RESUMO
[{"text": "Locating occupational therapy within gendered and racialized systems of power, the authors consider\r\nthe intersectional nature of critical disability studies discourse and the need for occupational therapy to incorporate such values into practice. This article discusses ways in which occupational therapy as a profession and individual therapists can align with or resist the economic determination which has come to dominate medical systems. It considers some of the political background to the history of the profession and its relationship with power. This positioning of the profession is explored against the impact of neoliberal economic policy on health, rights, service delivery and disability, and against some key issues, the pressure of ageing populations and the positon of occupational therapists as women professionals. Current policies present a critical challenge to central occupational therapy tenets. Occupational therapists may find themselves working both in alliance with disabled people and disability activists, and against them.", "_i": "en"}, {"text": "Localizando a terapia ocupacional dentro de seu gênero e radicalizando os sistemas de poder, os autores consideram a natureza interseccional do discurso de estudos de deficiência crítica e a necessidade da terapia ocupacional incorporar tais valores no interior de sua prática. Este artigo discute maneiras pelas quais a terapia ocupacional como uma profissão e os terapeutas ocupacionais individualmente podem alinhar-se ou resistir à determinação econômica que passou a dominar os sistemas de saúde. Considera-se alguns dos antecedentes políticos da história da profissão e sua relação com o poder. Este posicionamento da profissão é explorado contra o impacto da política econômica neoliberal sobre a saúde, os direitos, a prestação de serviços e a deficiência, e contra algumas questões-chave, como a pressão pelo envelhecimento da população e a posição de terapeutas ocupacionais como profissão de mulheres. As políticas atuais apresentam um desafio crítico aos princípios centrais da terapia ocupacional. Terapeutas ocupacionais podem encontrar-se trabalhando tanto em aliança com as pessoas com deficiência e militantes deste campo como contra eles.", "_i": "pt"}]
RESUMO
This article considers the occupational performance of cultural participation, specifically that of the author's personal experience of being a "worker writer" and grassroots activist in the Federation of Worker Writers and Community Publishers (FWWCP). The FWWCP was a UK based organisation made up of co-operative publishers, history, literacy and writing workshops which produced narratives and other forms of writing about ordinary people's experiences of everyday life in contemporary Britain. The author relates these experiences to occupational therapy's concern with the meaning of occupation, and uses heuristic methods to reflect on the connections between this form of community activism through cultural activity and occupational concepts. The paper explores issues of the representation of social class and political consciousness which have not been visible in the professional discourse on occupation. It concludes that there is a strong case for the exploration of autobiographical and community writing in developing understanding of the cultural basis of occupation.
Este artigo discute a performance ocupacional de participação cultural, especificamente a partir da experiência pessoal do autor em ser um "escritor trabalhador" e ativista de base na Federação de Trabalhadores Escritores e Editores Comunitários (FWWCP). A FWWCP era uma organização sediada no Reino Unido que realizava edições cooperativos, histórias, alfabetização e oficinas de escrita, que produziram narrativas e outras formas de escrita sobre experiências da vida cotidiana na Grã-Bretanha contemporânea. O autor relaciona essas experiências com a preocupação da terapia ocupacional sobre o significado da ocupação e utiliza métodos heurísticos para refletir sobre as conexões entre essa forma de ativismo comunitário, através da atividade cultural, e os conceitos de ocupação. O artigo explora as questões da representação de classe social e de consciência política que não têm sido visíveis no discurso profissional em ocupação e conclui que existe um forte argumento para a exploração de escrita autobiográfica e escrita em comunidade no desenvolvimento da compreensão sobre a base cultural da ocupação.