RESUMO
Este trabalho tem por objetivo descrever o perfil epidemiológico dos casos de tétano acidental notificados à Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina(SES/SC) nos anos de 1996 a 1999, identificando algumas variáveis associadas à incidência e letalidade da doença. Os dados coletados provêm das fichas de investigação epidemiológica dos caso notificados à Diretoria de Vigilância Epidemiológica/SES/SC pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação do Sistema Único de Saúde(Sinan-SUS), referentes aos casos de tétano confirmados nos anos de 1996 a 1999. Foram realizadas análises univariadas com base no aplicativo EPI Info 6.0 e nas seguintes variáveis: idade; sexo; ocupação; zona; regional de saúde; conhecimento do ferimento; tipo de ferimento; local do ferimento; e evolução do caso. Conclui-se que o tétano acidental em Santa Catarina, no período estudado, apresentou redução nas taxas de incidência, embora a letalidade ainda se apresente com valores bastante elevados para o estado. os óbitos concentraram-se na populção acima de 50 anos. Co relação às outras variáveis estudadas, foi possível verificar que o tétano aciedental é mais frequentes nos homens, com exceções da faixa etária acima de 70 anos, onde 64 por cento casos são de mulheres. A maior proporção dos casos registrados foi em área urbana, na sua maioria de agricultores, aposentados e domésticas. recomenda-se que novos estudos sejam realizados para verificar o impacto da vacinação contra o tétano na população acima de 60 anos. Faz-se necessário, também, implementar as medidas de prevenção e o atendimento pós-ferimento, bem como reestruturar as unidades de tratamento na perspectiva de diminuir a letalidade pelo tétano...
Assuntos
Animais , Notificação de Doenças/métodos , Tétano/epidemiologiaRESUMO
Com o objetivo de avaliar a cobertura vacinal em Florianopolis, realizou-se um inquerito, dando enfase a campanha antipolio do dia 10 de junho de 1989. Para calculo da amostragem utilizou-se da tecnica de COCHRAN, obtendo-se uma amostra de 1.270 criancas de 1 a 4 anos que foram distribuidas segundo o metodo de HENDERSON e SUNDARESAN, em setores com probabilidade proporcional ao numero de habitantes. A pesquisa apontou uma cobertura vacinal de 94,7 por cento na campanha nas criancas menores de 5 anos. Quanto a cobertura vacinal de rotina a avaliacao foi parcialmente prejudicada, pois em muitos casos nao se conseguiu a apresentacao da carteira de vacinacao.