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Epidemiol. serv. saúde ; 24(2): 287-296, Apr-Jun/2015. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-751915

RESUMO

OBJETIVO: Descrever a prevalência de problemas crônicos de coluna e de distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT) autorreferidos em adultos brasileiros, segundo variáveis sociodemográficas. MÉTODOS: estudo descritivo com 60.202 indivíduos ≥18 anos incluídos na Pesquisa Nacional de Saúde 2013; foram estimadas prevalências e intervalos de confiança (IC95 por cento). RESULTADOS: a prevalência de problema crônico de coluna foi de 18,5 por cento (IC95 por cento: 17,8-19,1), maior em mulheres (21,1 por cento; IC95 por cento: 20,2-21,9), indivíduos com baixa escolaridade (24,6 por cento; IC95 por cento: 23,5-25,6) e residentes na região Sul (23,3 por cento; IC95 por cento: 21,6-25,1); dos que referiram problema de coluna, 16,4 por cento (IC95 por cento: 15,2-17,6) relataram possuir grau intenso/muito intenso de limitações nas atividades habituais, principalmente na área rural (20,3 por cento; IC95 por cento: 17,5-23,0); a prevalência de DORT foi de 2,4 por cento (IC95 por cento: 2,2-2,7), superior entre mulheres (3,3 por cento; IC95 por cento: 2,9-3,7) e indivíduos com Ensino Superior (3,8; IC95 por cento: 3,0-4,7), e mais baixa no Norte (0,7 por cento; IC95 por cento: 0,5-1,0). CONCLUSÃO: a prevalência de problema crônico de coluna foi elevada mas a prevalência de DORT, baixa, possivelmente indicando falta deste diagnóstico.


OBJECTIVE: To describe the prevalence of self-reported chronic spine complaints and work-related musculoskeletal disorders (WMSDs) in Brazilian adults, according to sociodemographic variables. METHODS: this was a descriptive study using National Health Survey data (2013) on 60,202 adults. Prevalence rates and confidence intervals (95 por cento CI) were estimated. RESULTS: 18.5 per cent of adults reported chronic spine complaints (95 per cent CI:17.8-19.1); complaints were higher among women (21.1 per cent; 95 per cent CI:20.2-21.9), individuals with less schooling (24.6 per cent; 95 per cent CI:23.5-25.6), and those resident in Southern Brazil (23,3 per cent; 95 per cent CI: 21.6-25.1). 16.4 per cent (95 per cent CI: 15.2-17.6) of those reporting spine complaints stated having a high/very high degree of limitations in performing everyday activities, especially in rural areas (20.3 per cent; 95 per cent CI:17.5-23.0). WMSDs were reported by 2.4 per cent of adults (95 per cent CI:2.2-2.7) and were higher in women (3.3 per cent; 95 per cent CI:2.9-3.7) and individuals with university level education (3.8 per cent; 95 per cent CI:3.0-4.7), while lower prevalence was observed in Northern Brazil (0.7 per cent; 95 per cent CI:0.5-1.0). CONCLUSION: chronic spine complaint prevalence was high; although WMSD prevalence was low, possibly indicating lack of diagnosis of this condition.


OBJETIVO: Describir la prevalencia de problemas crónicos de la columna vertebral y trastornos musculoesqueléticos relacionados con el trabajo (TMERT) autorreferidos en adultos de Brasil, según variables sociodemográficas. MÉTODOS: estudio descriptivo con 60.202 individuos ≥18 años incluidos en la Encuesta Nacional de Salud 2013; se estimaron prevalencias e intervalos de confianza (IC95 por ciento). RESULTADOS: Del total de la muestra, un 18,5 por ciento (IC95 por ciento: 17,8-19,1) tiene problemas crónicos en la columna vertebral. Con mayor prevalencia en mujeres (21,1 por ciento; IC95 por ciento: 20,2-21,9), individuos con bajo nivel de escolaridad (24,6 por ciento; IC95 por ciento: 23,5-25,6) y residentes en la región Sur (23,3 por ciento; IC95 por ciento: 21,6-25,1). Un 16,4 por ciento (IC95 por ciento: 15,2-17,6) informó un grado de limitación en las actividades de la vida diaria intenso o muy intenso, siendo mayor en el área rural (20,3 por ciento; IC95 por ciento: 17,5-23,0). Los TME se informaron en un 2,4 por ciento (IC95 por ciento: 2,2-2,7), más en mujeres (3,3 por ciento; IC95 por ciento: 2,9-3,7), individuos con educación superior (3,8 por ciento; IC95 por ciento: 3,0-4,7) y menos en el Norte (0,7 por ciento; IC95 por ciento: 0,5-1,0). CONCLUSIÓN: la prevalencia de problemas crónicos de la columna vertebral fue alta, pero la de TME fue baja, lo que, posiblemente, indica la falta de diagnóstico de esta enfermedad.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Doenças da Coluna Vertebral/epidemiologia , Transtornos Traumáticos Cumulativos/epidemiologia , Epidemiologia Descritiva , Inquéritos Epidemiológicos/métodos
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