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1.
J. bras. pneumol ; 30(4): 395-405, jul.-ago. 2004.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-383151

RESUMO

A quimioprofilaxia da tuberculose constitui-se numa medida terapêutica para a prevenção da infecção pelo Mycobacterium tuberculosis ou para evitar o desenvolvimento da doença nos indivíduos infectados. Geralmente baseia-se na administração de isoniazida. Entretanto, o uso de rifampicina e pirazinamida vem sendo recentemente introduzido. Este trabalho tem como objetivo revisar os resultados dos principais estudos que avaliaram as indicações da quimioprofilaxia com isoniazida e sua associação com outras drogas, sua efetividade na prevenção da tuberculose considerando os diversos grupos de risco, e as alternativas do uso de outros esquemas. Procedeu-se à revisão sistemática da literatura, com ênfase em ensaios clínicos e meta-análises. Foram consultados também os documentos oficiais. Foram selecionados aqueles estudos que envolveram ensaios clínicos ramdomizados com uso de isoniazida, rifampicina ou pirazinamida em pacientes HIV positivos ou negativos. Concluiu-se que a isoniazida continua sendo efetiva na prevenção da tuberculose na população de indivíduos HIV negativos e de HIV positivos. A dose padrão de 5 a 15 mg/kg/dia tem mostrado proteção similar para períodos de tratamento de seis e doze meses. O risco de desenvolver hepatite foi menor que 1 por cento, sendo recomendada sua utilização com acompanhamento nos indivíduos com idade superior a 35 anos e usuários de álcool. Os estudos com esquemas de tratamento utilizando outros medicamentos não foram conclusivos, sendo necessária a realização de novos estudos para avaliação da efetividade desses esquemas em populações de alto risco de desenvolver tuberculose.


Assuntos
Humanos , Antituberculosos/administração & dosagem , Isoniazida/administração & dosagem , Quimioprevenção/métodos , Tuberculose Pulmonar/prevenção & controle , Grupos de Risco
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