis efeitos neurocomportamentaís a longo prazo. Igualmente, outros IRSS, como a sertralina e a paroxetina não parecem ser teratogênicos, mas esta inferêncía é limitada devido aos pequenos números amostrais encontrados nestes estudos. Levando-se em conta que os transtornos depressivos não tratados podem ser prejudiciais ao curso da gestação, a decisão de se prescrever um antidepressivo IRS para uma gestante deve ser feita individualmente, considerando a gra- vidade do transtorno depressivo em questão e pesando o risco da exposição pré-natal versus o risco de recorrência da doença conseqüente à interrupção da terapêutica.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Transtorno Depressivo , Fluoxetina , Paroxetina , Complicações na Gravidez
2.
J. bras. psiquiatr ; 51(3): 145-151, jun. 2002. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-316920

RESUMO

Os benzodiazepínicos estäo entre os fármacos mais amplamente utilizados pela populaçäo, tanto de forma prescrita quanto por automedicaçäo. Como estima-se que cerca de 50 por cento das gestações näo sejam planejadas, é um evento comum para o médico deparar-se com uma gestante que fez uso de tais substâncias inadvertidamente durante os estágios iniciais de gravidez, na maior parte das vezes sem uma real indicaçäo. No sistema Nacional de Informações sobre Agentes Teratogênicos de Porto Alegre (Siat), pertencente ao Serviço de Genética Médica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, foram realizadas 3.107 consultas, sendo que 5,5 por cento se deviam ao uso de benzodiazepínicos, o que evidencia seu uso na populaçäo de gestantes como preocupante. Apesar de os primeiros estudos sobre a teratogenicidade dos benzodiazepínicos em seres humanos terem apontado para um aumento significativo na taxa de malformaçäo congênitas, estudos posteriores näo confirmaram este achado. Em relaçäo a efeitos nas crianças expostas intra-útero, apesar de um risco potencial demonstrado por estudos experimentais, näo há evidências, até o momento, de alterações neurocomportamentais nos estudos a longo prazo, nos quais instrumentos de mensuraçäo ainda säo limitados para a detecçäo de alterações tênues no desenvolvimento neuropsicomotor. Contudo os benzodiazepínicos, quando usados por um período prolongado durante a gravidez, podem afetar adversamente o neonato e, como outras substâncias com açäo sobre o sistema nervoso central, säo potenciais teratógenos neurocomportamentais. Assim, o seu uso deve ser evitado a restrito somente às raras situações nas quais o benefício terapêutico para a mäe sobrepõe-se ao seu potencial risco para o recém-nascido


Assuntos
Humanos , Animais , Gravidez , Camundongos , Coelhos , Ratos , Anormalidades Induzidas por Medicamentos , Ansiolíticos , Ansiedade , Fenda Labial , Fissura Palatina , Diazepam , Feto , Gravidez , Complicações na Gravidez , Alprazolam , Bromazepam , Clordiazepóxido , Clonazepam , Flunitrazepam , Lorazepam , Midazolam , Oxazepam
3.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 7(1): 65-71, 2002.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-332459

RESUMO

O fato de agentes ambientais, nomeadamente fármacos, infecções maternas, e agentes químicos ou físicos poderem causar danos ao embrião ou feto em desenvolvimento é um problema reconhecido principalmente a partir do século 20. Nos países em desenvolvimento, existem características especiais que podem tornar esse problema mais agudo. Essas características incluem níveis educacionais e econômicos baixos da população, alta incidência de doenças infecciosas e carenciais, escassos recursos para saúde e pesquisa, prática freqüente e sem controle de automedicação, facilidade de obtenção de medicações que deveriam estar submetidas à prescrição médica e, finalmente, proibição legal de interrupção da gestação. Além disso, pode somar-se uma qualidade ambiental precária ou mesmo condições de trabalho insalubres durante a gravidez. No presente trabalho apresentamos as principais metodologias para detecção e monitorização de potenciais teratógenos, com ênfase especial nos programas desenvolvidos no Brasil e América Latina.


Assuntos
Anormalidades Congênitas , Teratogênicos , Monitoramento Epidemiológico
4.
J. bras. psiquiatr ; 50(5/6): 181-188, maio-jun. 2001. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-306841

RESUMO

Os benzodiazepínicos estäo entre os fármacos mais amplamente utilizados pela populaçäo, tanto sob forma de prescriçäo como através da automedicaçäo. Estima-se que cerca de 50 por cento das gestaçöes näo säo planejadas e, entre elas, é comum o uso de tais substâncias. No Sistema Nacional de Informaçäo sobre Agentes Teratogênicos de Porto Alegre (Siat), pertecente ao Serviço de Genética Médica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, foram atendidas 3.107 consultas, sendo que 5,5 por cento se deviam ao uso de benzodiazepínicos. Apesar de os primeiros estudos sobre a teratogenicidade dos benzodiazepínicos em seres humano terem apontado para um aumento significativo na taxa de malformaçöes congênitas, estudos posteriores näo confirmaram este achado. Em relaçäo aos efeitos a longo prazo em crianças expostas intra-útero, näo há evidências, até o momento, de alteraçöes neurocomportamentais nos estudos a longo prazo. Contudo, os benzodiazepínicos, quando usados durante um período prolongado na gravidez, podem afetar adversamente o neonato e, como outras substâncias com açäo sobre o sistema nervoso central, säo potenciais teratógenos. Assim, o seu uso deve ser evitado e restrito somente às raras situaçöes na qual o benefício terapêutico para a mäe sobrepöe o seu potencial risco para o recém-nascido


Assuntos
Recém-Nascido , Gravidez , Animais , Humanos , Feminino , Alprazolam , Ansiolíticos , Bromazepam , Clonazepam , Clordiazepóxido/efeitos adversos , Diazepam , Feto , Flunitrazepam , Lorazepam , Troca Materno-Fetal , Midazolam , Oxazepam , Síndrome de Abstinência a Substâncias/etiologia , Teratogênicos
5.
Rev. HCPA & Fac. Med. Univ. Fed. Rio Gd. do Sul ; 8(1): 9-19, abr. 1988. tab, ilus, mapas
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-57372

RESUMO

Em vista de ser de suma importância, para um melhor manuseio da situaçäo clínica SIDA, o conhecimento de suas características clínico-epidemiológicas, foram pesquisados tais dados em uma amostra da populaçäo aidética do Rio Grande do Sul, constituída por 40 pacientes internados no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), no período de janeiro de 1985 a julho de 1987. Os pacientes foram selecionados conforme os critérios exigidos pelo CDC. O estudo foi retrospectivo, pela análise dos prontuários e preenchimento de um protocolo em que constavam as características a serem abordadas. Entre os dados epidemiológicos, 97,5% da casuística era masculina e 47,5% pertencente à faixa etária dos 21 aos 30 anos. O grupo de risco predominante foi homens homo - ou bissexuais (67,5%). Na evoluçäo clínica, as manifestaçöes prodômicas de maior freqüência foram hipertermia e perda de peso (91,4%). A complicaçäo infecciosa diagnóstica de SIDA preponderante foi pneumonia por P. carini (PCP) (45,0%). Em apenas 12,5% dos casos ocorreu neoplasias secundarias (sarcoma de Kaposi). Quanto à terapêutica, 55,5% dos casos de PCP, tratados com trimetroprim-sulfametoxazol, respondeu favoravelmente ao tratamento. A mortalidade foi de 72,5% e, em 61,8%, a evoluçäo ao óbito foi de 1-2 semanas a 4 meses. A causa mortis predominante foi por alteraçöes do aparelho respiratório (34,4%). Os resultados conferem, em sua maioria, com os da literatura mundial. Concluimos que, no manejo destes pacientes, deve-se estar alerta para os cuidados prioritários do aparelho respiratório e que, pelo curso significativamente rápido e prognóstico sombrio, deve-se continuar dispensando o máximo de esforços para a concentraçäo do aumento dos índices de incidência e de mortalidade desta patologia


Assuntos
Adulto , Humanos , Masculino , Feminino , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida/epidemiologia , Peso Corporal , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida/complicações , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida/mortalidade , Brasil , Infecções Oportunistas/etiologia , Infecções Oportunistas/tratamento farmacológico , Grupos de Risco , Sarcoma de Kaposi , Sarcoma de Kaposi/tratamento farmacológico
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