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1.
Belo Horizonte; s.n; 2010. XIX,134 p. ilus.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-658752

RESUMO

Hemofilia A, uma doença hemorrágica ligada ao cromossomo X, é causada pela deficiência ou disfunção do fator VIII da coagulação (FVIII). A doença resulta de alterações genéticas no gene do fator VIII (F8). Clinicamente, a hemofilia A é caracterizada por hemorragias em diferentes partes do corpo e o tratamento recomendado é a reposição do fator FVIII deficiente. O desenvolvimento de anticorpos inbidores para o FVIII é a principal complicação do tratamento. Estes anticorpos neutralizam a atividade do FVIII e, portanto invalidam a terapia. Os riscos para o desenvolvimento destes anticorpos são multifatoriais e envolvem fatores genéticos e ambientais. O objetivo deste estudo foi determinar as bases moleculares da hemofilia A grave e sua correlação com o desenvolvimento de inibidores em associação com o perfil sorológico par doenças virais. As análises moleculares consistiram da determinação da inversão do íntron 1 e do íntron 22 (inv1 e inv 22), além da determinação de outras alterações genéticas presentes na região codificadora de F8.


Inicialmente, 150 pacientes, com hemofilia A grave (níveis de atividade de fator VIII inferior a 1%) registrados no Hemominas, foram selecionados para este estudo. Nós caracterizamos 50 pacientes, dos quais, 8 tinham inv1, 29 tinham inv22 e os pacientes restantes apresentaram mutações sem sentido, mutações de sentido trocado e mutações de mudança de fase de leitura. Posteriormente, um grupo de 40 pacientes, registrados no hemocentro de Campinas e com diagnóstico molecular (32 tinham inv 22 e os pacientes restantes apresentaram mutações sem sentido, mutações de sentido trocado e mutações de mudança de fase de leitura) foram arrolados em nosso estudo. Informações a cerca de inibidores e perfil sorológico de 90 pacientes foram coletadas a partir de prontuários médicos. Dados moleculares e clínicos foram comparados por meio de análises estatísticas. As análises estatísticas não revelaram uma correlação positiva entre as diferentes categorias de mutação e a presença/ausência de inibidores sob influência do perfil sorológico.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Adulto , Fator VIII/genética , Hemofilia A/genética , Íntrons/genética
2.
Belo Horizonte; s.n; 2010. XIX,134 p. ilus.
Tese em Português | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-937906

RESUMO

Hemofilia A, uma doença hemorrágica ligada ao cromossomo X, é causada pela deficiência ou disfunção do fator VIII da coagulação (FVIII). A doença resulta de alterações genéticas no gene do fator VIII (F8). Clinicamente, a hemofilia A é caracterizada por hemorragias em diferentes partes do corpo e o tratamento recomendado é a reposição do fator FVIII deficiente. O desenvolvimento de anticorpos inbidores para o FVIII é a principal complicação do tratamento. Estes anticorpos neutralizam a atividade do FVIII e, portanto invalidam a terapia. Os riscos para o desenvolvimento destes anticorpos são multifatoriais e envolvem fatores genéticos e ambientais. O objetivo deste estudo foi determinar as bases moleculares da hemofilia A grave e sua correlação com o desenvolvimento de inibidores em associação com o perfil sorológico par doenças virais. As análises moleculares consistiram da determinação da inversão do íntron 1 e do íntron 22 (inv1 e inv 22), além da determinação de outras alterações genéticas presentes na região codificadora de F8.


Inicialmente, 150 pacientes, com hemofilia A grave (níveis de atividade de fator VIII inferior a 1%) registrados no Hemominas, foram selecionados para este estudo. Nós caracterizamos 50 pacientes, dos quais, 8 tinham inv1, 29 tinham inv22 e os pacientes restantes apresentaram mutações sem sentido, mutações de sentido trocado e mutações de mudança de fase de leitura. Posteriormente, um grupo de 40 pacientes, registrados no hemocentro de Campinas e com diagnóstico molecular (32 tinham inv 22 e os pacientes restantes apresentaram mutações sem sentido, mutações de sentido trocado e mutações de mudança de fase de leitura) foram arrolados em nosso estudo. Informações a cerca de inibidores e perfil sorológico de 90 pacientes foram coletadas a partir de prontuários médicos. Dados moleculares e clínicos foram comparados por meio de análises estatísticas. As análises estatísticas não revelaram uma correlação positiva entre as diferentes categorias de mutação e a presença/ausência de inibidores sob influência do perfil sorológico.


Assuntos
Masculino , Feminino , Humanos , Criança , Adolescente , Adulto , Fator VIII/genética , Hemofilia A/genética , Íntrons/genética
3.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 55(2): 213-219, 2009. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-514824

RESUMO

As hemofilias são doenças hemorrágicas resultantes da deficiência de fator VIII (hemofilia A) ou de fator IX (hemofilia B) da coagulação, decorrentes de mutações nos genes que codificam os fatores VIII ou IX, respectivamente. A hemofilia A é mais frequente que a hemofilia B e acomete aproximadamente 1:10.000 nascimentos masculinos. A gravidade e frequência dos episódios hemorrágicos está relacionado ao nível residual de atividade de fator VIII presente no plasma e este relaciona-se ao tipo de mutação associada à doença. A clonagem do gene do fator VIII tornou possível o conhecimento das bases moleculares da hemofilia A, sendo hoje conhecidas mais de 1.000 mutações associadas à doença. O conhecimento das bases moleculares da hemofilia A permite uma melhor compreensão da relação genótipo-fenótipo da doença, tomada de condutas clínicas diferenciadas em casos de mutações associadas a um maior risco de desenvolvimento de inibidor, determinação da condição de portadora de hemofilia em mulheres relacionadas aos pacientes, implementação de programa de aconselhamento genético/orientação familiar e melhor compreensão das relações estruturais-funcionais do gene-proteína. Este artigo propõe revisar as bases moleculares da hemofilia A, os métodos laboratoriais utilizados para a caracterização das mutações e as implicações clínicas envolvidas no diagnóstico molecular da hemofilia A.


Hemophilias are bleeding disorders due to deficiency of the blood coagulation factor VIII (hemophilia A) or factor IX (hemophilia B), resulting from mutation on the gene coding for factor VIII or factor IX. Hemophilia A is more frequent than hemophilia B and affects 1:10,000 male newborns. The severity and frequency of hemorrhagic episodes is related to residual activity of factor VIII present in the plasma and relates to the type of mutation associated with the disorder. Cloning of the factor VIII gene has enabled researchers to better understand the molecular basis of hemophilia A, accounting to date, for more than 1,000 mutations associated with the disease. This comprehensive knowledge permits an improved comprehension of the genotype-phenotype relation, establishment of clinical policies when mutations related to higher risk of inhibitors development are known, identification of hemophilia carriers in case of women related to patients, implementation of a program of genetic counseling and discovery of structural-functional relationship between gene-protein. This article aims to review the molecular basis of hemophilia A, laboratory techniques used to characterize mutations and clinical implications involved in the molecular diagnosis of hemophilia A.


Assuntos
Feminino , Humanos , Masculino , Fator VIII/genética , Hemofilia A/genética , Hemofilia A/diagnóstico , Mutação
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