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1.
Arq. bras. neurocir ; 31(1)mar. 2012. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-621096

RESUMO

Objetivo: A necessidade da utilização de testes confirmatórios para o diagnóstico de morte encefálica vem sendo questionada nos últimos tempos. Acredita-se que o exame clínico completo, realizado de acordo com o protocolo do Conselho Federal de Medicina, seja suficiente para constatar a ausência irreversível de função no tronco encefálico. Assim, este estudo teve como objetivo averiguar a real necessidade da utilização de exames complementares no diagnóstico de morte encefálica. Método: Foi realizado estudo prospectivo analisando os prontuários de pacientes que receberam diagnóstico de morte encefálica desde a abertura do protocolo até a realização dos exames clínicos completos e exame complementar (Doppler transcraniano). Resultados: Não foi registrado nenhum caso de recuperação da função cortical e/ou do tronco cerebral após o diagnóstico de morte encefálica utilizando os critérios clínicos. A dificuldade para a realização do Doppler transcraniano e as falhas inerentes ao exame contribuíram para tornar mais lento o diagnóstico. Conclusão: É possível diagnosticar morte encefálica apenas utilizando exame clínico completo, sem a necessidade de exames complementares.


Objective: The need to use confirmatory tests for brain death diagnosis has been questioned lately. It is believed that a full clinical examination, performed according to the protocol of brain death diagnosis of the Brazilian National Council of Medicine, is sufficient to certify the irreversible loss of brain-stem function. Therefore, this study aimed to verify the real need to use complementary exams for brain death diagnosis. Method: We carried out a prospective study analyzing the files of patients with brain death diagnoses since the beginning of the protocol and that underwent a full clinical examination and transcranial Doppler as a complementary exam. Results: No cases of cortical and/or brain-stem function recovery after brain death diagnosis using clinical criteria were registered. Difficulty to perform transcranial Doppler and failures inherent to the exam contributed to late diagnosis. Conclusion: It is possible to diagnose brain death only using a full clinical examination, with no need to perform complementary exams.


Assuntos
Humanos , Diagnóstico Clínico , Morte Encefálica/diagnóstico , Estudos Prospectivos
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