RESUMO
O ácido oléico (AO) tem sido utilizado experimentalmente, devido a suas açöes direta e indireta sobre o tecido pulmonar, como modelo de embolia gordurosa e de síndrome da angústia respiratória aguda (SARA). O objetivo deste trabalho foi estudar as alteraçöes morfológicas agudas e crônicas causadas nos pulmöes pela injeçäo intravenosa de AO em ratos. Ratos machos da linhagem Wistar foram injetados com 0,05ml de AO e grupos de cinco animais foram sacrificados 2, 24, 48 horas, 5, 10, 30 e 90 dias após a injeçäo. Os estudos de microscopia óptica revelaram edema alveolar difuso, focos de hemorragia intra-alveolar e focos de necrose isquêmica de 2 a 48 horas após a injeçäo. Nesse período, a microscopia eletrônica mostrou grave compromentimento endotelial e lesäo de pneumócitos do tipo II. A partir do 5§dia após a injeçäo, observou-se resoluçäo dessas lesöes com discretas seqüelas morfológicas. Os pulmöes dos ratos sacrificados nos 30§ e 90§ dias eram iguais aos dos grupos-controles. Este modelo permite a sobrevivência dos animais, sendo adequado para estudos de embolia gordurosa e de SARA.
Assuntos
Animais , Ratos , Embolia Gordurosa , Ácidos Oleicos , Síndrome do Desconforto RespiratórioRESUMO
Relatos da literatura sugerem que os programas de reabilitaçäo respiratória melhoram a tolerância ao exercicio, a capacidade para realizar tarefas da vida diária e a qualidade de vida de pacientes com DPOC. Neste trabalho apresentamos a nossa experiência com um programa multiprofissional de reabilitaçäo respiratória em seis pacientes com DPOC grave (VEF1// do previsto = 32,0 ñ 7,2//). Após avaliaçäo inicial, que incluiu radiografia de tórax, provas de funçäo pulmonar, teste ergométrico, distäncia caminhada em seis minutos e perfil de dispnéia, os pacientes participaram do programa de reabilitaçäo durante 16 semanas, com duas sessöes semanais de uma hora, supervisionado por pneumologista e orientado por fisioterapeuta e professor de educaçäo física. Ao final do estudo näo observamos diferença estatística nos parâmetros estudados, mas houve tendência a melhora observada por aumento da distância caminhada em seis minutos e diminuiçäo do escore de dispnéia. Embora näo-conclusivos, os dados suerem que pacientes com DPOC grave, quando submetidos a programa de reabilitaçäo respiratória, podem ser beneficiados quanto ao aumento da tolerância ao exercício e à sensaçäo de dispnéia