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1.
Saúde Soc ; 23(3): 908-918, Jul-Sep/2014.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-725826

RESUMO

Este estudo objetivou analisar a percepção de gestores e profissionais da saúde sobre os determinantes para o declínio da mortalidade infantil nas últimas décadas, bem como os desafios para a continuidade da redução dos valores desse indicador em Londrina (PR). Foi realizado uma pesquisa qualitativa com análise de entrevistas de 38 gestores, profissionais de saúde e pesquisadores, selecionados pela técnica da bola de neve. Na visão dos entrevistados, os determinantes para a redução da mortalidade infantil foram melhorias das condições de vida e medidas implantadas por políticas públicas e ações setoriais e extrassetoriais. Os desafios atuais dizem respeito, principalmente, à qualificação da assistência pré-natal, à redução da gravidez na adolescência, à melhoria da atenção hospitalar ao recém-nascido prematuro, à prevenção da prematuridade e ao financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS). O aumento da proporção de mortes neonatais torna mais complexo e difícil reduzir a mortalidade infantil. Compreender as dificuldades e identificar os desafios, sob a percepção de gestores e profissionais da saúde, pode contribuir para o planejamento das ações necessárias para a melhoria da saúde das crianças menores de 1 ano e para a redução da mortalidade infantil...


This study aimed to analyze the perception of health managers and professionals of determinants for the decline in infant mortality over the last decades, as well as the challenges to keep on reducing the values of this indicator in Londrina, Paraná, Brazil. A qualitative research was conducted by analyzing the interviews of 38 managers, health professionals, and researchers, selected using the so-called snowball technique. According to respondents’ view, the determinants for reducing infant mortality were improvements in life conditions and measures implemented through public policies and sector and extra-sector actions. The current challenges are mainly related to providing a better prenatal care, reducing adolescent pregnancy, improving the hospital care provided to a premature newborn infant, prematurity prevention, and funding by the Brazilian National Health System. The increased proportion of neonatal deaths makes reducing infant mortality more complex and difficult. Understanding difficulties and identifying challenges, in the perception of health managers and professionals, may contribute to planning the actions needed to improve the health of children under 1 year of age and reduce infant mortality...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Condições Sociais , Gestão em Saúde , Mortalidade , Mortalidade Infantil , Pessoal de Saúde , Política Pública , Saúde Materno-Infantil , Sistema Único de Saúde , Fatores Socioeconômicos , Pesquisa Qualitativa
2.
Ciênc. cuid. saúde ; 6(2): 148-156, abr.-jun. 2007. tab
Artigo em Português | LILACS, BDENF | ID: lil-526058

RESUMO

O objetivo deste trabalho foi analisar o Programa de Vigilância do Recém-nascido de Londrina (PV), que priorizacrianças com maior risco de adoecer e morrer. A população de estudo foram as crianças nascidas vivas com critérios de risco, no período de janeiro a junho de 2005 e residentes nas áreas de abrangência de 20 unidades básicas de saúde (UBS) selecionadas, totalizando 423 crianças. Além disso, os enfermeiros coordenadores das UBS foram entrevistados. Para a identificação do perfil dos recém-nascidos de risco e do seu acompanhamento nas UBSs, utilizaram-se dados fornecidos às UBS pela Secretaria Municipal de Saúde, livros de registros e fichas de aprazamento das crianças. A prevalência de nascidos vivos de risco foi de 20,9%. Dentre as crianças de risco, 62,4% foram classificadas como de risco pelo baixo peso, 26,2% eram filhos de mães adolescentes, 12,0% eram prematuros, 5,7% sofreram asfixia neonatal e 4,3% das crianças foram consideradas de risco por critério médico. Estimou-se que 15,3% das crianças de risco não estavam sendo acompanhadas. Os resultados apontam que o PV possibilita a identificação, captação e acompanhamento das crianças de risco; todavia, os esforços devem ser concentrados na organização do serviço para a implementação adequada desse programa.


The goal of this work was to analyze the Londrina Newborn Monitoring Program (MP), which gives priority to babies at greater risk of illness and death. The analyzed subjects were children born alive but with risk criteria, between January and June 2005 and who resided around the selected Basic Health Units (BHU), totaling 423 children. In addition, the lead nurses who coordinate these BHUs were interviewed. To identify the newborns´ risk criteria and their monitoring at the BHUs, this study used data provided by the Londrina Department of Health, registry books and evaluation records. The prevalence of live-born babies at risk was 20.9%. Among the babies at risk, 62.4% were classified as at risk because of their low weight; 26.2% were born of teenagers mothers; 12.0% were premature babies; 5.7% suffered neonatal asphyxia and 4.3% were considered at risk by doctor's judgment. It was estimated that 15.3% of the babies at risk were not being monitored. The results indicate that the MP enables identification, attendance and monitoring of the babies at risk. However, these efforts must befocused on the organization of the service in order to better establish this program.


El objetivo de este trabajo fue analizar el Programa de Vigilancia del Recién Nacido de Londrina (PV) que tiene como punto principal los niños con mayor riesgo de adolecer y morir. La población de estudio fueran los niños que nacieron vivos con criterios de riesgo, en el periodo de enero a junio de 2005 y con domicilio en las áreas contenidas de 20 UBS seleccionadas, con total de 423 niños. Además, los enfermeros coordinadores de las UBS fueran entrevistados. Para la identificación del perfil de los recién nacidos de riesgo y del acompañamiento de los mismos en las UBS fueran utilizados los datos suministrados a las UBS por la Secretaría Municipal de la Salud, libros de registros y tarjetas de los niños atendidos por el PV. El predominio de nacidos vivos de riesgo fue de 20,9%. Entre los niños de riesgo 62,4% fueran clasificados como riesgo por el bajo peso, 26,2% eran hijos de madres adolescentes, 12% eran prematuros, 5,7% sufrieron anoxia neonatal y 4,3% dos niños fueran considerados de riesgo por criterio medico. Se estimó que el 15,3% de los niños de riesgo no estaban siendo acompañados en las UBS. Los resultados apuntan que el PV posibilita la identificación, captación y elacompañamiento de los niños de riesgo. Sin embargo, los esfuerzos deben ser concentrados en la organizacióndel servicio para implementación adecuada de ese programa.


Assuntos
Humanos , Recém-Nascido , Atenção Primária à Saúde , Grupos de Risco , Recém-Nascido
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