Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 6 de 6
Filtrar
1.
Brasília méd ; 43(1/4): 32-39, 2006. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-566736

RESUMO

Objetivo. Determinar a acurácia da histeroscopia diagnóstica ao exame da cavidade uterina e de anormalidades endometriais, com uso de exames histológicos como padrão. Métodos. Estudo retrospectivo de 812 mulheres com média de idade de 50,4 anos e mediana de 45 anos, nas quais a histeroscopia foi realizada, no Hospital de Base do Distrito Federal, em Brasília, durante o período de março de 2001 a abril de 2004. A acurácia da histeroscopia foi avaliada com base no diagnóstico estabelecido pelos exames histológicos. Foram calculados a sensibilidade, a especificidade, os valores preditivos positivos e negativos, acurácia e índice kappa. Foi usado o teste do qui-quadrado. Resultados. A sensibilidade da histeroscopia diagnóstica variou de 30 por cento a 87,6 por cento em dependência do tipo do endrométrio ou da doença, mais elevada quando se consideram pólipos (x2 = 82,8 e p menor 0,00005) e mais baixa em tumores fibróides submucosos (x2 = 7,4 e p menor 0,006). A especificidade variou de 27,3 por cento a 95,6 por cento em dependência dos achados à histeroscopia. É maior no câncer endometrial (x2 = 117,2 e p menor 0,00005) e menor quando se consideram todas as alterações da cavidade uterina e do endométrio. Houve moderada concordância entre a histeroscopia diagnóstica e os exames histológicos na avaliação câncer endometrial (k = 0,52). Conclusões. A histeroscopia diagnóstica é opção para avaliação direta da cavidade uterina e do endométrio com elevada taxa de sucesso no estabelecimento do diagnóstico. A melhor precisão da etiologia no diagnóstico de sangramento uterino anormal permite mais opções para o tratamento programado, assim reduzindo potencialmente o número de operações, particularmente em pacientes com útero anatomicamente normal. Entretanto, este estudo sugere que a biopsia com pinça do tipo saca-bocado de 3,5 mm pode falhar em diagnosticar alterações intra-uterinas focais benignas, mas ainda oferece material suficiente para diagnosticar câncer do endométrio.


To determine the accuracy of the diagnostic hysteroscopy, in the study of the uterine cavity and endometrial abnormalities, using histological exams as standard. Methods. Retrospective study of 812 women with mean age 50.4 years and median of 45 years, on whom DH was performed at Hospital de Base do Distrito Federal, in Brasilia, during the period from March 2001 to April 2004. The accuracy of the DH was evaluated on the basis of the diagnosis established by histological exams. Sensitivity, specificity, positive, negative predictive values, accuracy and kappa index were calculated. The chisquare test (x2) was used. Results. The sensibility of the diagnostic hysteroscopy varied from 30 percent to 87.6 percent depending on the type of endometrium or disease, higher when we consider polyps (x2 = 82.8 and p minor 0.00005) and lower in submucous fibroids (x2 = 7.4 and p minor 0.006). The specificity varied from 27.3 percent to 95.6 percent depending on the findings at hysteroscopy, higher in endometrial cancer (x2 = 117.2 and p minor 0.00005) and lower when all the alterations of the uterine cavity and the endometrium was considered. There was moderate agreement between diagnostic hysteroscopy and histological exams in the evaluation of the endometrial cancer (k = 0.52). Conclusions. The diagnostic hysteroscopy is an option for direct evaluation of the uterine cavity and endometrium, with high tax of success in the diagnostic clarification. The better precision in diagnosing the etiology of abnormal uterine bleed allows for increased options for targeted treatment, thus potentially reducing the number of surgeries, particularly in patients with anatomically normal uteri. However, this study suggests that an endometrial sampling with a clamp type biopsy punch of 3.5 mm fails to diagnose focal benign intrauterine alterations while still offering sufficient sample to diagnoses cancer of the endometrium.


Assuntos
Humanos , Feminino , Endométrio , Hemorragia Uterina , Histeroscopia/métodos , Ultrassonografia
2.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 26(4): 329-335, maio 2004. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-361206

RESUMO

A doença de Paget extramamária (DPE) é uma condição neoplásica incomum observada principalmente em áreas com numerosas glândulas apócrinas e écrinas. Na mulher é mais comum na vulva, embora possa ocorrer em outros locais. A doença de Paget vulvar (DPV) pode ser classificada em primária, de origem cutânea, e secundária, de origem extracutânea, com significado clínico e implicações prognosticas importantes. Clinicamente a DPV começa insidiosamente com prurido e sensação de queimação. A lesão surge como uma placa isolada com superfície eczematosa, eritematosa e descamativa. Relatamos o caso de uma paciente de 72 anos com lesão eritematosa em placa, levemente espessada, com áreas de erosão envolvendo os grandes e os pequenos lábios à direita e à esquerda, o clitóris, o púbis e as regiões perineal e perianal. A cirurgia realizada foi vulvectomia radical com linfadenectomia inguinal. O histopatológico revelou doença de Paget invasiva. Métodos imuno-histoquímicos mostraram células de Paget positivas para CEA, EMA e citoceratina pan. A patogênese e o diagnóstico da DPE são discutidos, assim como os diagnósticos diferenciais e as referências com métodos imuno-histoquímicos. A recidiva ocorre em 30 por cento dos casos, mesmo com o controle adequado da margem cirúrgica. A experiência com DPV é limitada e o seguimento é requerido, para excluir recidivas e o desenvolvimento de um câncer associado.


Assuntos
Humanos , Feminino , Idoso , Doença de Paget Extramamária/terapia
4.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 25(4): 283-288, maio 2003. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-346976

RESUMO

A neoplasia intra-epitelial vulvar grau III (NIV III) se manifesta de modo visível, portanto, acessível à biópsia e, por conseguinte, ao diagnóstico histológico. Há duas formas precursoras do câncer vulvar: a NIV associada ao papiloma vírus humano (HPV) e a NIV associada ao líquen simples crônico, hiperplasia de células escamosas e líquen escleroso, näo tratados. Porém, pode existir sobreposiçäo das duas formas. O termo papulose bowenóide, apesar de ser desencorajado, define uma das formas clínicas da NIV, que se apresenta como lesöes pigmentadas, verruciformes, papulares e múltiplas. A NIV III está associada com HPV em mais de 80 por cento dos casos e em 40 por cento das vezes, nota-se envolvimento perianal. O seu tratamento é muito difícil e pode ocorrer recorrência em qualquer tempo e por muitos anos. Embora näo exista tratamento padräo definido, os trabalhos apontam para a cirurgia, respeitando margem de segurança, como o mais adequado


Assuntos
Pessoa de Meia-Idade , Neoplasias do Ânus , Displasia do Colo do Útero , Neoplasias Vulvares , Fatores de Risco , Neoplasias Vulvares
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA