RESUMO
Os objetivos do presente trabalho foram de analisar os aspectos clínicos, radiológicos e laboratoriais do prolactinoma diagnosticado em 15 mulheres e correlacioná-los com a terapia com bromocriptina (BRC). Todas pacientes tinham PRL 50ng/ml sendo sete com microprolactinoma (Grupo I) e oito com macroprolactinoma (Grupo II). A queixa mais freqüente foi distúrbio menstrual (100 por cento) sendo a galactorréia presente em 60 por cento. Os sintomas e sinais independeram dos níveis de PRL. Estes foram superiores a 200ng/ml em cinco das pacientes do Grupo I e em apenas dois do Grupo II. A tomografia computadorizada foi efetiva para o diagnóstico dos tumores e o teste do TRH mostrou-se bastante sensível e até mesmo precedeu, em alguns casos, as alteraçöes radiológicas encontradas posteriormente. A BRC mostrou-se efetiva no tratamento tanto dos micro quanto dos macroprolactinomas, havendo melhora clínica, radiológica e laboratorial após seu uso.