RESUMO
Glucametacina* 210mg duas vezes ao dia e indometacina 50mg três vezes ao dia foram estudadas em 30 pacientes portadores de periartrite calcificada aguda, com confirmaçäo radiológica, em ensaio aberto e comparativo. A duraçäo do tratamento foi de 14 dias, com controles no 7§ e 14§ dias, visando a avaliaçäo da eficácia e tolerância da terapia medicamentosa. Quanto à eficácia, a glucametacina mostrou-se excelente em 26% dos casos, boa em 53% e razoável em 13%, enquanto que com a indometacina obteve-se excelente em 33%, boa em 46% e razoável em 13% dos casos avaliados. Em relaçäo à tolerância, a glucametacina mostrou-se excelente em 46%, boa em 33%, razoável em 13% e constatou-se intolerância em 7%. Com a indometacina obteve-se excelente em 26%, boa em 46%, razoável em 13% e intolerância em 13%. A evoluçäo dos tratamentos em relaçäo aos dias para o parâmetro limitaçäo funcional foi estatisticamente significativa no grupo glucametacina. Ambas as terapias foram eficazes, näo havendo diferença estatisticamente significativa entre elas. Os efeitos colaterais, excetuando-se três drop-outs, foram de pequena monta e näo interferiram com o término do tratamento
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Indometacina/uso terapêutico , Periartrite/tratamento farmacológico , Ombro , Indometacina/análogos & derivadosRESUMO
Num estudo duplo-cego, comparativo, 30 pacientes pediátricos portadores de otite aguda foram avaliados. Eles foram divididos em dois grupos de tratamento: grupo benzidamina, no qual os pacientes receberam cloridrato de benzidamina (gotas), na dose de 1 gota por quilo de peso, três vezes ao dia e grupo diclofenaco, no qual os pacientes receberam diclofenaco resinato gotas, na dose de 1 gota por quilo de peso, três vezes ao dia. Todos os pacientes foram medicados com amoxicilina (30mg/kg de peso), divididos em três tomadas diárias durante sete dias. No grupo tratado com benzidamina houve uma evidente regressäo dos sinais e sintomas, já no segundo dia de tratamento, com resultados excelentes + bom favoráveis à benzidamina (60%) em relaçäo ao diclofenaco resinato (26,7%). A incidência de reaçöes adversas foi pequena e estatisticamente semelhante nos dois grupos de tratamento
Assuntos
Lactente , Pré-Escolar , Humanos , Masculino , Feminino , Benzidamina/uso terapêutico , Diclofenaco/uso terapêutico , Quimioterapia Combinada , Otite Média/tratamento farmacológicoRESUMO
Säo analisadas as diversas classificaçöes utilizadas no estudo da dismenorréia, fazendo-se consideraçöes sobre a etiopatogenia ainda discutível da dismenorréia primária, enfatizando o papel das prostaglandinas, bem como sua alta prevalência em mulheres jovens e nulíparas. Salienta-se que o diagnóstico é fundamentado em uma acurada anamnese e um completo exame físico. Em relaçäo ao tratamento a ser utilizado na dismenorréia secundária, afirma-se que varia, dependendo do fator orgânico responsável. Säo citadas as numerosas observaçöes sobre os vários tratamentos preconizados na dismenorréia primária, visando promover o alívio da dor menstrual, destacando o emprego dos agentes antiinflamatórios näo hormonais como terapêutica de eleiçäo. Analisa-se o uso do fentiazac fazendo algumas consideraçöes e conclui-se, dizendo da excelente tolerabilidade desse fármaco e da sua preferência em administrá-lo pela via retal a cada doze horas, iniciando com o aparecimento da sintomatologia, observando-se as suas contra-indicaçöes