Body size responses to land use in stream fish: the importance of different metrics and functional groups

Body size influences the effect of individuals and assemblages on ecosystem functioning and defines how they respond to ecosystem changes. We evaluated how body size structure of fish assemblages and functional groups respond to human modifications at catchment, riparian and local scales in 40 streams of the Pampa grasslands, southern Brazil. To describe body size structure, we calculated the mean, coefficient of variation, skewness, and kurtosis, using individual biomass data for the entire fish assemblages and separately by functional group. The results suggested that body size response depends on body size metrics, functional group, and the spatial scale of land use. From 11 functional groups, only five showed a clear response to land use. In general, most functional groups had a higher concentration of small sizes (left-skewed) in response to increased land use measured at distinct spatial scales (local, riparian, and catchment), and a greater concentration of sizes in a narrow and central distribution (higher kurtosis). However, the responses were complex and varied between the functional groups. We conclude that considering ecomorphological and trophic features separately by functional group and assessing multiple body size metrics contributed greatly to detecting the influence of land use on fish body size.(AU)

O tamanho corporal influencia o efeito de indivíduos e assembleias no funcionamento dos ecossistemas e define como estes respondem à alterações ambientais. Investigamos como a estrutura do tamanho corporal de assembleias e grupos funcionais de peixes responde ao uso da terra quantificado em três escalas espaciais (sub-bacia, ripária e local), em 40 riachos do Pampa, sul do Brasil. Para tanto, calculamos média, coeficiente de variação, assimetria e kurtose usando biomassa individual em nível de assembleia e grupo funcional. As respostas do tamanho corporal dependeram da métrica utilizada, do grupo funcional e da escala de uso da terra. Entre os 11 grupos funcionais identificados, apenas cinco mostraram uma resposta clara ao uso da terra. Em geral, a maioria dos grupos mostrou uma assimetria na distribuição em favor de menores tamanhos corporais e uma concentração de tamanhos em uma distribuição estreita e central (alta kurtose) em resposta ao uso da terra quantificado nas três escalas espaciais. Entretanto, as respostas foram complexas e variaram entre grupos funcionais. A consideração de atributos ecomorfológicos e tróficos separadamente por grupo funcional e a avaliação de múltiplas métricas contribuem de forma importante para detectar a influência do uso da terra no tamanho corporal de peixes.(AU)

Histórico ambiental: desastres ambientais e o despertarde um novo pensamento / Environmental history: environmental disasters and the awakening of a new thinking

A Revolução Industrial ocorrida no final do século XVIII foi ponto de partida para grandes mudanças no planeta. Como consequência da alteração das atividades produtivas, anos depois, desastres ambientais ocorreram causando milhares de mortes e chamando atenção, a partir do final da década de 1960, para a necessidade de reformas no sistema produtivo e de consumo. Através de uma revisão bibliográfica, este trabalho se propôs a discorrer a respeito desses desastres ambientais, suas causas e consequências, tais como o desencadeamento da movimentação mundial em termos de percepção das questões ambientais. Tal movimentação deu origem às conferências realizadas por entidades e chefes de Estado, com vistas a encontrar uma forma de conciliar a economia com a conservação do meio ambiente, para a manutenção do equilíbrio dos ecossistemas, e na busca da garantia de qualidade da saúde da população mundial. Através de cinquenta anos de história relatada ao longo do texto, chega-se à atualidade com mudanças significativas no que tange à questão ambiental, tida ainda, atualmente, como um obstáculo para o crescimento econômico, apesar dos contínuos esforços dedicados à mudança desse paradigma.(AU)

The Industrial Revolution of the late eighteenth century heralded great changes for the planet. As a result, years later, environmental disasters caused thousands of deaths and, from the end of the 1960s, called attention to the need for reforms in the industrial system of production and consumption. Through a review of available bibliography, this paper describes such environmental disasters, which triggered a worldwide movement of environmental awareness, giving rise to conferences held by private organizations and governments to find a way to reconcile the economy with the conservation of the environment, maintain the balance of ecosystems, and ensure that people's health is not impaired by unsustainable production and consumption systems. After describing fifty years of history, we arrive at the present time with significant changes and also a certain complacency with respect to environmental issues, which are still seen as obstacles to economic growth, despite continued efforts to change this paradigm.(AU)