RESUMO
O objetivo deste trabalho é apresentar uma revisão de literatura que foi realizada sobre a utilização do laser de baixa intensidade na periodontia, destacando o que de mais atual tem sido relatado pelas pesquisas feitas até agora. A intenção é contribuir para a sua utilização por periodontistas em suas clínicas. Os artigos revisados mostraram que a laserterapia de diodo contribui para que haja uma redução bacteriana e do sangramento nas bolsas periodontais. A ação biomoduladora gerada por esse laser acelera a reparação dos tecidos periodontais. Além disso, pesquisas mostraram que é possível obter uma ação antiinflamatória e analgésica provocada pela aplicação do laser de baixa potência, respectivamente, por aumentar a degranulação dos mastócitos e por inibir a ciclooxigenase, não convertendo, assim, o ácido araquidônico em prostaglandina. O laser se mostrou eficaz também na detecção de cálculo subgengival e na redução da hipersensibilidade dentinária desenvolvida após a raspagem. Foi também observado aumento na proliferação dos fibroblastos após a aplicação do laser de baixa potência, o que pode trazer benefícios à terapia periodontal regenerativa. É possível concluir, portanto, que o laser de baixa potência pode ser usado no dia-a-dia do consultório, associado à terapia básica convencional.