Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 1 de 1
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 57(5): 600-606, set.-out. 2011. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-602197

RESUMO

A avaliação nutricional é ferramenta indispensável para a monitoração e acompanhamento clínico do paciente com lesão renal aguda (LRA). A perda aguda da função renal interfere no metabolismo de todos os macronutrientes, propiciando situações pró-inflamatórias, pró-oxidativas e de hipercatabolismo. As principais alterações nutricionais no paciente com LRA são hipercatabolismo, hiperglicemia e hipertrigliceridemia, que, somadas às contribuições da doença de base, complicações e necessidade de terapia renal substitutiva, podem interferir na depleção nutricional do paciente. A desnutrição em pacientes com LRA está associada a maior incidência de complicações, maior tempo de internação e maior mortalidade. Entretanto, existem poucos estudos na literatura avaliando o estado nutricional de pacientes com LRA. Parâmetros antropométricos como índice de massa corporal, circunferência do braço e pregas cutâneas são de difícil interpretação, devido à alteração no estado de hidratação desses pacientes. Os parâmetros bioquímicos geralmente utilizados na rotina clínica também sofrem influência de fatores não nutricionais, como prejuízo da função hepática e estado inflamatório. Embora não existam dados prospectivos sobre o comportamento dos marcadores nutricionais, alguns autores conseguiram demonstrar associações de alguns parâmetros com desfecho clínico. A utilização de marcadores como albumina, colesterol, pré-albumina, IGF-1, aplicação da avaliação subjetiva global e cálculo do balanço nitrogenado parecem ser úteis como parâmetros de triagem para pior prognóstico e maior mortalidade em pacientes com LRA. Em pacientes com LRA em terapia renal substitutiva, uma oferta calórica em torno de 25 a 30 kcal/kg e oferta mínima de 1,5 g/kg/dia de proteínas é recomendada a fim de minimizar o catabolismo proteico e prevenir complicações metabólicas.


Nutritional assessment is an indispensable tool for the evaluation and clinical monitoring of patients with acute kidney injury (AKI). Acute loss of renal function interferes with the metabolism of all macronutrients, responsible for proinflammatory, pro-oxidative and hypercatabolic situations. The major nutritional disorders in AKI patients are hypercatabolism, hyperglycemia, and hypertriglyceridemia. Those added to the contributions of the underlying disease, complications, and the need for renal replacement therapy can interfere in the nutritional depletion of those patients. Malnutrition in AKI patients is associated with increased incidence of complications, longer hospitalization, and higher hospital mortality. However, there are few studies evaluating the nutritional status of AKI patients. Anthropometric parameters, such as body mass index, arm circumference, and thickness of skin folds, are difficult to interpret due to changes in hydration status in those patients. Biochemical parameters commonly used in clinical practice are also influenced by non-nutritional factors like loss of liver function and inflammatory status. Although there are no prospective data about the behavior of nutritional markers, some authors demonstrated associations of some parameters with clinical outcomes. The use of markers like albumin, cholesterol, prealbumin, IGF-1, subjective global assessment, and calculation of the nitrogen balance seem to be useful as screening parameters for worse prognosis and higher mortality in AKI patients. In patients with AKI on renal replacement therapy, a caloric intake of 25 to 30 kcal/kg and a minimum amount of 1.5 g/kg/day of protein is recommended to minimize protein catabolism and prevent metabolic complications.


Assuntos
Humanos , Injúria Renal Aguda/diagnóstico , Avaliação Nutricional , Estado Nutricional , Índice de Massa Corporal
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA