RESUMO
O estudo urodinâmico é definido pela Sociedade Internacional de Continência como a avaliação morfológica, fisiológica, bioquímica e hidrodinâmica do trasmporte urinário. São vários os parâmetros avaliados durante a fase de enchimento ou esvaziamento vesical. O estudo é indispensável para o diagnóstico das disfunções vesicais, pois muitas vezes os sintomas urinários são similares, mesmo quando as etiologias são diferentes. Este artigo revê a história do estudo urodinâmico, cujo primeiro registro de medida da pressão vesical ocorreu de forma acidental, em 1882. Ao longo dos anos, observamos uma tendência à padronização da terminologia do trato urinário inferior, e dos parâmetros do estudo urodinâmico. Os equipamentos também evoluíram e atualmente a videourodinâmica e a urodinâmica ambulatorial são instrumentos importantes no estabelecimento de diagnósticos mais precisos.
Assuntos
Técnicas de Diagnóstico Urológico , Doenças da Bexiga Urinária/diagnóstico , Gravação em Vídeo/métodos , Incontinência Urinária/diagnóstico , Incontinência Urinária/terapia , Terminologia , Transtornos Urinários/diagnóstico , Urodinâmica/fisiologiaRESUMO
Os autores realizaram revisão da literatura na base de dados Medline. Este artigo sintetiza as informações disponíveis com relação aos danos obstétricos imediatos e tardios ao trato urinário e assoalho pélvico feminino, enfatizando suas implicações na incontinência urinária. O parto vaginal causa vários graus de lesão muscular, neuromuscular e ao tecido conectivo. Estes danos podem resultar em incontinência urinária e/ou prolapso genital. A episiotomia mediana aumenta o risco de lacerações perineais e a médio-lateral, quando praticada rotineiramente, não previne a incontinência urinária. A prevenção do ganho excesivo de peso, bem como a prática de exercícios perineais antes e depois do parto, podem reduzir o risco de incontinência urinária no pós-parto