RESUMO
Divertículos ventriculares congênitos são raros. Clinicamente, podem ser assintomáticos ou causa de embolização sistêmica, insuficiência cardíaca, insuficiência valvar, ruptura ventricular, arritmia ventricular ou morte súbita. Apresentamos caso de uma mulher de 56 anos com taquicardia ventricular sustentada, na qual, durante a investigação, foi diagnosticada a presença de um divertículo na posição ínfero-basal do ventrículo esquerdo. Comentam-se as características clínicas e o tratamento desta doença infreqüente.
Assuntos
Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Divertículo/congênito , Cardiopatias Congênitas/complicações , Taquicardia Ventricular/etiologia , Divertículo/cirurgia , Ventrículos do Coração , Cardiopatias Congênitas/cirurgiaRESUMO
Quilopericárdio como complicação de cirurgia cardíaca é raro. Pode ser causado por lesão no ducto torácico, de tributárias do ducto ou pela trombose da confluência das veias jugular e subclávia esquerda, obstruindo a drenagem do ducto torácico. O tratamento pode ser conservador ou cirúrgico, dependendo da duração e do volume drenado. Apresentamos o caso de uma mulher de 24 anos que no pós-operatório tardio de troca da valva mitral (bioprótese) foi internada com quadro de tamponamento cardíaco devido à presença de quilopericárdio. São comentados os aspectos clínicos e o tratamento instituído.
Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Bioprótese , Implante de Prótese de Valva Cardíaca/efeitos adversos , Valva Mitral/cirurgia , Derrame Pericárdico/etiologia , Drenagem , Derrame Pericárdico/terapia , Ducto Torácico/lesõesRESUMO
Com o objetivo de verificar a relação do escore Apache II com o desfecho dos pacientes internados na UTI do HUSM, além de comparar a feixa etária média, o tempo de internação e a mortalidade desse grupo com os dados contidos na literatura, elaborou-se um estudo prospectivo, que incluiu todos pacientes que permaneceram por tempo superior a 24 horas, correspondentes à primeira internação, no período de maio de 1998 a maio de 1999. Um total de 188 pacientes preencheram os critérios de inclusão, evidenciando-se uma relação direta entre o aumento do valor do Apache II e a percentagem de óbitos (r=0,988). O tempo médio de internação, a faixa etária média, o predomínio do sexo masculino e a mortalidade observada coincidiram com os dados encontrados na literatura revisada. O escore Apache II dos pacientes que evoluíram para óbito foi superior ao dos que sobreviveram (p=0,535). Avaliando-se isoladamente as variáveis do escore, houve diferença estatística significativa na FC, PAM, creatinina sérica, hematócrito e na escala de coma de Glasgow