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1.
Trends psychiatry psychother. (Impr.) ; 36(2): 119-122, Apr-Jun/2014. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-833136

RESUMO

Introduction: Recurrent exposure to childhood sexual abuse (CSA) seems to be higher among victims of sexual abuse. In this sense, experiences related to sexual violence can perpetuate within the family context itself in various ways. Here, we investigate the association between being exposed to CSA and having a child victim of sexual abuse. Method: We used a sample with 123 mothers, who were divided into 2 groups: one consisting of 41 mothers of sexually abused children and another consisting of 82 mothers of non-sexually abused children. History of exposure to CSA was evaluated by means of the Childhood Trauma Questionnaire - Short Form (CTQ) and we used a logistic regression model to estimate the prediction values regarding having or not a child exposed to sexual violence. Results: Mothers of sexually abused children had significantly higher scores on CTQ, especially on the sexual abuse subscale (SA). According to our logistic regression model, higher scores on the CTQ significantly predicted the status of being a mother of children exposed to sexual violence in our sample (Wald = 7.074; p = 0.008; Exp(B) = 1.681). Years of formal education reduced the likelihood of having a child victim of sexual violence (Wald = 18.994; p = 0.001; Exp(B) = 0.497). Conclusion: Our findings highlight the importance of a possible intergenerational effect of sexual abuse. Family intervention and prevention against childhood maltreatment should take this issue in account (AU)


Introdução: A recorrência da exposição ao abuso sexual na infância (ASI) parece ser maior entre vítimas de abuso sexual. Nesse sentido, experiências relacionadas à violência sexual podem perpetuar-se dentro do próprio contexto familiar por diversas maneiras. Aqui, investigamos a associação entre ser exposto a ASI e ter um filho vítima de abuso sexual. Método: Usamos uma amostra com 123 mães, que foram divididas em 2 grupos: um composto por 41 mães de filhos abusados sexualmente e outro composto por 82 mães de filhos não abusados. O histórico da exposição à ASI foi avaliado por meio do Childhood Trauma Questionnaire - Short Form (CTQ) e usamos um modelo de regressão logística para estimar os valores preditivos em relação a ter ou não um filho exposto a violência sexual. Resultados: Mães de crianças vítimas de abuso sexual obtiveram maiores escores no CTQ, especialmente na subescala de abuso sexual (SA). Segundo nosso modelo de regressão logística, escores maiores no CTQ foram capazes de predizer significativamente a categoria de ser ou não mãe de uma criança vítima de violência sexual em nossa amostra (Wald = 7,074; p = 0,008; Exp(B) = 1,681). O número de anos de escolaridade reduziu a chance de ter um filho vítima de violência sexual (Wald = 18,994; p = 0,001; Exp(B) = 0,497). Conclusão: Nossos achados ressaltam a importância de um possível efeito intergeracional do abuso sexual. Intervenções familiares e preventivas contra maus-tratos na infância deveriam levar em consideração essa problemática (AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Sobreviventes Adultos de Maus-Tratos Infantis/psicologia , Abuso Sexual na Infância/psicologia , Relações Mãe-Filho , Relação entre Gerações , Relações Interpessoais , Estudos Retrospectivos , Inquéritos e Questionários
2.
Rev. bras. saúde matern. infant ; 5(1): 103-108, jan.-mar. 2005. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-399765

RESUMO

OBJETIVOS: determinar os fatores que interferem na notificação de maus-tratos infantis, pelos pediatras, aos serviços de proteção à criança. MÉTODOS: estudo observacional transversal. Uma amostra aleatória de pediatras de Porto Alegre foi selecionada entre 990 inscritos na sociedade de pediatria local. Variáveis sócio-demográficas, formação profissional, conhecimento diante de casos de maus-tratos infantis foram obtidos através de questionário anônimo. Análises descritiva e multivariada foram utilizadas para determinar os fatores associados a não notificação. RESULTADOS: foram incluídos 97 pediatras dos quais 92 concordaram em participar do estudo. Oitenta identificaram casos de maus-tratos, e destes 63 notificaram ao menos um caso. A maioria revelou medo de envolver-se legalmente, apresentou nível suficiente de conhecimento e baixo grau de confiança nos órgãos de proteção à criança. Conhecimento insuficiente (OR = 3,94), trabalhar exclusivamente no setor privado (OR = 6,33) foram fatores associados a não notificação. Após ajustes, o conhecimento insuficiente foi significativamente associado com o resultado OR = 5,06 (IC95 por cento = 1,45 - 17,59). CONCLUSÕES: verificou-se uma alta taxa de identificação e notificação, pelo pediatra, de maus-tratos infantis. Programas de educação continuada, melhoria dos serviços de proteção, suporte técnico profissional para o setor privado podem aumentar a taxa de identificação e notificação de maus-tratos.


Assuntos
Maus-Tratos Infantis , Notificação de Abuso , Pediatria
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