Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 60
Filtrar
1.
J. bras. psiquiatr ; 72(3): 184-190, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1506617

RESUMO

ABSTRACT Objective: We evaluated the protective effect of postpartum resilience (measured before the pandemic onset) on the prevalence of moderate to severe anxiety symptoms during the coronavirus disease (COVID-19) pandemic. Methods: The sample included 589 mothers from a longitudinal study in southern Brazil. Three months after delivery we assessed maternal resilience through the Resilience Scale (RS). The Generalized Anxiety Disorders 7-item (GAD-7) was used to assess anxiety symptoms during the COVID-19 pandemic. Results: The prevalence of severe to moderate anxiety symptoms in this sample was 28.4% (95% CI: 25.0; 32.0). Resilience showed to be a protective factor against moderate to severe anxiety symptoms during the pandemic (OR: 0.98; p<0.001). Conclusions: The results showed that postpartum resilience is a factor associated with lower odds of a more intense manifestation of anxiety during pandemic periods. Thus, strengthening resilience by reinforcing appropriate coping strategies can prevent mental health problems.


RESUMO Objetivo: Avaliou-se o efeito protetor da resiliência pós-parto (medida antes do início da pandemia) sobre a prevalência de sintomas de ansiedade moderados a graves durante a pandemia da doença por coronavírus (COVID-19). Métodos: A amostra incluiu 589 mães de um estudo longitudinal do Sul do Brasil. Três meses após o parto, avaliou-se a resiliência materna por meio da Resilience Scale (RS). O Generalized Anxiety Disorders 7-item (GAD-7) foi usado para medir os sintomas de ansiedade durante a pandemia de COVID-19. Resultados: A prevalência de sintomas de ansiedade moderados a graves nessa amostra foi de 28,4% (IC 95%: 25,0-32,0). A resiliência mostrou-se um fator protetor para os sintomas de ansiedade moderados a graves durante a pandemia (RC: 0,98; p<0,001). Conclusões: Os resultados revelaram que a resiliência pós-parto é um fator associado a menor chance de uma manifestação mais intensa da ansiedade durante os períodos pandêmicos. Dessa forma, fortalecer a resiliência, reforçando estratégias de enfrentamento apropriadas, pode prevenir problemas de saúde mental.

2.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1440907

RESUMO

Abstract Objectives: this study aimed to explore a set of factors associated with lower maternal-fetal attachment (MFA) in pregnant women. Methods: this is a cross-sectional study corresponding to the second wave of a cohort study with a population-based sample of pregnant women in the South of Brazil. The maternal-fetal attachment scale (MFAS) was used to measure MFA. Bivariate analysis was performed using the t-test and ANOVA. The variables that presented p<0.20 were taken for multivariate analysis, through linear regression, in order to control possible confounding factors. Results: a total of 840 pregnant women were included. Pregnant women who had lower MFA means were those who did not live with a partner (B=-3.8 [CI95%=-6.0; -1.7]), those between the first and second trimester of pregnancy (B=-4.3 [CI95%=-5.9; -2.6]), those who did not have support from their mother during pregnancy (B=-2.4 [CI95%=-4.6; -0.2]), and those with depressive symptoms (B=-4.9 [CI95%=-7.4; -2.5]). Conclusions: the results showed that a higher MFA it is associated with an adequate support network during pregnancy, better maternal mental health, and with an advanced pregnancy. Early evaluation of MFA and effort to promote an adequate prenatal bond, focusing on maternal psychological and emotional aspects are strongly suggested.


Resumo Objetivos: explorar um conjunto de fatores associados ao menor apego materno-fetal (AMF) em gestantes. Métodos: trata-se de um estudo transversal, correspondente à segunda fase de um estudo de coorte com uma amostra de base populacional de gestantes no sul do Brasil. Foi utilizada a Escala de Apego Materno-Fetal (EAMF) para medir o AMF. A análise bivariada foi realizada através do teste t e ANOVA. As variáveis que apresentaram p<0,20 foram levadas para análise multivariada, por meio de regressão linear, a fim de controlar possíveis fatores de confusão. Resultados: foram incluídas 840 gestantes. As gestantes que apresentaram menores médias de AMF foram aquelas que não moravam com um companheiro (B=-3,8 [IC95%=-6,0; -1,7]), que estavam entre o primeiro e o segundo trimestre de gestação (B=-4,3 [IC95%=-5,9; -2,6]), que não tiveram o apoio da mãe durante a gestação (B=-2,4 [IC95%=-4,6; -0,2]) e que apresentaram sintomas depressivos (B=-4,9 [IC95%=-7,4; -2,5]). Conclusões: os resultados mostraram que um maior AMF está associado a presença de uma rede de apoio adequada na gravidez, melhor saúde mental materna e a uma gestação avançada. A avaliação precoce do AMF e a promoção de um vínculo pré-natal adequado, com foco nos aspectos psicológicos e emocionais maternos são fortemente sugeridos.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Relações Materno-Fetais/psicologia , Saúde Materna , Fatores Sociais , Brasil , Estudos Transversais , Análise de Variância , Gestantes
3.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 39(8): e00138122, 2023. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1513903

RESUMO

Este artigo avaliou a associação das condições de nascimento com o transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) em adultos utilizando dados de duas coorte de nascimento da cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Em 1982 e 1993, todos os nascimentos ocorridos na cidade foram identificados e prospectivamente acompanhados. Nos acompanhamentos aos 30 e 22 anos das coortes 1982 (n = 3.574) e 1993 (n = 3.780), respectivamente, os participantes foram examinados e psicólogos treinados aplicaram a Mini-International Neuropsychiatric Interview (M.I.N.I.). Aqueles indivíduos que preencheram os critérios diagnósticos do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5) foram definidos como positivos para TDAH. A regressão de Poisson com ajuste robusto da variância foi usada para estimar a razão de prevalência (RP) ajustadas para sexo, cor da pele materna, renda familiar, idade materna, escolaridade materna durante a gestação, estado civil materno, paridade e tabagismo materno durante a gestação. A prevalência do TDAH adulto foi de 4,4% e 4,5% nas coortes de 1982 e 1993, respectivamente. A prevalência de TDAH foi maior naqueles que nasceram com menor peso, mas não foi observada tendencia linear. Além disso, aqueles que nasceram com peso entre 3.000 e 3.499 gramas (g) (RP = 1,40, IC95%: 1,05-1,86) apresentaram maior risco para o transtorno. Para a idade gestacional, observamos uma relação inversamente proporcional acerca da presença de TDAH, os pré-termos apresentaram risco 33% maior (IC95%: 0,90-1,96) de ser considerado com TDAH do que os nascidos com 39 ou mais semanas, mas como o intervalo de confiança incluiu a nulidade, essa associação pode ter ocorrido ao acaso. Tais resultados indicam que o peso ao nascer e a idade gestacional podem estar associados ao TDAH adulto.


This study evaluates the association of birth conditions with attention deficit/hyperactivity disorders (ADHD) in adults using data from two birth cohorts in the city of Pelotas Rio Grande do Sul State, Brazil. In 1982 and 1993 all births in the city were identified and have been prospectively monitored. In the follow-ups at 30 and 22 years of the 1982 (n = 3,574) and 1993 (n = 3,780) cohorts, respectively, participants were examined, and trained psychologists applied the Mini-International Neuropsychiatric Interview (M.I.N.I.). Those individuals who met the Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM-5) diagnostic criteria were defined as positive for ADHD. Poisson regression with robust variance adjustment was used to estimate the prevalence ratio (PR) adjusted for sex, maternal skin color, family income, maternal age, maternal schooling during pregnancy, maternal marital status, parity, and maternal smoking during pregnancy. The prevalence of adult ADHD was 4.4% and 4.5% in the 1982 and 1993 cohorts, respectively. The prevalence of ADHD was higher in those born with lower weight, but no linear trend was observed, and those born with weight between 3,000 and 3,499 grams (PR = 1.40; 95%CI: 1.05-1.86) had the highest risk. For gestational age, we observed an inversely proportional relationship for the presence of ADHD: preterm infants had a 33% higher risk (95%CI: 0.90-1.96) of being considered as having ADHD than those born at 39 or more weeks, but as the confidence interval included nullity, this association may have occurred at random. These results indicate that birth weight and gestational age may be associated with adult ADHD.


El presente estudio evaluó la asociación de las condiciones de nacimiento con el trastorno por déficit de atención con hiperactividad (TDAH) en adultos utilizando datos de dos cohortes de nacimiento de la ciudad de Pelotas. En 1982 y 1993 se identificaron todos los nacimientos de la ciudad y se les ha hecho un seguimiento prospectivo. En los seguimientos a los 30 y 22 años de las cohortes de 1982 (n = 3.574) y 1993 (n = 3.780), respectivamente, los participantes fueron examinados y psicólogos capacitados aplicaron la Mini-International Neuropsychiatric Interview (M.I.N.I.). Aquellas personas que cumplieron con los criterios de diagnóstico del Manual Diagnóstico y Estadístico de los Trastornos Mentales (DSM-5) se definieron como positivos para TDAH. Se utilizó la regresión de Poisson con ajuste robusto de la varianza para estimar la razón de prevalencia (RP) ajustada por sexo, color de piel materna, ingreso familiar, edad materna, educación materna en la gestación, estado civil materno, paridad y tabaquismo materno en la gestación. La prevalencia del TDAH en adultos fue de 4,4% y 4,5 %, en las cohortes de 1982 y 1993, respectivamente. La prevalencia de TDAH fue mayor en aquellos que nacieron con menor peso, pero no se observó una tendencia lineal, y aquellos que nacieron con peso entre 3.000 y 3.499 gramos (RP = 1,40; IC95%: 1,05-1,86) presentaron el mayor riesgo. Para la edad gestacional, se observó una relación inversamente proporcional para la presencia de TDAH, los niños prematuros presentaron un 33 % más de riesgo (IC95 %: 0,90-1,96), de ser considerado como teniendo TDAH que los nacidos con 39 o más semanas, pero como el intervalo de confianza incluyó la nulidad, esa asociación puede haber ocurrido al azar. Tales resultados indican que el peso al nacer y la edad gestacional pueden estar asociados con el TDAH en adultos.

4.
Rev. bras. epidemiol ; 26: e230053, 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1529851

RESUMO

RESUMO Objetivo: Verificar a prevalência e identificar os fatores associados à ausência do acompanhante de parto em mulheres no sul do Brasil. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, realizado com 466 parturientes, pertencentes a uma coorte de mulheres da zona urbana da cidade de Pelotas, RS. Aos 18 meses pós-parto, foi aplicado um questionário estruturado com dados sociodemográficos, gestacionais e questões relacionadas ao parto. Foi realizada regressão logística para ajustes de possíveis fatores de confusão. Resultados: A prevalência da ausência de acompanhante de parto entre as mulheres foi de 22,3%. As parturientes com até 8 anos de estudo (RP=2,0 [IC95% 1,1-3,8]), que não viviam com um companheiro (RP=2,3 [IC95% 1,2-4,3]), que realizaram o pré-natal no setor público (RP=1,9 [IC95% 1,0-3,7]) e que tiveram um parto via cesárea (RP=6,0 [IC95% 2,9-12,4]) apresentaram maior probabilidade de ausência de acompanhante de parto. Conclusão: Os resultados apontam evidências relevantes para o seguimento da verificação da presença do acompanhante de parto no sul do Brasil, indicando a necessidade de melhor aproveitamento e adesão desta prática. Além disso, a lei que aprova a presença do acompanhante de parto no Brasil parece não estar sendo colocada em prática de modo integral, desrespeitando um direito das parturientes e impactando nos benefícios para a saúde materno-infantil.


ABSTRACT Objective: To verify the prevalence and identify the factors associated with the absence of birth companions among women in Southern Brazil. Methods: This is a cross-sectional study carried out with 466 parturient women in a cohort of women from the urban area of the city of Pelotas, RS. At 18 months postpartum, a structured questionnaire was applied with sociodemographic, gestational data and questions related to childbirth. Logistic regression was performed to adjust for possible confounding factors. Results: The prevalence of the absence of a birth companion among women was 22.3%. Parturient women with up to 8 schooling years (PR=2.0 [95%CI 1.1-3.8]), who did not live with a partner (PR=2.3 [95%CI 1.2-4.3]), who performed their prenatal care in the public sector (PR=1.9 [95%CI 1.0-3.7]) and who had a cesarean delivery (PR=6.0 [95%CI 2.9-12.4]) were more likely to not have had a birth companion. Conclusion: The results shows relevant evidence for the verification of the presence of a companion in Southern Brazil, indicating the need for better use and adherence to this practice. In addition, the law that approves the presence of the birth companion in Brazil does not seem to be being fully implemented, disrespecting a right of parturient women and impacting the benefits for for maternal and child health.

5.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1515534

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To assess risk factors associated with motor development delay at three months of age. METHODS Cross-sectional study with mothers and their three-month-old babies in Southern Brazil. The Bayley-III Scale of Infant and Toddler Development (BSID-III) and the Alberta Infant Motor Scale (AIMS) were used to assess motor development. RESULTS We evaluated 756 mothers and their three-month-old babies. The overall mean motor development assessed by the BSID-III and the AIMS was 104.7 (SD 13.5) and 55.4 (SD 25.4), respectively. When assessed by the BSID-III, the lowest motor development scores were among babies born by cesarean delivery (p = 0.002), prematurely (p < 0.001), and with low birth weight (p < 0.001). When assessed by the AIMS, babies born prematurely (p = 0.002) and with low birth weight (p=0.004) had the lowest motor development means. After a cluster analysis, we found that babies born by cesarean delivery, with low birth weight, and prematurely had more impaired motor development compared with children born without any risk factors. CONCLUSION Identifying risk factors allows the implementation of early interventions to prevent motor development delay and, therefore, reduce the probability of other future problems.


Assuntos
Humanos , Recém-Nascido de Baixo Peso , Cesárea , Desenvolvimento Infantil , Lactente
6.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(4): EN281521, 2022. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1374827

RESUMO

The COVID-19 pandemic has changed individuals and families, causing adverse psychological effects, especially in young adults, women, and parents. This study aimed to verify the prevalence of current major depressive episode (CMDE) in mothers of preschoolers (up to five years old) and its associated stressors during the COVID-19 pandemic in a municipality in the Southern Brazil. This is a cross-sectional, population-based study with mothers. All mothers were interviewed by telephone call during the COVID-19 pandemic. We used the Mini-International Neuropsychiatric Interview (M.I.N.I. Plus) to assess the presence of CMDE. Statistical analysis was conducted using the chi-square test and a multivariate logistic regression. We evaluated 666 mothers. The prevalence of CMDE was 12.3%. Mothers with financial losses had 2.1 (95%CI: 1.3-3.4) more odds of presenting CMDE than those financially stable. We observed that financial losses were determinant for the higher prevalence of depression in mothers.


A pandemia da COVID-19 tem levado a mudanças em indivíduos e famílias, com efeitos psicológicos adversos, principalmente em adultos jovens, mulheres e pais e mães. O estudo buscou averiguar a prevalência de episódio depressivo maior atual (EDMA) em mães de pré-escolares (até 5 anos de idade) e estressores associados durante a pandemia da COVID-19 em uma cidade no Sul do Brasil. Este é um estudo transversal aninhado em um estudo de base populacional com mães. Todas as mães foram entrevistadas através de contato telefônico durante a pandemia da COVID-19. Os autores usaram a Mini-International Neuropsychiatric Interview (M.I.N.I. Plus) para avaliar a presença de EDMA. A análise estatística foi realizada, calculando o qui-quadrado e a regressão logística multivariada. Foram avaliadas 666 mães. A prevalência de EDMA foi de 12,3%. Mães com perdas financeiras apresentaram probabilidade 2,1 vezes maior (IC95%: 1,3-3,4) de apresentar EDMA, comparadas com aquelas que mantiveram a situação financeira. Com base nos resultados, os autores observaram que perdas financeiras foram determinantes para a prevalência maior de depressão materna.


La pandemia de COVID-19 ha provocado cambios en los individuos y las familias, causando efectos psicológicos adversos, especialmente en los adultos jóvenes, las mujeres y los padres y madres. El objetivo de este estudio fue verificar la prevalencia del episodio depresivo mayor actual (EDMA) en madres de preescolares (hasta 5 años) y sus estresores asociados durante la pandemia de COVID-19 en una ciudad del sur de Brasil. Se trata de un estudio transversal anidado en un estudio poblacional con madres. Todas las madres fueron entrevistadas mediante contacto telefónico durante la pandemia de COVID-19. Se utilizó la Mini-International Neuropsychiatric Interview (M.I.N.I. Plus) para evaluar la presencia de EDMA. El análisis estadístico se realizó calculando la prueba de chi-cuadrado y una regresión logística multivariante. Se evaluaron 666 madres. La prevalencia de EDMA fue del 12,3%. Las madres con pérdidas económicas tenían un 2,1 (IC95%: 1,3-3,4) más probabilidades de presentar EDMA que las que mantuvieron su situación económica. Teniendo en cuenta los resultados, observamos que las pérdidas económicas fueron determinantes para la mayor prevalencia de depresión materna.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto Jovem , Transtorno Depressivo Maior/epidemiologia , COVID-19/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Estudos Transversais , Depressão/psicologia , Pandemias , Mães/psicologia
7.
Paidéia (Ribeirão Preto, Online) ; 27(67): 3-9, May-Aug. 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-895155

RESUMO

Abstract: Depression has a high prevalence in the general population, especially among women. There is no consensus in the scientific literature about differences between men and women in the manifestations of depressive symptoms, nor about psychotherapy indications according to gender. This research aimed to verify differences in depressive symptoms and symptoms improvement between young adult men and women with current Major Depressive Disorder and to identify differences between two brief Cognitive Psychotherapy models. Randomized clinical trial in which participants were randomized between: Cognitive Behavioral Therapy and Narrative Cognitive Therapy. Depressive symptoms pre and post-intervention were evaluated using the Hamilton Depression Rating Scale. The sample was composed of 25 men and 95 women. Genital symptoms and insight were significantly different between genders. Concerning improvement in symptoms according to the psychotherapy model, CBT presented a trend toward being more effective in men. Therefore, the symptoms and improvement in depressive symptoms are manifested differently between genders.


Resumo: A depressão apresenta elevada prevalência na população geral, especialmente entre as mulheres. Não existe consenso na literatura científica a respeito de diferenças das manifestações de sintomas depressivos entre homens e mulheres, bem como, quanto à indicações de psicoterapias conforme o gênero. O objetivo deste estudo foi verificar as diferenças na sintomatologia depressiva e melhora dos sintomas em homens e mulheres adultos jovens com Transtorno Depressivo Maior e identificar as diferenças entre dois modelos de Psicoterapia Cognitiva. Em ensaio clínico, os participantes foram randomizados entre: Psicoterapia Cognitivo Comportamental e Psicoterapia Cognitiva Narrativa. A sintomatologia depressiva pré e pós intervenção foi avaliada pela Hamilton Depression Scale. Participaram do estudo 25 homens e 95 mulheres. Os sintomas genitais e de consciência foram significativamente diferentes entre os gêneros. Quanto à melhora dos sintomas de acordo com o modelo psicoterapêutico, a PCC apresentou uma tendência a ser mais eficaz entre os homens. Sendo assim, é possível observar que a sintomatologia e a melhora dos sintomas depressivos manifestam-se diferentemente entre os gêneros.


Resumen: La depresión tiene una alta prevalencia en la población general, especialmente entre las mujeres. No hay consenso en la literatura científica sobre las diferencias en las manifestaciones de síntomas depresivos entre hombres y mujeres, ni sobre las indicaciones de las psicoterapias según el género. Este estudio tuvo como objetivo determinar las diferencias en los síntomas depresivos y la mejora de los síntomas en hombres y mujeres jóvenes adultos con Trastorno Depresivo Mayor actual y comprobar las diferencias entre los dos modelos de psicoterapia cognitiva. En este ensayo clínico, los participantes fueron asignados aleatoriamente entre: Psicoterapia Cognitivo Comportamental y Psicoterapia Cognitiva Narrativa. Los síntomas de depresión pre y post intervención se evaluaron mediante la Escala de Depresión de Hamilton. La muestra estuvo constituida por 25 hombres y 95 mujeres. Síntomas genitales y de conciencia fueron significativamente diferentes entre los géneros. En cuanto a la mejoría de los síntomas de acuerdo con el modelo psicoterapéutico, el PCC tuvo una tendencia a ser más eficaz entre los hombres. Es posible observar que la sintomatología y la mejora en los síntomas depresivos se manifiestan de forma diferente entre géneros.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Terapia Cognitivo-Comportamental , Depressão , Identidade de Gênero
8.
Braz. dent. j ; 28(3): 391-397, May-June 2017. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-888651

RESUMO

Abstract This study aimed to determine the influence of maternal factors on the early development of dental caries in Brazilian preschoolers. This cross-sectional study was nested in a cohort of adolescent mothers. The current wave was performed when the children were aged 24 to 42 months. The questionnaire-based survey targeted adolescent mothers and included demographic and socioeconomic variables as well as the maternal education level. In addition, clinical examinations were performed on the mothers and their children. Mothers were assessed for decayed, missing and filled teeth in the permanent dentition (DMFT index) and gingival assessment; their children were assessed for decayed, missing and filled teeth in the deciduous dentition (dmft index). Poisson regression with robust variance was used to estimate the prevalence ratio, risk ratio and 95% confidence intervals. This data was also used to identify the maternal risk factors associated with the outcomes (prevalence and severity of childhood caries). A total 538 mother-child dyads were evaluated; the prevalence of early childhood caries was 15.1% and maternal caries was 74.4%. After the adjustment, the children that exhibited a greater incidence of dental caries were from mothers of low socioeconomic status, or from those presenting decayed teeth and higher rates of gingival bleeding. The results of this study suggest that the oral health of mothers is a potentially important risk factor for the development of early childhood dental caries. Public health planners should consider this information when planning interventions in order to prevent the occurrence of early dental caries.


Resumo Objetivo deste estudo foi determinar a influência de fatores maternos sobre o desenvolvimento de cárie em pré-escolares brasileiros. Este estudo transversal foi aninhado em uma coorte de mães adolescentes. Esta fase foi realizada quando as crianças estavam com idades entre 24 a 42 meses. O questionário aplicado às mães adolescentes incluiu variáveis demográficas, socioeconômicas e a escolaridade materna. Os exames clínicos foram realizados nas mães e em seus filhos. O exame clínico das mães avaliou dentes cariados, perdidos e restaurados na dentição permanente (CPOD) e condição gengival; o exame clínico dos filhos avaliou dentes cariados, perdidos e restaurados na dentição decídua (ceo-d). Regressão de Poisson com variância robusta foi utilizada para estimar a razão de prevalência, risco relativo e os intervalos de confiança de 95%. Os dados também foram utilizados para identificar os fatores de risco maternos associados com o desfecho (prevalência e severidade da cárie na infância). No total, foram avaliados 538 díades mãe-criança; a prevalência de cárie precoce na infância foi de 15,1% e a cárie materna ocorreu em 74,4%. Após ajuste, as crianças que apresentaram uma maior incidência de cárie dentária eram filhas de mães de baixo nível socioeconômico, que apresentam mais dentes cariados e mais sangramento gengival. Os resultados deste estudo sugerem que a saúde bucal das mães é um fator de risco potencialmente importante para o desenvolvimento da cárie da primeira infância. Gestores de saúde pública devem considerar esta informação ao planejar intervenções, a fim de prevenir a ocorrência de cárie da primeira infância.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Pré-Escolar , Adolescente , Adulto , Cárie Dentária/epidemiologia , Mães/psicologia , Higiene Bucal , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Estudos de Coortes , Idade Materna , Cárie Dentária/etiologia
9.
Braz. oral res. (Online) ; 31: e85, 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-952110

RESUMO

Abstract Exposure to maternal symptoms of depression/anxiety has long-term negative consequences for child development, regardless of the contextual risk. The objective of this study was to investigate the relationship of the symptomatology of persistent maternal depression and anxiety with child dental fear. This study was nested in a cohort of adolescent mothers in southern Brazil. Symptomatology of maternal depression and anxiety was assessed during pregnancy and postpartum, when the mothers' children were 24-36 months old, using Beck Depression Inventory and Beck Anxiety Inventory. The mothers answered a questionnaire to assess dental fear in their children, and to obtain socioeconomic and demographic data. Both mothers and their children were submitted to clinical oral examination (n= 540 dyads) to obtain oral health data. Multivariate hierarchical Poisson regression analysis was used to determine associations (p < 0.05). At data collection, the prevalence of maternal depressive symptoms was 39.1%, and anxiety was observed in 27.8% of the mothers, whereas 21.6% of the children presented dental fear. In the adjusted analysis, children's dental fear was positively associated with mothers' presenting depressive symptomatology and caries experience. The depression symptomatology trajectory was not associated with dental fear, whereas mothers with persistent symptoms of anxiety reported higher prevalence of dental fear toward their offspring. The findings of symptomatology of maternal depression observed at data collection and persistence of anxiety may negatively impact the child's perception of dental fear. Mothers are the main caregivers and primary models responsible for transmitting health-related behaviors; consequently, mental disorders affecting mothers may negatively impact their children.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gravidez , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto Jovem , Transtornos de Ansiedade/psicologia , Ansiedade ao Tratamento Odontológico/psicologia , Transtorno Depressivo/psicologia , Comportamento Materno/psicologia , Relações Mãe-Filho/psicologia , Transtornos de Ansiedade/epidemiologia , Gravidez na Adolescência/psicologia , Escalas de Graduação Psiquiátrica , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Saúde Bucal , Prevalência , Inquéritos e Questionários , Estudos de Coortes , Fatores Etários , Ansiedade ao Tratamento Odontológico/epidemiologia , Cárie Dentária/epidemiologia , Transtorno Depressivo/epidemiologia
10.
Braz. j. infect. dis ; 20(6): 599-604, Nov.-Dec. 2016. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-828155

RESUMO

ABSTRACT Background/objective: There is an increasing number of older patients with human immunodeficiency virus infection due to the success of antiretroviral therapy, the improved prognosis and life expectancy of patients, and the higher number of new infections among older individuals. The main objective of the present study was to compare the characteristics of older human immunodeficiency virus patients with those of younger patients. Materials and methods: We conducted a cross-sectional study with human immunodeficiency virus-infected patients who were treated at the Specialized Care Service (Serviço de Assistência Especializada) for human immunodeficiency virus/AIDS in the city of Pelotas, South Brazil. Sociodemographic information as well as data on human immunodeficiency virus infection and treatment were collected. All participants underwent psychiatric and neurocognitive assessments, and their adherence to antiretroviral therapy was evaluated. Results: A total of 392 patients participated in the study, with 114 patients aged 50 years and older. The characteristics showing significant differences between older and younger human immunodeficiency virus-infected patients included race/ethnicity, comorbidities, duration and adherence to antiretroviral therapy, currently undetectable viral load, and cognitive impairment. Compared to younger patients, older patients were at higher risk of exhibiting cognitive impairment [OR 2.28 (95% CI: 1.35-3.82, p = 0.002)] and of having increased adherence to antiretroviral therapy [OR 3.11 (95% CI: 1.67-5.79, p < 0.001)]. Conclusions: The prevalence of neurocognitive impairment remained high in human immunodeficiency virus-infected patients despite antiretroviral therapy. In the present study, the prevalence of this type of impairment was significantly higher in patients aged ≥50 years, most likely due to aging, human immunodeficiency virus infection, and a possible synergistic effect between these factors. Despite this higher prevalence, older patients exhibited higher rates of adherence to antiretroviral therapy and of undetectable human immunodeficiency virus viral load.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Envelhecimento/fisiologia , Complexo AIDS Demência/fisiopatologia , Complexo AIDS Demência/tratamento farmacológico , Fármacos Anti-HIV/uso terapêutico , Terapia Antirretroviral de Alta Atividade , Fatores Socioeconômicos , Estudos Transversais , Fatores Etários , Carga Viral , Adesão à Medicação
11.
J. bras. psiquiatr ; 64(1): 1-7, Jan-Mar/2015. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-745938

RESUMO

Objectives To verify the prevalence of current posttraumatic stress disorder (PTSD) in young adults, the occurrence of comorbidities and its association with quality of life. Methods This is a cross-sectional population-based study. The targeted population consisted on individuals aged 18 to 24 years old, who lived in the urban area of Pelotas-RS, Brazil. Cluster sampling was applied. PTSD and its comorbidities were assessed using the Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI 5.0), whereas quality of life was evaluated with the eight domains of the Medical Outcomes Survey Short-form General Health Survey (SF-36). Results A total of 1,762 young adults were selected. The prevalence of PTSD was 2.1% and current episode of depression was the most prevalent comorbidity (71.9%). The individuals with PTSD had lower scores in all domains of quality of life. Conclusion These findings indicate that PTSD is associated with other psychopathologies, especially depression, and it has a substantial impact over quality of life in a sample of young adults. .


Objetivos Verificar a prevalência de transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) atual em adultos jovens, a ocorrência de comorbidades e sua associação com a qualidade de vida. Métodos Estudo transversal de base populacional, tendo como população-alvo indivíduos de 18 a 24 anos de idade, residentes na zona urbana do município de Pelotas-RS, Brasil. A seleção amostral foi realizada por conglomerados, com um pulo de três domicílios entre os selecionados. O TEPT e as comorbidades foram avaliados pela Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI 5.0), enquanto a qualidade de vida foi mensurada por oito domínios da SF-36. Resultados No total, 1.762 jovens foram selecionados. A prevalência de TEPT foi de 2,1%; entre esses, a depressão foi o transtorno mais ocorrente (71,9%). Em todos os domínios da qualidade de vida, os jovens com TEPT obtiveram escores mais baixos. Conclusão Os achados indicam que o TEPT se encontra associado a outras psicopatologias, principalmente a depressão, e apresenta substancial impacto na qualidade de vida em uma amostra de jovens. .

12.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 19(9): 3941-3946, set. 2014. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-720586

RESUMO

Transtornos de humor são consequentes de uma interação entre fatores biológicos e ambientais. O objetivo deste estudo foi identificar associações entre eventos vitais estressores e transtornos de humor em uma amostra comunitária de jovens do Sul do Brasil. Trata-se de estudo transversal de base populacional com jovens de 18 a 24 anos. A seleção da amostra foi realizada por conglomerados. Os episódios de alteração do humor foram avaliados através da Mini International Neuropsychiatric Interview , enquanto os eventos vitais estressores foram mensurados através da escala de reajustamento social de Holmes e Rahe. A amostra foi de 1172 jovens. A proporção de eventos vitais estressores no último ano, em cada categoria, no total da amostra, foi de: 53,8% trabalho, 42,4% perda de suporte social, 63,8% família, 50,9% mudanças ambientais, 61,1% dificuldades pessoais e 38,7% finanças. Houve associação significativa entre eventos vitais estressores e episódios de alteração de humor. Foi verificada maior ocorrência de eventos vitais estressores entre os jovens em episódio misto, quando comparados aos jovens em episódio depressivo, (hipo) maníaco e controles. Esses achados sugerem uma interação psicossocial entre eventos vitais estressores e os episódios de alteração de humor.


Mood disorders are a consequence of the interaction between environmental and biological factors. The objective of this study was to identify associations between stressful life events (LEs) and mood disorders in a community sample of young people in southern Brazil. It is a cross-sectional population-based study on young people between 18 and 24 years of age. The selection of the sample was conducted via conglomerates. Mini International Neuropsychiatric Interviews were used to evaluate mood disorders, and the Social Readjustment Rating Scale to assess stressful life events. The sample included 1172 young people. Of the total sample, the proportion of stressful life events in the last year in each category was: 53.8% work, 42.4% loss of social support, 63.8% family, 50.9% environmental changes, 61.1% personal difficulties, and 38.7% finances. A significant relationship was found between categories of stressful life events and mood disorder episodes. A higher incidence of stressful life events was found among young people in a mixed episode compared to young people in a depressive, (hypo)maniac episode with controls. This finding suggests a psychosocial interaction between stressful life events and the occurrence of mood disorders.


Assuntos
Adolescente , Feminino , Humanos , Masculino , Adulto Jovem , Acontecimentos que Mudam a Vida , Transtornos do Humor/etiologia , Brasil , Estudos Transversais , Transtornos do Humor/epidemiologia , Características de Residência
13.
Arch. Clin. Psychiatry (Impr.) ; 41(3): 72-76, 07/2014. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-718529

RESUMO

Background Maternal depression may be a risk factor for childhood trauma (CT), with resultant offspring development of mood disorders (MD) in adult life. Objective To verify the relationship between maternal depression (as a risk factor for childhood trauma) and mood disorders in young adults. Methods The sample was composed of 164 young adults and their mothers. Maternal depression was identified through the Mini International Neuropsychiatric Interview (M.I.N.I.). Mood Disorders in the young adults were confirmed with the Structured Interview for the DSM-IV (SCID), whereas the CT was evaluated using the Childhood Trauma Questionnaire (CTQ). Results In the group of young adults with MD, individuals who had depressed mothers presented higher mean scores of CT in comparison to the ones who did not have mothers with Depression (p < 0.005). Childhood trauma was also associated with lower social classes (p < 0.005). In the group of young adults without MD, the only variable that was associated with CT was the young adult’s (not) current work (p < 0.005). Discussion Maternal depression was considered to be a risk factor for CT and MD in young adults. Thus, preventing and treating maternal psychiatric disorders may diminish the risk of offspring childhood trauma, and, consequently, avoid negative effects in the offspring’s adult life.


Contexto Depressão materna pode ser um fator de risco para trauma na infância (TI), com consequente desenvolvimento de transtornos de humor (TH) em seus filhos na vida adulta. Objetivo Verificar a relação entre depressão materna (como fator de risco para TI) e TH em jovens. Métodos A amostra foi composta de 164 jovens adultos e suas mães. A depressão materna foi identificada por meio do Mini International Neuropsychiatric Interview (M.I.N.I.). Transtornos de humor nos jovens foram confirmados pela entrevista estruturada para o DSM-IV (SCID), enquanto o TI foi avaliado pelo Questionário de Trauma na Infância (CTQ). Resultados No grupo de jovens com TH, indivíduos que tiveram mães deprimidas apresentaram escores médios de TI mais altos em comparação aos que não tinham mães com depressão (p < 0,05). Trauma na infância também esteve associado com classes sociais desfavorecidas (p < 0,05). No grupo de jovens sem TH, a única variável associada ao TI foi o (não) trabalho do jovem (p < 0,05). Conclusões A depressão materna foi considerada fator de risco para TI e TH nos jovens. Portanto, prevenir e tratar transtornos psiquiátricos maternos pode diminuir o risco de trauma infantil no filho e, por consequência, evitar efeitos negativos na vida adulta da prole.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto Jovem , Comportamento Materno , Depressão , Relações Mãe-Filho , Transtornos do Humor , Comportamento Materno/psicologia , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Relações Mãe-Filho/psicologia
14.
Braz. J. Psychiatry (São Paulo, 1999, Impr.) ; 35(4): 347-352, Oct-Dec. 2013. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-697334

RESUMO

Objective: To assess the prevalence of anxiety disorders and associated factors in young adults. Methods: Cross-sectional population-based study of individuals between the ages of 18 and 24 years randomly selected from 89 census-based sectors to ensure an adequate sample size. Household selection within the sectors was performed according to a systematic sampling process. Anxiety disorders were assessed using the Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI). The final sample comprised 1,560 young adults. Results: Of the participants who were diagnosed with anxiety disorders, 12.3% had agoraphobia, 9.7% had generalised anxiety disorder, 4.0% had social phobia, 3.3% had obsessive-compulsive disorder, 2.5% had panic disorder, and 2.1% had post-traumatic stress disorder; only 23.8% had received any previous treatment. Anxiety disorders were associated with sex, socioeconomic status, psychiatric problems in parents, alcohol abuse, and tobacco use. Conclusions: The identification of factors associated with anxiety disorders in young people enables us to develop intervention strategies. Anxiety disorders are not only highly prevalent but are also associated with significant functional impairment, significant reductions in quality of life, lower productivity, and higher rates of comorbidities. .


Assuntos
Adolescente , Feminino , Humanos , Masculino , Adulto Jovem , Transtornos de Ansiedade/epidemiologia , Fatores Etários , Agorafobia/diagnóstico , Agorafobia/epidemiologia , Transtornos de Ansiedade/diagnóstico , Brasil/epidemiologia , Métodos Epidemiológicos , Transtorno Obsessivo-Compulsivo/diagnóstico , Transtorno Obsessivo-Compulsivo/epidemiologia , Transtornos Fóbicos/diagnóstico , Transtornos Fóbicos/epidemiologia , Fatores Sexuais , População Urbana
15.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-670473

RESUMO

OBJECTIVES: To describe the prevalence of Major Depressive Disorder (MDD) during pregnancy in teenage mothers and to assess its association with socio-demographic characteristics, obstetric history and psychosocial variables. METHODS: A cross-sectional study was conducted with a sample of pregnant teenagers enrolled in the national public health system in the urban area of Pelotas, southern Brazil. MDD was assessed with the Mini International Neuropsychiatric Interview, the Abuse Assessment Screen was used to identify physical abuse within the last 12 months and during pregnancy, and social support was assessed with the Medical Outcomes Survey Social Support Scale. RESULTS: Forty-three (4.94%) potential subjects refused to participate, resulting in 828 total participants. The prevalence of MDD was 17.8%, 9.2% reported they had been subjected to violence within the last 12 months, while 5.8% had suffered violence during pregnancy, and the mean (SD) overall social support score was 87.40 (11.75). After adjustment, we found the highest incidence of MDD in adolescents with less than 8 years of education, followed by those with previous episodes of MDD and those with lower overall social support. CONCLUSIONS: MDD is a relatively common condition in pregnant teenagers and appears to be more prevalent in young mothers who are both socioeconomically and psychosocially underprivileged.


Assuntos
Adolescente , Feminino , Humanos , Gravidez , Transtorno Depressivo Maior/epidemiologia , Gravidez na Adolescência/psicologia , Distribuição por Idade , Brasil/epidemiologia , Transtorno Depressivo Maior/psicologia , Modelos Logísticos , Inquéritos e Questionários , Apoio Social , Fatores Socioeconômicos
16.
Arch. Clin. Psychiatry (Impr.) ; 40(3): 93-96, 2013. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-678429

RESUMO

OBJETIVO: Verificar vivências precoces de abuso e negligência na infância entre jovens com transtorno bipolar (TB), transtorno depressivo maior (TDM) e controles populacionais. MÉTODO: Estudo de caso-controle aninhado a um estudo transversal de base populacional. A confirmação do diagnóstico foi realizada por meio de entrevista clínica estruturada para transtornos de eixo I do DSM-IV (SCID) e os eventos traumáticos foram verificados pelo Questionário sobre traumas na infância (CTQ). RESULTADOS: A amostra foi composta por 231 jovens, sendo 95 indivíduos no grupo controle, 82 com TDM e 54 com TB (32 do tipo I e 22 do tipo II). A prevalência de trauma na infância foi de 42,2%, sendo 54,7% entre aqueles com TB, 62,2% entre os jovens com TDM e 18,1% entre o grupo controle. Os jovens com TB ou TDM apresentaram maiores médias no CTQ total e entre seus componentes quando comparados aos jovens do grupo controle, exceto o componente abuso sexual, em que se observou diferença estatística apenas entre o grupo controle e o grupo de jovens com transtorno bipolar. CONCLUSÃO: O relato de vivências traumáticas precoces foi mais presente entre os jovens com transtornos de humor do que na população geral, confirmando o que a literatura traz sobre o tema. Nesse sentido, as vivências de trauma na infância parecem contribuir para o aparecimento dos transtornos de humor.


OBJECTIVE: To verify early experiences of childhood abuse and neglect among young with bipolar disorder (BD), major depression (MDD), and controls. METHOD: Case-control study nested to a population-based cross-sectional study. The diagnosis was performed via the structured clinical interview for DSM-IV Axis I Disorders (SCID). Traumatic events were analyzed using the Portuguese version - Questionário sobre Traumas na Infância (CTQ) - based on the Childhood Trauma Questionnaire. RESULTS: The sample comprised 231 adolescents with 95 individuals in the control group, 82 with MDD and 54 with BD (32 of type I and 22 type II). The prevalence of trauma or violence in childhood was 42.2%; among those, 54.7% had BD, 62.2% had MDD and 18.1% were in the control group. Young people with BD or MDD obtained higher means in total CTQ and among their components when compared with those in the control group. DISCUSSION: Reports on early traumatic experiences were more frequent among young people with mood disorders than in the general population, corroborating the literature on the subject. In this sense, the traumatic experiences during childhood seemed to contribute to the onset of the disorder.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto Jovem , Abuso Sexual na Infância , Acontecimentos que Mudam a Vida , Choque Traumático , Estresse Psicológico , Maus-Tratos Infantis , Inquéritos e Questionários , Transtorno Bipolar , Transtorno Depressivo , Transtornos do Humor , Lesões Encefálicas Traumáticas , Fatores Socioeconômicos , Ferimentos e Lesões
17.
Cad. saúde pública ; 28(10): 1939-1948, out. 2012. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-653892

RESUMO

O baixo peso ao nascer está relacionado com morbimortalidade e sequelas no desenvolvimento infantil, impactando nos custos dos sistemas de saúde, por isso é importante avaliar fatores que o influenciam, estimando seu impacto no Sistema Único de Saúde (SUS). Este é um estudo prospectivo aninhado a uma coorte de gestantes que realizaram pré-natal e parto exclusivamente pelo SUS nos hospitais com UTI da cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Entre os resultados, concluiu-se que mães com episódios de depressão gestacional apresentam quase quatro vezes mais chances de ter um filho com baixo peso ao nascer (RP = 3,94; IC: 1,49-10,36). Valendo-se do cálculo da fração atribuível na população, estima-se que, na população geral, 36,17% dos bebês com baixo peso ao nascer são filhos de mães que tiveram episódio depressivo, estimando-se um custo que pode chegar a mais de R$ 76 milhões no Brasil. Sugere-se que se ampliem as ações preventivas e curativas para as gestantes na área da saúde mental, possibilitando melhor desfecho de saúde dos recém-nascidos, e que se utilizem adequadamente os recursos do SUS.


Low birth weight is related to morbidity and mortality and sequelae during infant development, thereby impacting health system costs. It is thus important to evaluate factors that influence low birth weight and to estimate their impact on the Brazilian Unified National Health System (SUS). This was a nested prospective study in a cohort of pregnant women who received prenatal care and gave birth in the National Health System in hospitals with ICUs in the city of Pelotas, Rio Grande do Sul State, Brazil. Gestational depression was associated with a fourfold risk of low birth weight (PR = 3.94; CI: 1.49-10.36). Based on the population-attributable fraction, in the overall population an estimated 36.17% of low birth weight infants are born to mothers with an episode of depression during pregnancy, with an estimated cost of more than R$76 million (U$38 million) in Brazil. The study recommends the expansion of preventive and therapeutic mental health care measures for pregnant women and the adequate use of resources in the Unified National Health System to improve neonatal outcomes.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Recém-Nascido , Masculino , Gravidez , Adulto Jovem , Transtorno Depressivo/psicologia , Recém-Nascido de Baixo Peso , Programas Nacionais de Saúde/economia , Complicações na Gravidez/etiologia , Brasil/epidemiologia , Estudos de Coortes , Financiamento Governamental , Hospitalização , Estudos Prospectivos , Saúde Pública , Complicações na Gravidez/economia , Complicações na Gravidez/epidemiologia , Fatores de Risco , Fatores Socioeconômicos
18.
Trends psychiatry psychother. (Impr.) ; 34(3): 154-160, July-Sept. 2012. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-653784

RESUMO

Objectives: To estimate the prevalence of daily smoking among users of three primary health care units affiliated with a university hospital in the municipality of Pelotas, southern Brazil, and to identify factors associated with daily tobacco consumption. Methods: This cross-sectional study included all individuals over 14 years of age who sought treatment at the health care units between June 29, 2009, and February 23, 2010, and lived in the area covered by the unit. Interviews were conducted during home visits to collect data on sociodemographic characteristics and health behaviors; the Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI) was used to assess the presence of mood disorders; and a question from the Alcohol, Smoking and Substance Involvement Screening Test (ASSIST) on the daily use of tobacco in the past 3 months was used to assess smoking. Results: The total sample comprised 1,848 individuals, mostly female (72.9%), aged between 46 and 60 years (28.5%), and belonging to socioeconomic class C (61%). The prevalence of daily smoking was 23.4% (n = 432), and there was a statistically significant difference between men and women: 27 vs. 22.1% (p < 0.050). Conclusion: Our findings confirm a high prevalence of smoking among users of primary health care units, underscoring the need for a more accurate process of diagnosis and treatment at these facilities (AU)


Objetivos: Estimar a prevalência do uso diário de tabaco entre usuários de três unidades básicas de saúde (UBSs) vinculadas a um hospital universitário na cidade de Pelotas (RS) e identificar fatores associados ao consumo diário de tabaco. Métodos: Participaram deste estudo transversal todos os indivíduos maiores de 14 anos que procuraram atendimento nas UBSs no período de 29 de junho de 2009 a 23 de fevereiro de 2010 e que moravam na área de abrangência da UBS. Entrevistas foram realizadas durante visitas domiciliares para coletar dados sobre características sociodemográficas e comportamentos de saúde; a entrevista estruturada Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI) foi utilizada para avaliar a presença de transtornos de humor; e uma pergunta do instrumento Alcohol, Smoking and Substance Involvement Screening Test (ASSIST) sobre o uso diário de tabaco nos últimos 3 meses foi utilizada para avaliar o tabagismo. Resultados: A amostra total incluiu 1.848 indivíduos, sendo a maioria do sexo feminino (72,9%), com idade entre 46 e 60 anos (28,5%) e pertencentes à classe socioeconômica C (61%). A prevalência de uso diário de tabaco foi de 23,4% (n = 432), com diferença estatisticamente significativa entre homens e mulheres: 27 versus 22.1% (p < 0,050). Conclusão: Nossos achados confirmam uma alta prevalência de tabagismo entre os usuários de UBSs, reforçando a necessidade de um processo de diagnóstico e tratamento mais eficiente nessas instituições (AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Fumar/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Estudos Transversais
19.
Cad. saúde pública ; 28(6): 1167-1174, jun. 2012. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-626654

RESUMO

Esta investigação visou identificar os fatores associados ao bem-estar psicológico em jovens de 18 a 24 anos de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Em estudo transversal de base populacional, 1.621 jovens responderam a um questionário estruturado com questões referentes a dados sociodemográficos, prática de religião, trabalho remunerado, uso de substâncias e o Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI) para avaliação dos transtornos psiquiátricos. A Escala de Faces de Andrews avaliou o bem-estar psicológico. A regressão de Poisson foi utilizada para análise multivariada. Dos entrevistados, 85,3% apresentaram bem-estar psicológico, que esteve associado ao não uso de drogas ilícitas, ao trabalho remunerado, à prática de religião, às classes socioeconômicas A e B, à alta escolaridade e a não presença de transtornos psiquiátricos. Programas que visem à redução da pobreza, incentivo à educação, identificação e prevenção de uso de drogas em jovens são de extrema importância para a melhoria do bem-estar psicológico e prevenção da saúde.


This study aimed to identify factors associated with psychological well-being among young people 18 to 24 years of age in Pelotas, Rio Grande do Sul State, Brazil. In a population-based cross-sectional study, 1,621 subjects answered a structured questionnaire on socio-demographic data, religion, employment, and substance use, as well as the Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI) to assess psychiatric disorders. The Faces Scale (Andrews) was used to evaluate psychological well-being. Poisson regression was used for multivariate analysis. Of the total sample, 85.3% displayed psychological well-being, which was positively associated with non-use of illicit drugs, current employment, religion, socioeconomic status (classes A and B), higher educational levels, and absence of psychiatric disorders. Programs to reduce poverty and encourage education and identification and prevention of drug use among youths are of paramount importance to improve their health and psychological well-being.


Assuntos
Adolescente , Feminino , Humanos , Adulto Jovem , Saúde Mental , Transtornos Mentais/psicologia , Satisfação Pessoal , Brasil , Estudos Transversais , Análise Multivariada , Transtornos Mentais/diagnóstico , Qualidade de Vida , Autoimagem , Fatores Socioeconômicos , População Urbana
20.
Psico USF ; 17(1): 53-62, jan.-abr. 2012. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-624129

RESUMO

Este estudo teve por objetivo verificar a relação entre a presença de transtornos de ansiedade e risco de suicídio em jovens. Em delineamento transversal de base populacional, os jovens respondiam a um questionário sobre questões sociodemográficas, comportamentais e de saúde. Avaliou-se o bem-estar psicológico através da Escala de Faces de Andrews e consumo de substâncias foi efetuado pelo Teste de Triagem do Envolvimento com Álcool, Cigarro e Outras Substâncias, (Alcohol, Smoking and Substance Involviment Screening Test - ASSIST). A Mini Internacional Neuropsychiatric Interview 5.0 avaliou transtornos de ansiedade e o risco de suicídio. Dos 1.621 jovens entrevistados, 20,9% apresentaram algum transtorno de ansiedade e 8,6% risco de suicídio. A presença de algum transtorno de ansiedade esteve significativamente associada ao risco de suicídio (RP 6,10 IC95% 3,95 a 9,43). Dessa forma, salienta-se a importância de maior atenção ao risco de suicídio também em pacientes com transtornos de ansiedade.


This study aimed at investigating the relationship between the presence of anxiety disorders and suicide risk in young adults. In a cross-sectional population-based design young adults answered a questionnaire about sociodemographic, behavioral and health characteristics. The measure of psychological well-being was made by Faces Scale of Andrews while the substances use evaluation was performed according to the Alcohol, Smoking and Substance Involvement Screening Test (ASSIST). The Mini International Neuropsychiatric Interview 5.0 evaluated anxiety disorders and suicide risk. Among the 1.621 young adults interviewed, 20.9% had some anxiety disorders and 8.6% suicide risk. After multivariate analysis, the presence of any anxiety disorder was significantly associated with suicide risk (PR 6.10 95% CI 3.95 to 9.43). Thus, it is highlighted the importance of greater attention to suicide risk in those patients with anxiety disorders.


Este estudio tubo por objetivo verificar la relación entre la presencia de trastornos de ansiedad y riesgo de suicidio en jóvenes. En delineamiento transversal de base poblacional, los jóvenes respondían a un cuestionario sobre cuestiones sociodemográficas, comportamentales y de salud. Se evaluó el bienestar psicológico por medio de la escala de fases de Andrews y consumo de sustancias efectuada por la prueba de detección del envolvimiento con alcohol, cigarrillo y otras sustancias, (Alcohol, Smoking and Substance Involviment Screening Test - ASSIST). La Mini Internacional Neuropsychiatric Interview 5.0 evaluó trastornos de ansiedad y el riesgo de suicidio. De los 1.621 jóvenes entrevistados, 20,9% presentaron algún trastorno de ansiedad y 8,6% riesgo de suicidio. La presencia de algún trastorno de ansiedad estuvo significativamente asociada al riesgo de suicidio (RP 6,10 IC95% 3,95 a 9,43). De esa forma, se resalta la importancia de mayor atención al riesgo de suicidio también en pacientes con trastornos de ansiedad.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto Jovem , Transtornos de Ansiedade , Suicídio
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA