RESUMO
O objetivo do presente estudo foi comparara adaptação marginal entre membranas não-absorvíveis de politetrafluoretileno expandido e absorvíveis de copolímeros ácido e glicólico. Foram selecionados aleatoriamente 50 primeiros molares superiores e 50 inferiores com características morfológicas intactas. A coroa dos dentes foi seccionada seguindo um plano transversal ao longo eixo do dente ao nível da junção cemento-esmalte (JCE). Uma membrana não-absorvivel foi adaptada nesta posição e o procedimento foi repetido com a membrana absorvível.O espaço entre a membrana e o tronco radicular foi medido com estereomicroscopio. Foi utilizado o Teste das Diferenças de Proporção, para comparar as proporções de adaptação marginal das membranas, e o Teste Qui-Quadrado, para compararas áreas entre a membrana e a su-perfície do dente, com nível de significância de 5%. A média de falha na adaptação foi significativamente diferente de zero para as duas membranas em todas as faces avaliadas (p<0.05). A membrana não-absorvível obteve melhor desempenho que a membrana absorvível, com completa adaptação em 57, l % das faces mesiais dos molares superiores. Nos molares superiores, houve um percentual de adaptação significativamente maior que nos inferiores. Portanto, dentro dos limites deste estudo, a membrana não-absorvível mostrou melhor adaptação sobre a superfície radicular que a membrana absorvível, posicionada ao nível da JCE.