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1.
Arq. neuropsiquiatr ; 79(9): 832-843, Sept. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1345344

RESUMO

ABSTRACT Background: Stroke is among the leading causes of death and disability worldwide. Interventions for stroke rehabilitation aim to minimize sequelae, promote individuals' independence and potentially recover functional damage. The role of aerobic exercise as a facilitator of post-stroke neuroplasticity in humans is still questionable. Objective: To investigate the impact of aerobic exercise on neuroplasticity in patients with stroke sequelae. Methods: A systematic review of randomized clinical trials and crossover studies was performed, with searches for human studies in the following databases: PUBMED, EMBASE, LILACS and PeDRO, only in English, following the PRISMA protocol. The keywords used for selecting articles were defined based on the PICO strategy. Results: This systematic review evaluated the impacts of aerobic exercise on neuroplasticity through assessment of neural networks and neuronal excitability, neurotrophic factors, or cognitive and functional assessment. Studies that evaluated the effects of aerobic exercise on neuroplasticity after stroke measured through functional resonance (fMRI) or cortical excitability have shown divergent results, but aerobic exercise potentially can modify the neural network, as measured through fMRI. Additionally, aerobic exercise combined with cognitive training improves certain cognitive domains linked to motor learning. Studies that involved analysis of neurotrophic factors to assess neuroplasticity had conflicting results. Conclusions: Physical exercise is a therapeutic intervention in rehabilitation programs that, beyond the known benefits relating to physical conditioning, functionality, mood and cardiovascular health, may also potentiate the neuroplasticity process. Neuroplasticity responses seem more robust in moderate to high-intensity exercise training programs, but dose-response heterogeneity and non-uniform neuroplasticity assessments limit generalizability.


RESUMO Antecedentes: O acidente vascular cerebral (AVC) é a segunda causa principal de morte no mundo. Intervenções para reabilitação dos pacientes com AVC visam minimizar sequelas, promover sua independência e potencialmente recuperar danos funcionais. O papel do exercício aeróbico como facilitador da neuroplasticidade pós-AVC em humanos ainda é questionável. Objetivo: Investigar o impacto do exercício aeróbico na neuroplasticidade em pacientes com sequelas de AVC. Métodos: Foi realizada revisão sistemática de literatura, pesquisando nas seguintes bases de dados: PUBMED, EMBASE, LILACS e PeDRO. Foram selecionados trabalhos em língua inglesa, realizados apenas com humanos, seguindo o protocolo PRISMA. As palavras-chave utilizadas para a seleção de artigos foram definidas com base na estratégia PICO. Resultados: Esta revisão sistemática avaliou os impactos do exercício aeróbico na neuroplasticidade através da avaliação das redes neurais e da excitabilidade neuronal, por meio de fatores neurotróficos, por meio da avaliação cognitiva e funcional. Estudos que avaliaram os efeitos do exercício aeróbico sobre neuroplasticidade após o AVC medido através de ressonância funcional ou excitabilidade cortical, são controversos, mas há dados sugerindo uma modificação da rede neural na ressonância funcional após o exercício aeróbico. Há evidências de que, associar exercício aeróbico com treinamento cognitivo melhora certos domínios cognitivos ligados à aprendizagem motora. Estudos que envolveram a análise de fatores neurotróficos, como avaliação da neuroplasticidade, tiveram resultados conflitantes. Conclusões: Exercício aeróbico é uma intervenção terapêutica em programas de reabilitação, pois, além de proporcionar os benefícios no condicionamento físico, funcionalidade, humor e saúde cardiovascular, pode potencializar a neuroplasticidade.


Assuntos
Humanos , Acidente Vascular Cerebral , Reabilitação do Acidente Vascular Cerebral , Exercício Físico , Terapia por Exercício , Plasticidade Neuronal
2.
Fisioter. Mov. (Online) ; 34: e34104, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1154221

RESUMO

Abstract Introduction: Multiple sclerosis (MS) is a chronic disease of the central nervous system that mainly affects young adults, promoting a great impact on functionality. Fatigue is a very common symptom, associated with multiple impairments in sensitivity, muscle activity, neuromotor control, balance, cognition and problem-solving ability. MS leads to strong functional restrictions, particularly in the context of daily living activities, as well as in patient participation. Objective: To understand the implications of a self-regulation program in the perception of well-being and mental health in MS patients. Methods: A set of exercises was implemented for use in daily activities, supported by different studies with MS patients. Patients were asked to classify the severity of their disease and to use the Mental Health Inventory (MHI-38), at the beginning (time A) and at the end (time B) of the self-regulation program. We used the Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) version 25. A non-parametric statistical hypothesis test (Wilcoxon test) was used to analyze the variables. Results: The mean age was 44 years old, with patients between the ages of 20 and 58. 58.3% were women, 37.5% were currently married, 67% were retired and the mean level of education was 12.5 years. The correlation between the perception of disease severity and psychological well-being before the self-regulation program (r = 0.26, p < 0.05) and after the intervention (r = 0.37, p < 0.01) suggests a low to moderate correlation. Conclusion: The implementation of the self-regulatory model, through the promotion of physical activity in patients with MS, had a positive impact of clinical rehabilitation, well-being, and perception of disease severity of these people.


Resumo Introdução: A esclerose múltipla (EM) é uma doença crônica do sistema nervoso central que afeta principalmente adultos jovens, promovendo um grande impacto na funcionalidade. A fadiga é um sintoma muito comum, associado a múltiplas deficiências na sensibilidade, atividade muscular, controle neuromotor, equilíbrio, cognição e capacidade de resolução de problemas. A EM leva a fortes restrições funcionais, principalmente no contexto das atividades de vida diária, bem como na participação do paciente. Objetivo: Compreender as implicações de um programa de autorregulação na percepção de bem-estar e saúde mental em pacientes com EM. Métodos: Um conjunto de exercícios foi implementado para uso nas atividades diárias, apoiado por diferentes estudos com pacientes com EM. Solicitou-se aos pacientes que classificassem a gravidade de sua doença e que utilizassem o Inventário de Saúde Mental (MHI-38), no início (tempo A) e no final (tempo B) do programa de autorregulação. Utilizou-se o Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 25. Um teste de hipótese estatística não paramétrica (teste de Wilcoxon) foi utilizado para analisar as variáveis. Resultados: A média de idade foi de 44 anos, com pacientes entre 20 e 58 anos. 58,3% eram mulheres, 37,5% eram casados, 67% eram aposentados e a escolaridade média era de 12,5 anos. A correlação entre a percepção da gravidade da doença e o bem-estar psicológico antes do programa de autorregulação (r = 0,26, p < 0,05) e após a intervenção (r = 0,37, p < 0,01) sugere uma correlação baixa a moderada. Conclusão: A implantação do modelo autorregulatório, por meio da promoção de atividade física em pacientes com EM, teve impacto positivo na reabilitação clínica, bem-estar e percepção da gravidade da doença dessas pessoas.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Exercício Físico , Esclerose Múltipla , Participação do Paciente , Índice de Gravidade de Doença , Saúde Mental , Estatísticas não Paramétricas
3.
Rev. bras. ortop ; 52(6): 663-669, Nov.-Dec. 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-899207

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE: Bilateral extensor tendon ruptures of the knee are rare and have only been published in the form of case reports or small series. METHODS: Seven patients corresponding to 14 extensor tendon ruptures of the knee were evaluated by the same examiner after a minimum one year post-surgery. Clinical and radiographic evaluations were performed; for statistical analysis, the level of significance was set at 0.05. RESULTS: The most common injury was patellar tendon rupture (n = 9; 64.29%) followed by quadriceps tendon rupture (n = 5, 35.71%). The intrasubstance was the most affected location (57.15%), followed by the myotendinous junction (21.43%) and the patellar bone insertions (21.43%). Quadriceps tendon ruptures were more prevalent in patients older than 50 years, while patellar tendon ruptures tended to occur in younger individuals. All but one patient had recognized risk factors for tendinous degeneration and rupture: 75% of the cases suffered from diseases, 50% had history of drug use and/or abuse, and 37.5% had both disease and drug use history. Mean attained values for flexion ROM were 124.64° ± 9.43 (110-140°) and 89.57 ± 6.02 (78-94) for Kujala score. More than half of the patients complained of residual pain and quadriceps muscular weakness. Mean age was younger in the individuals who complained of residual pain. CONCLUSION: Bilateral tendon ruptures of the knee extensor apparatus ruptures are rare and serious injuries, mostly associated with risk factors. Early surgical repair and intensive rehabilitation program for bilateral extensor tendon ruptures of the knee may warrant satisfactory functional outcomes in the medium to long term, despite non-negligible levels of residual pain, quadriceps muscle weakness, and atrophy.


RESUMO OBJETIVO: As rupturas bilaterais do tendão extensor do joelho são raras e só foram publicadas na forma de relatos de casos ou de pequenas séries. MÉTODOS: Sete pacientes (14 rupturas do tendão extensor do joelho) foram avaliados pelo mesmo examinador após um período mínimo de um ano de pós-operatório. Foram feitas avaliações clínicas e radiográficas. Para a análise estatística, o nível de significância foi fixado em 0,05. RESULTADOS: A lesão mais comum foi ruptura do tendão patelar (n = 9; 64,29%) seguida de ruptura do tendão do quadríceps (n = 5, 35,71%). A intrassubstância foi a localização mais acometida (57,15%), seguida pela junção miotendinosa (21,43%) e pela inserção óssea patelar (21,43%). As rupturas do tendão do quadríceps foram mais prevalentes em pacientes com mais de 50 anos; por outro lado, as rupturas do tendão patelar tenderam a ocorrer em indivíduos mais jovens. À exceção de um paciente, todos os demais apresentavam reconhecidos fatores de risco para degeneração e ruptura tendínea: 75% dos casos sofriam de doenças, 50% tinham histórico de uso e/ou abuso de drogas e 37,5% apresentavam simultaneamente histórico de doença e uso de drogas. Os valores médios obtidos para a ADM de flexão foram de 124,6° ± 9,43 (110-140°); no escore de Kujala, os valores médios foram de 89,57 ± 6,02 (78-94). Mais da metade dos pacientes se queixou de dor residual e fraqueza muscular no quadríceps. A idade média dos indivíduos que se queixaram de dor residual era menor. CONCLUSÃO: As rupturas bilaterais do tendão nas rupturas do aparelho extensor do joelho são lesões raras e graves e na maioria dos casos estão associadas a fatores de risco. O reparo cirúrgico precoce e a instauração de um programa de reabilitação intensiva para rupturas bilaterais do tendão extensor do joelho podem levar resultados funcionais satisfatórios em médio e longo prazo, apesar dos níveis não negligenciáveis de dor residual, fraqueza muscular no quadríceps e atrofia.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Articulação do Joelho , Ligamento Patelar/lesões , Ruptura , Traumatismos dos Tendões
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